
Faz horas que minha mãe, que já chegou aos 83 anos, tem falado neste assunto constantemente e por isso mesmo, tenho dito a ela para que fique quieta no seu lugar e não tente furar fila, existem outras pessoas com mais prioridade do que ela.
Tenho também comentado com amigos, que considero a religião uma coisa que conforta às pessoas que nela crê e acreditam na vida após a morte, coisa que eu com meu ceticismo prego ao contrário.
O catolicismo, como bem diz a palavra, um conjunto dos dogmas, preceitos e rituais da Igreja Católica, com seus princípios morais de uma crença milenar, para explicar uma coisa que não sabia explicar e que faltavam provas para seus ensinamentos ao povo, passou a pregar a existência de uma outra vida após a morte, só que esta vida dividia-se em duas situações, o Bem e o Mal, o Céu e o Inferno, sim, isto agora porque há bem pouco tempo tinha uma situação intermediaria, o Purgatório.
O Purgatório para a Igreja Católica era uma especie de UTI-Intermediaria, onde ficavam se purificando as almas que, não merecendo o Inferno, não podiam, contudo, entrar no Céu sem expiarem a culpa. Nunca entendi bem esta culpa, ainda bem que o Purgatório foi excluído da lista, o que prova a sua não existência, ficando mais fácil trabalhar somente com o Céu e com o Inferno.
Crer em uma Vida Após a Morte, leva aos que nela crêem desejar a morte para assim deixar esta vida e da outra fazer parte.
Com esta conversa, tentei mostrar a minha mãe, que não existe Vida Após a Morte, logo que ela fique tranquila na dela. Devemos aproveitar tudo que podemos nesta vida, que é a única e este é o período que decorre desde o nosso nascimento até à morte, temos que ter um comportamento exemplar, para que nossos filhos, nosso netos e aqueles que dependem de nós, tome como correto e modelo de vida. Isto é a Vida Eterna, nossos ensinamentos nossos modelos.
Mas por outro lado tem aqules que, de uma maneira mais científica dizem assim:
Sem dúvida, um assunto que merece a atenção de todos nós que vivemos uma vida tão agitada e cheia de compromissos, que não nos permite pensar que exista algo tão real em algum outro lado da nossa existência ou do mundo em que vivemos
O relato, que mais parece ser o de um religioso descrevendo uma vida espiritual, é na verdade, um pequeno trecho do livro do neurocirurgião americano Eben Alexander.