tag:blogger.com,1999:blog-72075026908136259452024-03-19T04:21:02.275-07:00Blog do Dirceo StonaBlog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.comBlogger28125truetag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-52508386016940192562021-11-03T07:21:00.001-07:002021-11-03T07:21:25.952-07:00<p> </p><p><span style="font-family: Helvetica;"><b><span style="color: #ffa400; font-size: medium;">O Direito de Sonhar</span></b></span></p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;"><br /></p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWfmqKWR2vJ-vXC3tNRldmhBRHP6dJl5wQaWEpzBKn3pybkNr1BN3B1k3fdH9FqUYlzZtkKx2RTXmCHz1fNI1P-vvpiYVFsaPGW_b0p8ZOcxMDviWJ2NKVZWIGEGEPjcKBK6l-MHqydOU/s2895/IMG_4719.HEIC" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2895" data-original-width="2361" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWfmqKWR2vJ-vXC3tNRldmhBRHP6dJl5wQaWEpzBKn3pybkNr1BN3B1k3fdH9FqUYlzZtkKx2RTXmCHz1fNI1P-vvpiYVFsaPGW_b0p8ZOcxMDviWJ2NKVZWIGEGEPjcKBK6l-MHqydOU/s320/IMG_4719.HEIC" width="261" /></a></div><br /> <span> </span>A Festa da noite. Festa que amanhece na fria madrugada de uma linda segunda-feira, na cidade que não sabe onde fica, dos amigos que foram puras imagens soltas no mundo que fez parte de um passado sem presente. Tudo é surpresa, até mesmo uma mulher que esqueceu, na vertigem de amores mal resolvidos, o calor da cama sem o abraço e sem quem esteve o tempo todo deitado ao seu lado, sem lhe dar carinho, com a pegada firme do macho que faz a fêmea tremer. Essa festa acabou.<p></p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;"><br /></p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: 12px;"> </span><span style="font-size: 12px;"> </span>De repente, ela, que usou uma minissaia na balada toda, perguntava-se por se perguntar, fazendo de conta para si mesma que não sabia, onde esteve naquela madrugada fria e quem seria ela? Em que espaço imaginário seus sonhos a levaram aviver, segundo seu cheiro de menina/mulher misturado ao de narcóticos e fantasmas?</p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;"><br /></p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: 12px;"> </span><span style="font-size: 12px;"> <span style="font-size: small;"> </span></span>Jogou fora a bolsa Louis Vuitton, presente de uma ex-namorada socialite. O acessório lhe perturbou o tempo todo e já não havia mais nada o que guardar nela. Tudo que tinha, perdeu entre amigos e amigas que a fizeram sonhar, em cada ponto da encruzilhada que não soube qual dos caminhos seguir. A participação frenética da DJ toda estilosa, com um decotão generoso, fone de ouvido cheio de brilho, bem ao estilo Rihanna de ser, terminou. Todos na pista pediam bis. Aprenderam as coreografias da dança. Queriam mais. A plateia mostrava, em pares, como mexer o corpo. Desciam até o chão e subiam devagarinho, era o que a DJ gritava: “Girem uma vez, depois mais uma...”. Era isso que a moça da madrugada lembrava. Esse universo que a rodeou e se revelou permeável a todos os tipos de meditações, criaram ideias fantasiosas, devaneios regulares em uníssono com a solidão. Ela é um mundo imenso no cenário de todo o passado.</p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;"><br /></p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: 12px;"> </span><span style="font-size: 12px;"> </span>Sempre uma cama diferente. Como se fosse uma prostituta, vagabundos, bandidos, homens que deram o seu amor sem nada esperar, receberam em troca apenas o sexo prometido. Ela, com os cabelos vermelhos e lindos cílios, abrilhantados com lantejoulas, sumiu sem ter dito para onde iria. Perdeu um sapato. Sapato que fazia calo em seu delicado pé. Por que manter um sapato que faz calo? Atirou a bolsa na rua para ver se outra puta a encontraria e a usaria. Na avenida, estudantes, trabalhadores, carolas e demais curiosos queriam saber de quem seriam aqueles apetrechos de festa perdidos na calçada. Seria de uma virgem ou donzela? Claro que não. Um sapato e uma bolsa? Não, não podia ser de um travesti... O tamanho do pé não era o de uma <i>Drag queen</i>.</p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;"><br /></p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;"><span> </span><span> </span>A menina que ama a lua, que nunca ninguém ficou sabendo quem era, sumiu.</p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-size: 12px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px;"><br /></p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: 12px;"> </span><span style="font-size: 12px;"> <span style="font-size: small;"> Outra casa. Outro lar ou outra casa? Não sei, mas nessas caminhadas há uma contradição. Assim como se encontram sapa</span></span>to e bolsa jogados fora, também se encontram flores. Um baú. Um gato sobre almofadas. Antinomias que formam o rico palco de sonhos, onde nem mesmo as flores permanecem como apareceram no primeiro momento. Ora são orquídeas. Ora simples rosas amarelas. Vidas são vidas. Amores, sei lá. Quem teria deixado a orquídea, a rosa? Também as flores, metamorfoseadas em mulheres, merecem carinho. Querem regar-se com amor, germinar sob o calor da mão que aperta as nádegas nuas sobre a cama. Rosas, orquídeas, flor de Liz, de manacá da serra. Toda flor, como todo corpo, pede a tepidez de outro corpo. Eis o direito de sonhar, como diria Gaston Bachelard. Todos carregam fantasias que, no inconsciente, transformam-se em alegorias oníricas.</p><span><a name='more'></a></span><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">Publicado 02 de novembro de 2021</span></p><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: right;"><span style="color: #ffa400;"><b>Coletânea O Amor Não se lê</b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyZau0StyhoZs06_eFIQEIByKkxteFeo3iqk9nm75RbjrJa8sAsTtZFV-rcOQuaHgyPsEfbWEHt77U9LPuEQXBa0gIvhY1Wii7a28My9xrChZcrD5DYGYNyuPlAaticodOGik001PPpqw/s828/709ECDC5-B785-408E-97E9-E382A733CFC8_1_201_a.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="813" data-original-width="828" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyZau0StyhoZs06_eFIQEIByKkxteFeo3iqk9nm75RbjrJa8sAsTtZFV-rcOQuaHgyPsEfbWEHt77U9LPuEQXBa0gIvhY1Wii7a28My9xrChZcrD5DYGYNyuPlAaticodOGik001PPpqw/w179-h176/709ECDC5-B785-408E-97E9-E382A733CFC8_1_201_a.jpeg" width="179" /></a></div><br /><p class="p1" style="font-family: Helvetica; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: right;"><br /></p>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-90737125139910840622021-03-12T06:56:00.009-08:002021-11-03T07:22:59.999-07:00ENCONTRO COM BORGES<p><span style="font-family: helvetica; font-size: large; text-align: justify;">Dia vinte e quatro de agosto de 2020, na Avenida Princesa Isabel, chovia muito. Era noite de futebol. Times, com torcidas fanáticas, disputavam o primeiro jogo decisivo do Campeonato Regional do Rio Grande do Sul, paralisado há mais de oito meses, devido à pandemia que abateu o mundo e a vida de aproximadamente 800.000 seres humanos</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">As ruas da cidade estavam vazias, mas não era em razão da chuva fria. As ações governamentais agiam como se estivesse dado o toque de recolher devido à preocupação com o alastramento de um vírus que iniciou em Wuhan, cidade chinesa com 11 milhões de habitantes, chamado de COVID-19. Pessoas, enfurnadas nos lares, seguiam as recomendações difundidas para manter o distanciamento controlado. Só faltavam as teletelas (1984, de George Orwell). Tudo isso remetia às distopias literárias, no entanto, tratava-se de uma realidade vigiada e repleta de restrições. </span></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Estou cansado. Na minha cabeça, um desfile de escritores. Eles disputam o lugar pelo direito da inspiração na escrita que farei e que terá exegese. Penso. Interpretação de que obra, se ainda o ou os protagonistas não chegaram? Esqueço-me de tudo. O relógio da parede marca 23h. O jogo já terminou. Não sei quem ganhou. Não vai ser esse o assunto da crônica ou do conto. Pouco importa se ele será uma narrativa curta, para ser classificado como conto, ou se usarei fatos do dia a dia para elaborar uma crônica. O futebol que acabou? Não. Resolvido. Vais ser uma narrativa. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Ao entrar no quarto todo desarrumado, a lâmpada do abajur não acendeu. Pretexto para não continuar as leituras. Sobre a mesa de cabeceira, livros sortidos. Livros que li e outros que estava lendo. Machado de Assis sorria para mim com a Missa do Galo, O Espelho, O Caso da Vara. Contos clássicos. Fiódor Dostoiévski me convidava a mergulhar em Noites Brancas. Não estava nem aí para as burocracias que Liev Tolstói, em A Morte de Ivan Ilitch, queria me apresentar. Para completar, outras folhas soltas de Jorge Luis Borges que, naquele dia, estaria, se vivo, completando 121 anos. </span></div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">O sono toma conta de mim. Os olhos não se aguentam abertos. Logo me vejo no meio de uma rua que conheço, onde tem uma casa amarela que já foi vermelha algum dia. Na porta dessas casas, caixas de livros, com páginas amareladas, amarrotadas e corroídas pelo tempo completavam o cenário que não me deixava de ser familiar. Continuei a flutuar nos sonhos. Aquelas casas seriam livrarias ou os famosos cafés de Buenos Aires? Sim, estou na Avenida 25 de Mayo. Entrei. Reconheço as paredes forradas com madeira até o teto e os quadros antigos. Café Tortoni, um dos mais tradicionais da capital argentina. A luz ainda era amarelada, mantendo a memória da boêmia que tem viva em seus bares e confeitarias. Comecei a escutar um tango, era o A Media Luz (Corrientes tres cuatro ocho, um telefón que contesta, vejos tangos de mi flor, Y un gato de porcelana..). No lado direito do salão, ao fundo, Jorge Luis Borges, Carlos Gardel e Alfonsina Storni tomavam um vinho e comentavam a vida portenha. Na minha pasta, vários dos contos de Borges: O Aleph, A biblioteca de Babel, O outro, Funes el memorioso, A memória de Shakespeare. Obras que englobam as características regionalistas, que marcaram um tempo em que o tango pertencia às classes baixas e fazia eco às facadas em Palermo. Outra vertente, que mantinha a categoria crítica, o escritor analisava escritores inventados de livros que falavam de outros livros. No fim, Borges passou pela esfera Universal, abordando assuntos filosóficos em torno de Deus e as Suas criações. </span></div></div><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Um escritor sabe quando escreve um texto de qualidade: tem noção se é bom ou se é ruim. Fui mostrar para Borges os ensaios que tinha rascunhado, quando me veio à cabeça uma passagem do Aleph, em que Carlos Argentino queria a aprovação de Borges nos poemas com fraseados bilíngues, sem rima e com três alusões eruditas à Odisseia, de Ulisses. Certifiquei-me de que não me confundiria com o oponente. Não queria receber a mesma hostilidade destinada a Carlos, já que Borges testemunhou as cartas obscenas dirigidas a ele por Beatriz, mulher que o encantou, mas que, nessa rivalidade, ficou em desvantagem. Aproximei-me e, em sussurro, segredei que queria, eu, um sonhador, que Borges fizesse uma apreciação crítica de meus escritos. Com a voz calma e rouca, ele respondeu: — Eu posso. Os textos são seus?</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Os olhos procuraram palavras. Cada frase era perfeita, mas as sentenças, as ideias não tinham brilho, coisas que um escritor tem que usar para inebriar o leitor. Cada comentário de Borges fazia com que me apequenasse, Paulo, Nádia, Susana e todos os meus colegas da Oficina de produção psicanalítica e literária estavam no Café Torloni, e ouviram o fechamento da análise:</span></div><div><br /></div><div><span style="white-space: pre;"> </span><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">— “Preciso anotar seu nome”, pediu uma folha para a Alfonsina e completou: “Esse é o livro mais estranho que já vi. Três capítulos impressos! E o resto todo em branco”.</span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></div><div><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Acordei sobressaltado, o coração palpitava, a cama estava molhada de suor. Despertei a minha mulher, que sempre leu meus textos, fazendo as correções que fossem necessárias e disse: — “Ainda bem que foi um sonho. Alcança-me um copo d`agua”.</span></div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Ek8I32gTkbr69_bDgQ3fuJm2NbkncTU49GMnv4jhyRVBch9J7CdbjZHdG_odhIdNOIZcwCVCu-xyu622CUWXA8muAb4y14skrG6hA24zYyJS9bFIv0AvkurQiZpHqzV4mVoiXzs6Y6k/s2048/12EE3746-07AD-43AC-BC87-F459D110B8D2_1_201_a.heic" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1921" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Ek8I32gTkbr69_bDgQ3fuJm2NbkncTU49GMnv4jhyRVBch9J7CdbjZHdG_odhIdNOIZcwCVCu-xyu622CUWXA8muAb4y14skrG6hA24zYyJS9bFIv0AvkurQiZpHqzV4mVoiXzs6Y6k/s320/12EE3746-07AD-43AC-BC87-F459D110B8D2_1_201_a.heic" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Publicado na Coletânea IMORTAIS IV, <br />da Editora<br />Alternativa em fevereiro de 2021</span><br />https://www.editoralternativa.com/product-page/colet%C3%A2nea-imortais-iv</td></tr></tbody></table><div style="text-align: right;"><br /></div><div><br /></div></div>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-4768701697624691832021-01-11T09:21:00.004-08:002021-01-11T09:48:03.276-08:00 Dois Mundos<p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span style="color: #7f7f7f;"><span>Existem seguidores de Maomé, de Buda, de Jiangshi. Também há os adoradores de Orixás, de Jó </span></span><span style="color: #7f7f7f;">e até de Qohélet. O maior número está no grupo dos devotos de Deus, que chamarei de Senhor. É </span><span style="color: #7f7f7f;">Ele o dirigente de Yggdrasil, um sistema cujos frutos têm o poder de curar qualquer doença e até </span><span style="color: #7f7f7f;">mesmo de salvar quem está à beira da morte.</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>O Senhor já havia, em outra circunstância, castigado Adão e Eva. Foram expulsos do Éden, visto </span><span>que Eva, seduzida pela serpente, provou da árvore proibida o fruto. Nasceu aí o desapontamento do </span><span>Senhor e, também, o pecado e a desobediência. Ele malogrou na tentativa de se fazer temido. Usou, </span><span>como retaliação, a água para forçá-los a serem fiéis às doutrinas e aos Seus dogmas. Pediu para </span><span>Moisés divulgar quais seriam as leis, escritas nas tábuas velhas que tinha, porque, na época, não </span><span>havia </span><span class="s1" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">Internet </span><span>e nem televisão. Chamou Aarão e ordenou:</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p2" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><i><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>Aarão, não conte à Mirian e nem ao seu irmão, pois ele já falhou comigo quando Eu pedi que l</span><span>ibertasse o povo de Israel. Até hoje brigam por Moisés não ter conduzido as negociações como </span><span>deveria e, além do mais, a tua irmã vai contar para as amigas. Preste atenção: dentro de quarenta </span><span>dias vai começar a chover e um grande dilúvio varrerá da terra os males. Para isso, tens que falar </span><span>com o Noé, um carpinteiro, filho do Lameque, para que construa uma Arca e nela leve um casal de </span><span>cada espécie.</span></span></i></p><p class="p2" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>Aarão, assustado como sempre, conhecedor da maneira rude do seu Senhor, foi e contratou uma </span><span>equipe de engenheiros, que passavam de reunião em reunião trocando mensagens entre si, até que, </span><span>em certo momento, para que o projeto encomendado fosse mais perfeito, resolveram conferir os </span><span>currículos dos que estavam trabalhando. Ao analisarem o perfil de Noé, verificaram que ele não tinha </span><span>curso superior e, de posse disso, ordenaram ao Chefe do RH que o demitisse. Assim foi feito.</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>Passaram-se quarenta dias e a Arca não ficou pronta. Mesmo que insistissem com o Senhor para </span><span>alterar a data final do detalhamento e execução do trabalho, não houve novo prazo. De repente, </span><span>avistaram ao longe um barco em proporções colossais. </span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span> </span>Aarão, perplexo, perguntou:</span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">- O que é aquele vulto que passa lá?</span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">Responderam em uníssono:</span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">- É o Noé que construiu aquela Arca, parecida com a do nosso projeto.</span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: helvetica;"> </span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>Depois de ter castigado Adão e Eva e de não ter obtido, com as missões dadas a Moisés e a Aarão, </span><span>os resultados esperados, o Senhor arremeteu-se novamente contra a humanidade. Transformou em </span><span>sangue as águas do Rio Nilo. Cobriu a Terra com rãs. Infestou homens e animais com piolhos. </span><span>Escureceu as nuvens com gafanhotos, que, na visão autoritária Dele, nada adiantou. As coisas foram </span><span>cada vez piorando: homens desrespeitosos passaram a profanar estátuas e a praticar adultérios à </span><span>revelia. Governantes, desorientados, começaram a pregar o uso de drogas sem a aprovação da OMS </span><span>(Organização Moderadora do Senhor).</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">***</span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>Em Banquete promovido por um certo filósofo grego, homens beberam até cair, discorrendo sobre </span><span>o amor. O mesmo filósofo descobriu uns sujeitos em uma caverna e os manteve de costas para que </span><span>não vissem a luz e não soubessem dos prazeres da vida: a mulher pelada, o jogo do bicho e o </span><span>carnaval. Como não tinham o que comer, se alimentavam de morcegos.</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>A fala em Praça Pública, como deve ser a República, foi o pináculo de sua existência. Atraiu para </span><span>si vários seguidores. Um deles, o mais fiel, depois de dizer que: “só </span><span class="s1" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">sabia que nada sabia </span><span>”, morreu </span><span>em defesa da vida virtuosa e da moral – suas grandes preocupações.</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>Um velho de barbas longas e amareladas, que morava nas montanhas em uma caverna e, também, </span><span class="s2" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">se nutria de morcegos, desceu e proferiu: “</span><span>se queres o caminho para ti mesmo? Detém-te um pouco </span><span class="s1" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">mais e me escuta </span><span>”. Assim falou Zaratustra.</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">***</span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>Com todas as desobediências e os sacrilégios perante o Senhor, Ele resolveu confabular agora </span><span>com uma divindade de nome Jiangshi, que teve origem em corpos que ressuscitaram de pessoas cuja </span><span>alma não conseguia deixar a matéria. Jiangshi, para se manter, sugava a essência vital (o </span><span class="s1" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">ki </span><span>) dos </span><span>outros, e sugeriu ao Senhor – para resolver o mal, outra vez gestado pela humanidade – criar uma </span><span>pandemia. Segundo Jiangshi, será uma doença contagiosa que se alastrará em todas as regiões e </span><span>não poupará ninguém. Com isso, o Senhor buscará libertar aqueles homens que estavam na caverna, </span><span>cegos e surdos para o mundo, por viverem de costas para uma verdade luzente. Eles, libertos, junto </span><span>com o velho das montanhas, sairão propagando a paz e o amor livre, mostrando que não é necessário </span><span>crer Nele e tampouco seguir as leis. Os eloquentes discursos e seus exasperados perdigotos serão os </span><span>vetores que contaminarão uns aos outros. Líderes de outras tribos, praticantes do totemismo,</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span>brigarão entre si e a animosidade imperará. Depois que poucos ficarem na Terra por terem perdido </span><span>seus amigos, familiares e colegas, dar-se-ão conta de que outros, de alma purificada, habitarão o </span><span>mundo, que Adão e Eva não souberam respeitar, ao instituírem o pecado.</span></span></p><p class="p3" style="color: #0e0b05; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>Assim sendo, uma grande Assembleia dos Deuses foi convocada para transmitir o que ficou </span><span>acertado entre o Senhor e Jiangshi. Muitas informações vazaram a partir daí e geraram inúmeras </span><span class="s1" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">fake news </span><span>. O medo e a paranoia se instauraram. Diante dos rumores e do clima tenso, o Senhor, ao </span><span>ser cobrado, precisou se retratar. Arrematou: conforme Jiangshi, todos os não tementes a Ele </span><span>sucumbirão, não importa o deus que sigam, não importa a cor nem a idade, basta serem humanos.</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span>Aos peixes, às aves, às plantas e aos animais, nada acontecerá: eles vivem de acordo com as Leis da </span><span>Natureza e não cometem adultérios.</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: center;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;">***</span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>Passaram-se dois mil anos. Morreram milhares de pessoas. Quando todos pensavam ser tudo </span><span>aquilo uma pilhéria, uma nova sociedade surgiu, com outros costumes: no Yggdrasil todos se </span><span>reportam agora a uma só divindade. Os rostos estão iguais ao usarem sobre a boca e o nariz um </span><span>adorno que vai da cor branca à preta, para que as secreções não se espalhem. Corpos conseguiram </span><span>se libertar da alma e neles a seiva da vida prospera, sem que ninguém mais precise ficar de costas</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span>para a luz. As crianças aprenderam a se comunicar através da imagem produzida em vídeos. Os </span><span>limites geográficos terminaram. Não existem mais fronteiras para que não se repitam mais as cenas </span><span>de </span><span class="s1" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">Aylans, Oscars </span><span>e </span><span class="s1" style="font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">Valérias </span><span>. Por um mundo sem fronteiras, caso contrário, outras tragédias virão.</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><span><span> </span>A pandemia, provocada pelo Jiangshi, no mundo chamado Yggdrasil, deixou o Senhor satisfeito </span><span>pela seleção e pelos cortes feitos, que otimizaram a imagem e a imaginação. Com isso, pensa Ele, </span><span>novos estilos de vida, novas rotinas, com a implementação do distanciamento controlado, também </span><span>evitarão os conchavos e os complôs contra Seus inimigos. Ninguém mais se achará acima das leis.</span></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><b>Predominará o compromisso com o bem comum.</b></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: right;"><span style="font-family: trebuchet;"><b><span>T</span><span>exto publicado na forma se sátira na </span></b></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: right;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Coletânea Palavras 2020, </b></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: right;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>Associação de Jornalistas e Escritores do Brasil, </b></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: right;"><span style="font-family: trebuchet;"><b>coordenado por Eliane Tonello</b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBy0h_LHUEm9ZhcjbnDPxJzDZRKpr7P8Or231uPMB2wjZiRd0gnqSADIO-zSpn7eTLhGPlnTxM6U3aOK86aY4I6M9Oo7l3cATOomon0k4gtpQk_tUuJapTWZ8Oo6aM0rS_yATVElOXwac/s1280/5eb6b57f-a10c-4481-975f-0ad557b61c70.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="904" data-original-width="1280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBy0h_LHUEm9ZhcjbnDPxJzDZRKpr7P8Or231uPMB2wjZiRd0gnqSADIO-zSpn7eTLhGPlnTxM6U3aOK86aY4I6M9Oo7l3cATOomon0k4gtpQk_tUuJapTWZ8Oo6aM0rS_yATVElOXwac/s320/5eb6b57f-a10c-4481-975f-0ad557b61c70.JPG" width="320" /></a></div><br /><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: right;"><br /></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><br /><span style="font-family: helvetica; font-size: medium;"><br /></span></p><p class="p1" style="color: #7f7f7f; font-family: Helvetica; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal; margin: 0px; text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /></span></p>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-88103477793937797262020-09-13T12:21:00.001-07:002020-09-13T12:46:53.485-07:00CEM ANOS do FIORELLO STONA E ALGUMAS LEMBRANÇAS<div style="text-align: center;"><b><span style="color: #00b050; font-size: x-large;">CEM ANOS do FIORELLO STONA E ALGUMAS LEMBRANÇAS</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLZPu8kbKcqOXNmzbkG_XfkYnB6fi4myBfqCNig0DalGuaRmg72scLjrYv15KuSVyb59j_yno2YT2KCe4BuEYkvjtPflZ8j7RnSusEYWFnCePBC1_FVnf3htA_CtKSBI10MXsEWxBNSvQ/s1089/WhatsApp+Image+2020-09-11+at+18.01.04.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1089" data-original-width="767" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLZPu8kbKcqOXNmzbkG_XfkYnB6fi4myBfqCNig0DalGuaRmg72scLjrYv15KuSVyb59j_yno2YT2KCe4BuEYkvjtPflZ8j7RnSusEYWFnCePBC1_FVnf3htA_CtKSBI10MXsEWxBNSvQ/w180-h256/WhatsApp+Image+2020-09-11+at+18.01.04.jpeg" width="180" /></a></div></b></div><div style="text-align: center;"><b><br /></b></div><div style="text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"><span style="font-size: 10pt;"> </span><span style="font-size: 10pt;"> </span><span style="font-size: 10pt;"> </span><span style="font-size: 10pt;"> </span><span style="font-size: large;"> N</span>o Dia dos Pais, em Dois Mil e Onze, resolvi ter uma conversa imaginaria com nosso pai. Meu, da Maria Helena, do João Dilmar, da Rosane, da Vera e da Claudia. Naquele ano, tínhamos menos experiência que temos hoje. O mundo era outro bem diferente. Minha conversa inventada para ter com ele foi bem coloquial, e se caso, hoje, fossemos fazer uma comparação entre os anos 20, quando ele nasceu, falaríamos sobre guerra, ditaduras, crises. Mas afinal sobre qual década 20 estamos falando se uma se parece com a outra? Paro e volto a misturar trechos de quando ele faria 90 anos e hoje, quando estaria fazendo 100 anos. Cem anos é sempre um aniversário mágico e marcante, idade que todas as pessoas pensam um dia alcançar e não foi diferente com ele, que também sempre dizia que chegaria comemorar seu centenário. Não conseguiu.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> <span style="font-size: large;"> N</span>aquele ano dois mil, muitos dos amigos dele ainda perguntavam pelo Fiorello, hoje, eles também não existem mais. Naquela época eu tinha</span></b><b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #00b050;"> sessenta </span></b><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;">anos, hoje temos todos dez anos a mais e nos levantamos</span></b><b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #00b050;"> com uma vontade imensa em dar um abraço nele </span></b><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;">e dizer que o churrasco seria feito por nós. Hoje todos estaríamos presentes, até mesmo aqueles que ele não conheceu. Cantaríamos os parabéns e ele apagaria as cem velinhas que a Hilda colocaria sobre o bolo mais bonito já feito por ela. Hoje São Sepé estaria em Festa na casa dos Stonas.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> <span style="font-size: large;"> F</span>ilhos iriam para a terra que ele escolheu para morrer. Netos por ordem de idade, Alexandre, Hygor, Priscila, Deborah, Fernando, Juliana, Fabrício, Filipe, Laura e Bruno fariam o coro e apresentariam uma coreografia especial, onde cada um diria onde estão e o que estão fazendo. O cordão da apresentação seria puxado pelo mais novo da família, o bisneto Gregório.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #00b050;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #00b050;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> <span style="font-size: large;"> Q</span>uando ele faria 90 anos eu disse que ele era de uma época que fumar era bonito, um símbolo do galã, do homem bonito. Hoje os dias são outros. Fumar é feio, mas tem outras coisas que os dias de hoje consideram bonitas, mas que com certeza ele não se adaptaria a ela. Isto foi um paciente do meu amigo Dr. Quintanilha que disse pela insistência na recomendação para que o paciente parasse de fumar. Fiorello fumou a vida toda, como disse no início, era um outro conceito de vida. </span></b><b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #00b050;"><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> <span style="font-size: large;"> L</span>embro que naquela época falei que os cientistas diziam que já tinha nascido a pessoa que viveria os 150 anos. Pois é, tudo está se confirmando, todos os dias lemos nos jornais, famílias comemorando o aniversário daqueles que ultrapassaram a faixa dos 100 anos, mesmo estando o mundo passando por uma pandemia onde já alcançou a marca de 921.000 mortes ao total no mundo, no Brasil, mais de 132.000 brasileiros mortos. Esta pandemia foi a responsável pelo cancelamento do III Encontro dos Stonas que teria sido no Mato Grosso, onde mora a irmã Santa Filipetto, hoje com 86 anos, casada com o Romeu Filipetto. Não tem problema, faremos no ano que vem e lembraremos a todos.</span></b><b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #00b050;"><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> <span style="font-size: large;"> L</span>embrar do Fiorello, hoje quando estaria fazendo 100 anos é lembrar de muitas</span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHtjADi-ny0n6TTWhVhErTaIpTsSHA01XvIANfay8dZpTGQo2WtiLLVcygGPDNkG9t29WrKb3FM9oIkc1qZK80BYYA3_nseUuLxBm5nRL97pJBvEBx_FkZUKaxBPXr2MXhfa8twrCsdwg/s1200/WhatsApp+Image+2020-09-11+at+18.01.04+%25281%2529.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHtjADi-ny0n6TTWhVhErTaIpTsSHA01XvIANfay8dZpTGQo2WtiLLVcygGPDNkG9t29WrKb3FM9oIkc1qZK80BYYA3_nseUuLxBm5nRL97pJBvEBx_FkZUKaxBPXr2MXhfa8twrCsdwg/w256-h256/WhatsApp+Image+2020-09-11+at+18.01.04+%25281%2529.jpeg" width="256" /></a></b></div><b><br /><div style="text-align: justify;"><b><span face="calibri, sans-serif" msonormal="" style="background: white; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> </span></b></span></b></div></b></div><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> <span style="font-size: large;"> M</span>inha infância em particular, foi de um guri de calças curtas feitas por ele com todo o carinho. É lembrar da adolescência vivida em Jaguari, onde tive a primeira queda de bicicleta de duas rodas que ganhei. Queda que serviu para que eu aprendesse que durante a vida teria tantas outras quedas bem maiores, mas que sabiamente ele ensinava a suportar, e delas levantar.</span></b><b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #00b050;"><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face="Arial, sans-serif" style="color: #00b050;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> <span style="font-size: large;">F</span>iorello nunca desistiu em ensinar o bem para os filhos. Insistiu com a prática do amor ao próximo, com energia, através de exemplos. Nosso pai, nos presenteou com a virtude do equilíbrio, com a construção da Paz. Foi o esteio moral da família, um homem sempre temente e respeitador ao Deus que ele acreditou a vida toda. Cultivou bons costumes, os quais todos procuramos seguir com honradez, e passamos aos nossos filhos, como um ensinamento cultivado pela família.<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> <span style="font-size: large;">H</span>oje o cemitério ficou mais bonito. Todo florido e decorado com aptidão, uma </span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE-aktBCEdl26zOmQRkSjIgLvx4FQ4zp4habh6TdID_q7hpfIasLzuY6ocCnDre9Cwhzoh-ENfdI1r9bqZroqTrrb3LGRdb10Hx0bLYg8YeWcrCcX0va70MV2ddleVQiTZMAI4kqtvEKs/s1200/WhatsApp+Image+2020-09-11+at+18.01.30.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE-aktBCEdl26zOmQRkSjIgLvx4FQ4zp4habh6TdID_q7hpfIasLzuY6ocCnDre9Cwhzoh-ENfdI1r9bqZroqTrrb3LGRdb10Hx0bLYg8YeWcrCcX0va70MV2ddleVQiTZMAI4kqtvEKs/w164-h164/WhatsApp+Image+2020-09-11+at+18.01.30.jpeg" width="164" /></a></b></div><b><br /><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #00b050;">forma de homenagear o centenário do homem que escolheu a terra do Índio Sepé Tiaraju para se instalar e trabalhar no ramo do comércio do vestuário masculino, deixando as pessoas mais bonitas como dizia ele.</span></b></div><o:p></o:p></b><p></p><p class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"> </span></b></p><p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: right;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"><span style="font-size: large;">P</span>arabéns Fiorello Stona, tua esposa, filhos, genros e noras, netos e bisnetos.<o:p></o:p></span></b></p><p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: right;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"><br /></span></b></p><p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: right;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;">São Sepé 13 de setembro 2020.<o:p></o:p></span></b></p><p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: right;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;"><br /></span></b></p><p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: right;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;">Um grande abraço,<o:p></o:p></span></b></p><p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: right;"><b><span face=""Trebuchet MS", sans-serif" style="color: #00b050;">aquele que gostaríamos ter dado logo pela manhã.</span></b></p><p align="right" class="MsoNormal" style="background: white; font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: right;"><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3ODTHFkg_H40WuX8ixyrfrt8IMHEHYkck5cBfK7p_r1rAjsKFHMcpc3m_-4HK3z8wm-SnySVvwAXk9vbXz-Wr1q1tMGw4BJeHFDucEH9g4flpfsUqqRptlkdG794BifQL2-o0hgiPgKU/s1200/WhatsApp+Image+2020-09-11+at+18.01.30.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><br /></a></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipvGRK-r42MmXR8vUPHxeaUQiUhufusbKxY7WLNGP3ZBBir6oq0mIT8e-VpoE_wTrYTPE6wuPWUGFD7m2-02N466nxxJcrBQSeeWWOVlTmPZ44iyQsPGH3vTZXFOWEISHsEdNBOepPY3E/s1200/WhatsApp+Image+2020-09-11+at+18.01.29.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipvGRK-r42MmXR8vUPHxeaUQiUhufusbKxY7WLNGP3ZBBir6oq0mIT8e-VpoE_wTrYTPE6wuPWUGFD7m2-02N466nxxJcrBQSeeWWOVlTmPZ44iyQsPGH3vTZXFOWEISHsEdNBOepPY3E/w256-h256/WhatsApp+Image+2020-09-11+at+18.01.29.jpeg" width="256" /></a></div><br /><p></p>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-68428531021666078552020-08-08T20:45:00.000-07:002020-08-08T20:45:12.475-07:00Fiorello, um dia desse<p> <b style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt;"><span style="font-family: AppleSystemUIFontBold; font-size: 17pt;">Fiorello, um dia desses</span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm;"><b><span style="font-family: AppleSystemUIFontBold; font-size: 17pt;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><span style="font-size: xx-large;"><b>S</b></span><span style="font-size: x-large;">eu Euzébio saiu de casa às nove horas da noite de uma sexta-feira, ninguém ficou sabendo para aonde ele foi. Ninguém tinha notícias de qual foi seu último lupanar e se mesmo assim aconteceu. Ninguém viu, na pequena cidade no centro do Estado, o homem que ao caminhar puxava de uma perna e que carregava em sua frente uma candeia.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><span style="font-size: x-large;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><b><span style="font-size: xx-large;">A</span></b><span style="font-size: x-large;"> segunda-feira amanheceu marrenta, sem chuva, mas o beco estava escuro e frio, ainda com o solo molhado pelo sereno. Um ar envelhecido, difícil de respirar como que endurecido em sua quietude.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><span style="font-size: x-large;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><b><span style="font-size: xx-large;">P</span></b><span style="font-size: x-large;">assos pausados e lentos ressoavam como se fossem na noite que estava terminando, assim como terminou o óleo da candeia do Seu Euzébio. Na ladeira da viela Fernando Ferrari, uma das ruas principais no povoado que reunia, bailantas, botecos e o prostíbulo conhecido por Casa da Dona Eny, que tinha pista de dança, luz negra, mulheres sem nome próprio e tudo o mais, lá os homens do lugarejo buscavam a prática sexual pecaminosa no prazer barato, em troca de um trago de pinga e de algumas baganas qualquer. Seu Euzébio gostava do ambiente.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><span style="font-size: x-large;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><b><span style="font-size: xx-large;">O</span></b><span style="font-size: x-large;"> homem com barba por fazer, ainda malcheiroso pela mistura de suor e álcool ingerido, que, pelas características descritas pela desolada Maria Aparecida, só podia ser o Seu Euzébio. Ele tinha perdido a gola do casaco e, se retirou involuntariamente do lugar em que estava, que com certeza não era na igreja que ficava em frente à praça. (</span></span><i style="font-size: x-large;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Todas as igrejas no interior do Estado ficam na praça. Todas têm uma torre que se assemelha a um dedo que aponta para cima, como uma representação simbólica do dedo do Deus dos católicos</span></i><span style="font-family: AppleSystemUIFont; font-size: x-large;">) <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont; font-size: x-large;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMY2-UoQ_67wC62gHRl398jmvkweVuG6U1WmSlV0mMCz7gnQbW-kB217aZZsh9_bYmJi9RYEMx5odJY1lPfIVCJCTCKe3Crb2Qwd8FBuQH1mYN_9Ey3B3zj7h9VIadip4OB5GjPlyUdgE/s1184/IMG_0137.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; display: block; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; padding: 1em 0px;"><span style="font-size: x-large;"><img border="0" data-original-height="883" data-original-width="1184" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMY2-UoQ_67wC62gHRl398jmvkweVuG6U1WmSlV0mMCz7gnQbW-kB217aZZsh9_bYmJi9RYEMx5odJY1lPfIVCJCTCKe3Crb2Qwd8FBuQH1mYN_9Ey3B3zj7h9VIadip4OB5GjPlyUdgE/w328-h245/IMG_0137.PNG" width="328" /></span></a></div><span style="font-family: AppleSystemUIFont; text-align: start;"><div style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: xx-large;">N</span></b><span style="font-size: x-large;">o povoado, Fiorello, um alfaiate sem diploma para colocar pendurado na parede, que </span><span style="font-size: x-large;"></span><span style="font-size: x-large;">hoje seria chamado de </span><i style="font-size: x-large;">atêlier</i><span style="font-size: x-large;">, na época alfaiataria. Apreendeu a arte da costura no Exército Brasileiro, quase que no final da Segunda Guerra Mundial. Arte de como cortar um molde e fazer um paletó, na máquina de costura que ficava no centro da alfaiataria.</span></div></span><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-large;"><b>O</b></span><span style="font-size: x-large;"> jovem alfaiate costurava naquele dia nublado, quando começou sentir no ar um cheiro azedo que se propagava conduzido pelo vento, com marcas invisíveis nas entranhas da narina amarelada pela nicotina do cigarro palheiro. O cheiro vinha da rua e entrava pela porta entreaberta junto com o homem que puxava de uma perna e pedia socorro, para não perder o casamento com a morena cor de cuia, que ao caminhar deixa todos os outros homens loucos pelo balançar gostoso dos quadris, com jeito maroto de quem sabe o que tem e o que agrada a um homem, como foi publicado artigo da revista <i>Proceedings of the National Academy of Sciences. </i></span><span style="font-size: x-large;">Morena que ao passar, deixava todos com água na boca, pelo cheiro de pecado que exalava, pelo maldoso jeito de sacodir as cadeiras, como que se flutuasse ao sabor das ondas do mar que ela nunca viu. </span><span style="font-size: x-large;">Fiorello não </span><span style="font-size: x-large;"> </span><span style="font-size: x-large;">conhecia Maria Aparecida, e com certeza, bom deixa isso para lá. Ele era muito temente a Deus, e, segundo a missa que ele tinha participado no último domingo, o sacerdote disse que não se deve desejar a mulher do próximo. Bem que este entrante nem era tão próximo, mas ele não queria pecar nem por pensamento, já que era casado recentemente e não podia trair a jovem esposa.</span></div></span><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><b><span style="font-size: xx-large;">F</span></b><span style="font-size: x-large;">iorello, um homem elegante. O Alfaiate (</span>com letras maiuscula<span style="font-size: x-large;">) era madrugador. Levantava cedo, fazia o chimarrão, vestia o terno e colocava a gravata com um nó ao estilo francês que aprendeu a fazer com um cantor de teatro, que, por sua vez, dizia ser o nó preferido dos frequentadores do “Moulin Rouge”. Manhã atípica. Entra em cena Seu Euzébio esbaforido, suplicando uma solução para a gola do casaco que ele perdeu e não podia chegar em casa naquele estado deprimente. A morada do Seu Euzébio era a única, e ficava perto da olaria na Vila do Barro Vermelho. Lá que ele morava com Maria Aparecida. </span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont; font-size: 12pt; text-align: left;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm; text-align: justify;"></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont; text-align: left;"><b><span style="font-size: xx-large;">O</span></b><span style="font-size: x-large;">s olhares se cruzam. Um com ar de repreensão só por imaginar o que ele teria aprontado na noite anterior:</span></span></div><span style="font-family: AppleSystemUIFont; text-align: left;"><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidS9qn5jToAriqj7V7mNMXoSN_wKMTBp10wrYC7YdCpirK2NWzjM3uqAldGwgLYtenJj4GIJ0x1gDU__1q2uJJF76IrqNrG7D-g1-C78R5FVOW6iXwJDg4o_KHLPJqju2R5csyCB7KIPk/s660/IMG_0136.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; display: block; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; padding: 1em 0px; text-align: right;"><img border="0" data-original-height="429" data-original-width="660" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidS9qn5jToAriqj7V7mNMXoSN_wKMTBp10wrYC7YdCpirK2NWzjM3uqAldGwgLYtenJj4GIJ0x1gDU__1q2uJJF76IrqNrG7D-g1-C78R5FVOW6iXwJDg4o_KHLPJqju2R5csyCB7KIPk/w328-h213/IMG_0136.JPG" width="328" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;">o outro, com ar de Madalena arrependida sem saber o que dizer, mas, precisando enormemente do trabalho do artista do corte e da costura que há pouco teria chegado à pequena cidade com nome de santo. Santo que era hebraico e que construiu a igreja que o filho do Senhor o recomendou, com pedras sobre pedras e, por isso mesmo, ter recebido as chaves da casa de seu pai. Fiorello sabia que não podia rejeitar serviço, Seu Euzébio poderia vir a ser um futuro freguês. Sentou-se. Costurou a gola do casaco do esmolambado e foi, como sempre fazia, polir a tesoura e fazer brasa para o ferro de passar. Outro indivíduo viria para usar os serviços do novo estabelecimento. Assim foi, outro, outro e outro.</span></div></span><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><span style="font-size: xx-large;"><b>E</b></span><span style="font-size: x-large;">screver é uma tentativa de compreender a vida. Para Arthur Schopenhauer seria o fruto, não da quantidade de leitura, mas da capacidade de perceber as coisas com a clareza da alma e, ao mesmo, tempo dialogar com os outros por prazer. É o gozo pela felicidade, mas escrever sobre lembranças e histórias que personagens do passado montam seu pensar é lembrar da alfaiataria do seu Fiorello, parado atrás do alto balcão com a fita métrica no pescoço. É lembrar da máquina de costura com pedal, que para ele era quase que como um automóvel, coisa que ele nunca teve.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><br /></span></p><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: AppleSystemUIFont;"><span style="font-size: xx-large;"><b>Q</b></span><span style="font-size: x-large;">uando Fiorello estava sorvendo o chimarrão e alguém perguntava a ele pelo Seu Euzébio, responderia: <i>Seu Euzébio nunca existiu, nem ele e nem Maria Aparecida. Seu Euzébio é um sonho, é algo do nosso inconsciente, assim como um desejo oculto castrado e vetado pela moral em nossas faculdades mentais.</i></span></span><b style="text-align: right;"><span style="font-size: x-large;"> </span></b></p></blockquote><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><img alt="Fiorelo Stona" border="0" data-original-height="979" data-original-width="746" height="328" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDfKecFR0LR2k77JYQlHfPbJjnNRo4pjNqS5Yy5RiEl0I-nZUoz3iZv78g7xEEkiuz4bXesbIGnNGA9MAVIxkjlVuvwkP1D_oHIqLnt7_57-6LgSbdbsKtzWxcky96Z6The8Q2r4KMQrU/w250-h328/e053152f-e623-4dcf-a299-3cbe5044931d.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" title="Créditos da foto: Vera Lúcia Stona" width="250" /></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: small;">Fiorelo Stona aos 75 anos em São Sepé-RS<br />Créditos da foto: Vera Lúcia Stona</span></b></td></tr></tbody></table><div class="separator" style="clear: both;"><br /><br /><h2 style="text-align: left;"><div style="text-align: right;"><b>Dirceo Stona</b></div><b><div style="text-align: right;"><b><span style="font-size: medium;">Porto Alegre, 09 de agosto de 2020</span></b></div></b><b><div style="text-align: right;"><b>Dia dos Pais</b></div></b></h2></div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><i><o:p></o:p></i><p></p>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-24322335558765070322020-07-19T04:38:00.105-07:002020-07-19T17:35:07.618-07:00JORGE LUIS BORGES – Do Minotauro ao gato Beppo<div class="separator"><p class="MsoNormal" style="clear: right; float: right; font-family: calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; margin-top: 0cm; text-align: justify;"></p></div><div class="separator"><p class="MsoNormal" style="clear: right; float: right; font-family: calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; margin-top: 0cm; text-align: justify;"></p></div><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 12pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><b><span style="font-size: 16pt;"></span></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><font size="5"><b></b></font></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><font size="5"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYb_i1GFGtg0cp7Hd6aMvovnAolUCqZtplDfuLQ8vNSLSk5owwO5i4dNM_GYqvQC0hWiBfJzH384mnnBL66HYsgoLnhWMf7BmJgkCkGNHg0H16obPgrF3PH2-lcd-uj6JcXJrrhUSaPNU/s626/60E89244-B0B9-49BE-BD92-1AE0F132E674_1_201_a.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYb_i1GFGtg0cp7Hd6aMvovnAolUCqZtplDfuLQ8vNSLSk5owwO5i4dNM_GYqvQC0hWiBfJzH384mnnBL66HYsgoLnhWMf7BmJgkCkGNHg0H16obPgrF3PH2-lcd-uj6JcXJrrhUSaPNU/s626/60E89244-B0B9-49BE-BD92-1AE0F132E674_1_201_a.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="626" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYb_i1GFGtg0cp7Hd6aMvovnAolUCqZtplDfuLQ8vNSLSk5owwO5i4dNM_GYqvQC0hWiBfJzH384mnnBL66HYsgoLnhWMf7BmJgkCkGNHg0H16obPgrF3PH2-lcd-uj6JcXJrrhUSaPNU/s320/60E89244-B0B9-49BE-BD92-1AE0F132E674_1_201_a.jpeg" width="320" /></a></b></font></div><font size="5"><b>JORGE LUIS BORGES – Do Minotauro ao gato Beppo</b></font><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><font size="5"><b><br /></b></font></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Minha história com Jorge Luís Borges começa em 1987, no mesmo ano que Moacyr Scliar publicou na Zero Hora que não sabia bem se “<b><i>Instantes</i></b>” era um poema ou uma autoajuda.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O impresso que ele encontrou afixado nas vitrines de Rosário, cidade portuária na Argentina, também encontrei nos andares do Hospital de Clínicas, consultórios e clínicas de Porto Alegre. “<b><i>Instantes</i></b>”. Este era o título do folhetim que teria como autor o escritor argentino Jorge Luís Borges. Poesia com a mesma linha de <b>“<i>Epitáfio”</i></b>, cantada pelos Titãs em 2002.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Em uma aula de Filosofia na antiga Faculdade IDC - Instituto de Desenvolvimento</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuiVbm4qKZwNxkjBpUEbWbdkUwE7RwFpsKoenolj-X__I0cT-ZH20QpIPOMRE6qP1yJnkHz2YL40VHOqCYUO7Hhe1bWD4pxjDZVwxGH6IvSBCNoAhjkgv6qQTW7i3FanHsa-q6yPRVGwg/s595/IMG_0380.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="571" data-original-width="595" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuiVbm4qKZwNxkjBpUEbWbdkUwE7RwFpsKoenolj-X__I0cT-ZH20QpIPOMRE6qP1yJnkHz2YL40VHOqCYUO7Hhe1bWD4pxjDZVwxGH6IvSBCNoAhjkgv6qQTW7i3FanHsa-q6yPRVGwg/w164-h158/IMG_0380.jpg" width="164" /></a></div> Cultural, na Rua Vicente da Fontiura com o Prof. Richer de Souza, no Grupo de Estudos sobre Borges, fiquei sabendo que o texto não tinha sido escrito por Borges. Era <b>“<i>A fragilidade da falsificação</i>”</b>, como chamou Moacyr Scliar, em um especial para a Folha de São Paulo, em dezembro de 1995.<p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><font face=""><span>“</span></font><b style="font-family: calibri, sans-serif;"><i>Instantes</i></b><font face=""><span>” foi escrito pela norte-americana Nadine Stair, segundo contou</span></font><span style="font-family: calibri, sans-serif; text-indent: 35.4pt;"> Maria Kodoma,</span><span style="text-indent: 35.4pt;"><font face=""><span> viúva do escritor argentino, em um desabafo a Scliar, Borges nunca escreveria “</span></font><i style="font-family: calibri, sans-serif;">Se eu pudesse viver novamente minha vida...</i><font face=""><span>” Seria uma infâmia supor tamanha desilusão de Borges com sua vida. O sucesso do texto se deu talvez, porque o leitor quer que sua </span><span>vida, seja</span><span> como termina a poesia: “<i>se tivesse outra vida pela frente. Mas já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo”</i>, e como também, os Titãs dizem na letra: “<i>Queria ter aceitado a vida como ela é, enquanto eu andar distraído”. Hoje lendo o que Borges escreveu, também eu sei que ele nunca escreveria aquilo.</i></span></font></span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"> <o:p></o:p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt;"><b>“FUNES, O MEMORIOSO”</b><o:p></o:p></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj02X7kKQBVwRUCgVY3ac-eSWYHFLJCYCaymYeGCCLtJgfppBlYl4vDewIHWK5mwLQK3VbIFMz-YfMtco4E0zvAJKJS1isOT6kcPgPqV6IWKj5Sp5GOFfTMxhM6LFhUVCDN8wrMnW9gn0U/s810/IMG_0331.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="484" data-original-width="810" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj02X7kKQBVwRUCgVY3ac-eSWYHFLJCYCaymYeGCCLtJgfppBlYl4vDewIHWK5mwLQK3VbIFMz-YfMtco4E0zvAJKJS1isOT6kcPgPqV6IWKj5Sp5GOFfTMxhM6LFhUVCDN8wrMnW9gn0U/w250-h150/IMG_0331.jpg" width="250" /></a><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 11pt;">Depois de “</span><b style="font-size: 11pt;"><i>Instantes</i></b><span style="font-size: 11pt;">” meu contato com as escritas de Borges foi através da prosa “</span><i><b><span style="font-size: 11pt;">Funes, o Memor</span>ioso</b></i>”. Era um uruguaio, como disse Pedro Leandro Ipuche, precursor dos super-homens; “<i>Um Zaratustra cimarrón e vernáculo</i>”, não o discurso, mas por ser natural de Fray Bentos, capital do departamento de Rio Negro, na fronteira com a Argentina, onde Borges escreve floreios, para dar vida ao texto, seria o lugar onde deveria veranear com seu pai, mas o que não tem como ter ocorrido, já que Ireno Funes nasceu em 1868 e Borges em 24 de agosto de 1899, logo, 31 anos antes que o conto foi escrito.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Borges gostava de jogar com datas e números. Falava em Funes como se o tivesse encontrado em 1884 (15 anos antes dele nascer). No estilo proseado, descreve recordações, dizendo não ter o direito de pronunciar tal palavra porque, segundo ele, se tratava de um verbo sagrado. Apenas um homem na face da terra teria direito de usar este substantivo que remete a lembranças, e ele, aquele que poderia usar, já estava morto e se chamava de Ireno Funes, conhecido por não se dar com ninguém em Fray Bentos, no Uruguai.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Entre as idas e vindas do narrador a Fray Bentos, Ireno aprendeu sem muito esforço o Inglês, o Francês, o Português e o Latim, mas não era capaz de pensar. Disse que antes de cair do “<i>azulengo</i>” (cavalo no qual costumava montar), era como todos os cristãos, um cego, um surdo, um tolo, um desmemoriado. Funes, durante 19 anos, viveu como quem sonha: olhava sem ver, ouvia sem ouvir, esquecia-se de tudo e, ao cair, perdeu o que conhecia. Quando recobrou a memória, tudo então era lembrado e as percepções eram infalíveis, sabia as formas das nuvens de 30 de abril de 1882, as dobras de um livro e as linhas de espuma que o remo levantou no Rio Negro. Considerava sua memória um depósito de lixo.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Borges descreve que Funes, em 1886, elaborou um sistema numérico que ultrapassava 24.000 unidades. Seu descontentamento com a descoberta foi que 33 uruguaios precisavam de dois signos e três palavras ao invés de uma só palavra e um só signo.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Ele aplicou a forma descoberta a outros números. Em vez de dizer 7013, dizia Máximo Péres; no lugar de 7014, dizia A Ferrovia e assim por diante. Outros números eram Luis Melián Lafinur, Olivar, enxofre. Cada palavra tinha um signo.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Borges, incorporado na figura de Funes, segue jogando com números e signos. Invoca o pai do Liberalismo, John Locke, no século XVII <i>que disse que: "a mente humana era como uma tábua rasa, uma folha em branco em um idioma impossível, onde cada coisa tem um nome próprio"</i>. Para Locke, que a memória é essencial e necessária, agindo como um ponto de partida. Borges tendo sido um bom leitor, deve ter sofrido a influência desta afirmação.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Para Funes, era muito difícil dormir e durante uma ocasião disse a Borges, que dormir seria como distrair-se do mundo e pensar servia para esquecer diferenças, e que, em seu mundo havia só detalhes.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center; text-indent: 35.4pt;"><b style="text-indent: 0px;">A BIBLIOTECA</b><b style="font-size: 11pt; text-indent: 0px;">DE BABEL</b></p><img border="0" data-original-height="332" data-original-width="898" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8aofyYnzAFx0MXiZUEyNc-ohKWGq5L8sn-xw2kAlQkfBy2lJWU62BRKxpwYBHJv2EoSov5E1T45LpPKlXxbBtfCHtsaqUvJEXnqevhjTBJFLv1ev1wzSVSUdoRguisxcBxw1q1Fp0eG4/w500-h185/babel_biblioteca.png" width="500" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Depois de "<b><i>Funes, o Memorioso"</i>,</b> no Grupo de Estudos de Borges, me deparo com “<b><i>A Biblioteca de Babel”</i>.</b> Outro texto onde Borges joga com os números e força nossa imaginação é em “<i>Funes, o Memorioso</i>”, em <i></i>que abordou a memória de um homem. Neste outro, ele explora a memória preservada em livros. Diz que a biblioteca é como um universo composto de um número indefinido de galerias hexagonais, com 20 prateleiras em 5 grandes longas estantes de cada lado, em uma altura de dois andares, com dois minúsculos sanitários e no vestíbulo há um espelho. Este espelho duplica as aparências, algo que o leva a deduzir que a biblioteca não é infinita, pois se o fosse, não haveria a necessidade do espelho.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Em “<b><i>A Biblioteca de Babel</i>”,</b> cada muro hexágono correspondia a 5 estantes, cada uma delas com 32 livros, cada livro com 410 páginas, cada página com 40 linhas e umas 80 letras. A biblioteca existe e o número de símbolos ortográficos é de 25, que enumeram o desconhecido, que depois de 300 anos fundamentam uma biblioteca que permitiu a um bibliotecário também descobrir a lei que fundamenta a Biblioteca. Diz Borges em seu texto que todos os livros, por diversos que sejam, contam com elementos iguais, mas não há dois livros idênticos e que, em suas prateleiras, registra todas as possíveis combinações dos 20 e tantos símbolos ortográficos. Também diz que a escrita metódica o distrai da condição humana, suspeitando que a espécie humana está prestes a se extinguir, mas a Biblioteca continuará com todas suas características. e lá encontra-se qualquer livro que seja pensado.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">No meio da pandemia. No século XXI, a palavra de ordem é reinventar. Surgem aulas e cursos por videoconferência. Na terceira edição do projeto <i>Avatar,</i> criado pelos Professores Rafael Werner e Keylla Jung, o tema foi “<b><i>Minotauro, vida e morte - A casa de Astérion”,</i></b> de Jorge Luiz Borges.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;"> <b style="font-size: 14.6667px; text-align: center;">MINOTAURO, VIDA E MORTE – A CASA DE ASTÉRION</b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBXC3oFnwb4Ws223HR1fkLHxwdCWnRLhuLD-spJzbJnjnpOm2guvOg4kZl-bN1TZa8w3G6tzSeepfe0r1qhTK9kgTbPhR5I6T1idx2N1HC5DFaxHSfHT4nhVm9-VawdEiuzaP9XFXrr1A/s1024/minotauro.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="616" data-original-width="1024" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBXC3oFnwb4Ws223HR1fkLHxwdCWnRLhuLD-spJzbJnjnpOm2guvOg4kZl-bN1TZa8w3G6tzSeepfe0r1qhTK9kgTbPhR5I6T1idx2N1HC5DFaxHSfHT4nhVm9-VawdEiuzaP9XFXrr1A/s320/minotauro.jpg" width="320" /></a></div><o:p></o:p><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O conto apresenta uma situação que nos traz ao momento que estamos vivendo hoje quando diz: “<i>É verdade que não saio de casa, mas também é verdade que suas portas cujo número é infinito estão abertas dia e noite aos homens e aos animais...</i>”</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Borges repete o jogo de palavras e brinca com os números, como nos outros textos. Deixa claro que não se interessa pelo que o homem possa transmitir a outro homem, e que pensa como o filósofo, que nada é comunicável pela arte escrita e que nunca guardou a diferença entre uma letra e outra. Percebemos que isto não confere quando ele escreve “<b><i>A Biblioteca de Babel</i></b>”. Na personagem de Astérion, repete as galerias hexagonais, a posição dos labirintos ao mostrar a casa dos sonhos para o outro Astérion, quando diz: “<i>Agora voltamos à encruzilhada anterior</i>” ou “<i>Agora desembarcamos em outro pátio</i>” ou, segue ele: “<i>Agora verás uma cisterna que se encheu de areia e verás como o porão se bifurca</i>”.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">Assim, Borges conclui:<o:p style="font-size: 11pt;"></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><i> “Cada nove anos, entram na casa nove homens para que eu os liberte de todo o mal. Ouço seus passos ou sua voz no fundo das galerias de pedra e corro alegremente para procurá-los. A cerimônia dura poucos minutos. Um após o outro, caem, sem que eu ensangüente as mãos. Onde caíram, ficam, e os cadáveres ajudam a distinguir uma galeria das outras. Ignoro quem sejam, mas sei que um deles profetizou, na hora da morte, que um dia chegaria meu redentor. Desde esse momento a solidão não me magoa, porque sei que vive meu redentor e que por fim se levantará do pó. Se meus ouvidos alcançassem todos os rumores do mundo, eu perceberia seus passos. oxalá me leve para um lugar com menos galerias e menos portas. Como será meu redentor? – me pergunto. Será um touro ou um homem? Será talvez um touro com cara de homem? Ou será como eu?</i><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><i>O sol da manhã reverberou na espada de bronze. Já não restava qualquer vestígio de sangue.</i><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><i>– Acreditarás, Ariadne? – disse Teseu. – O minotauro mal se defendeu”.</i><o:p style="font-size: 11pt;"></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: center;"><a href="https://brasil.elpais.com/cultura/2020-06-14/borges-em-sua-casa-uma-entrevista-de-mario-vargas-llosa.html" target="_blank"><span lang=""><b style="color: #954f72;"><span lang="">BORGES EM SUA CASA. UMA ENTREVISTA DE MARIO VARGAS LLOSA</span></b></span><b>.</b><o:p></o:p></a></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaExwEPtq4Bgnrn9j6fWU4N_VlcSgQZvAyIsnMcP9uJ8nv4UgfgNL57mwn_X4pknAYi9sd746g3XvK9tXGUcpnDK5bN1G-mwiTiKnuEacSCD8TH78aUfshTuXU9YgqnFYU0RAhdQApM0w/s1093/IMG_0330.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1093" data-original-width="727" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaExwEPtq4Bgnrn9j6fWU4N_VlcSgQZvAyIsnMcP9uJ8nv4UgfgNL57mwn_X4pknAYi9sd746g3XvK9tXGUcpnDK5bN1G-mwiTiKnuEacSCD8TH78aUfshTuXU9YgqnFYU0RAhdQApM0w/s320/IMG_0330.jpg" /></a></div><o:p></o:p><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Em 1981, Borges concede uma entrevista a Mario Vargas Llosa, publicada no jornal <i>El Pais</i>, no dia 14 de junho de 2020, publicou no caderno Literatura. Conversa inédita que agora vai fazer parte do livro “<b><i>Medio siglo com Borges</i></b>”. A entrevista aconteceu no apartamento que Borges tinha no centro de Buenos Aires, onde morava acompanhado de sua empregada que lhe servia de guia - Borges perdeu a visão há anos. Lá também tinha um gato que foi batizado de Beppo, nome que ele copiou do gato de Lord Byron, poeta inglês de quem muito gostava.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Da entrevista, a qual disponibilizo o link para leitura na íntegra, pincei tiradas fenomenais de Borges, como:</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><i><span style="font-size: 11pt;">“</span>Tenho muito cuidado com minha biblioteca. Quem sou eu para me comparar com Schopenhauer.”</i><o:p></o:p></p><br /><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">Quando Mário Vargas Llosa lhe pergunta:<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"> “- Por que na sua biblioteca não estou vendo os livros que foram escritos sobre você”?<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Borges responde que leu em Mendoza o primeiro livro que foi publicado sobre sua vida e foi durante a ditadura, cujo o nome ele não quer nem lembrar, reforça que sempre é bom evitar algumas palavras. O nome do livro é “<b><i>Borges Enigma y Clave</i></b>”, escrito por um boliviano. Diz que leu o livro para ver se encontrava a solução, já que o enigma, ele conhecia.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Depois, ao se referir ao livro de Alicia Jurado, do ano de 1964 - escritora argentina, membro da Academia Argentina de Letras, chamado “<b><i>Genio y figura de Jorge Luís Borges</i></b>”, disse a ela que se tratava de um bom livro, mas que o assunto não lhe interessava, ou talvez lhe interessasse muito, logo, não iria ler. Em 1976, Alicia escreveu um livro com Borges - “<b><i>Que es el budismo</i></b>”.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Perguntado se estava contente com seu destino, Borges disse que não, que não estava contente, mas que sabia que se lhe fosse dado outro destino, ele seria uma outra pessoa, e então cita Spinoza, “<i>cada coisa requer a solidão de seu ser</i>” e quando foi lembrado por Llosa sobre uma frase que diz “<i>Muitas coisas li e poucas vivi</i>”, demonstrou uma certa tristeza. Borges frisa que quando escreveu isso, ele tinha trinta anos e que naquela época não se dava conta de que ler era também uma forma de viver.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Ainda na entrevista publicada por <i>El Pais</i>, Llosa e Borges falam em autores como Joseph Conrad e o contista e romancista Henry James. Em Quando Yeats, Philip Dick e Borges usaram um tarô para escrever seus livros, e quais os livros Simone de Beauvoir, Joyce, Hemingway e Lacan compravam em Paris. Sobre Bertrand Russell, o filósofo que disse sim ao amor livre e não à guerra, Borges responde que ele tinha razão ao se opor à guerra, e que talvez seja preciso mais coragem para se opor à guerra do que para defendê-la e até mesmo participar dela.</p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;">A entrevista ocorreu em Buenos Aires, em junho de 1981.<o:p style="font-size: 11pt;"></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"> <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHndsHCgLMR_Uy3pvhwLQmJ7v3qxYYQoKefOxJlkc85At0Ab2QHA9qPl3F0yWBZiUQ5_cKEiAQcE3XzS72eMZW1De6hsnYG6KIXSc27YDwc0rq6IJ907-uJpurleoJLE4jicwt-PvKSBM/s738/IMG_0329.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="257" data-original-width="738" height="71" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHndsHCgLMR_Uy3pvhwLQmJ7v3qxYYQoKefOxJlkc85At0Ab2QHA9qPl3F0yWBZiUQ5_cKEiAQcE3XzS72eMZW1De6hsnYG6KIXSc27YDwc0rq6IJ907-uJpurleoJLE4jicwt-PvKSBM/w205-h71/IMG_0329.jpg" width="205" /> </a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFnB4odDLW1BrZJsnf5jlkvPSfjeAZWevgacmYPa3X0t0eBx6KfgEmzvJJzpD3Ba97mNTTraIYbTSb48Axyt36UhWk_tYnjoWRKgCaX9E0HUaobmkrxQyZX74rhP_WcK6GLfHOq98ZwvU/s550/IMG_0366.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="413" data-original-width="550" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFnB4odDLW1BrZJsnf5jlkvPSfjeAZWevgacmYPa3X0t0eBx6KfgEmzvJJzpD3Ba97mNTTraIYbTSb48Axyt36UhWk_tYnjoWRKgCaX9E0HUaobmkrxQyZX74rhP_WcK6GLfHOq98ZwvU/w256-h192/IMG_0366.JPG" width="256" /></a></div><div style="text-align: justify;">N.A: - Prolonguei bastante a escrita deste <i>post</i>. Falar sobre Borges me empolga. Diferente da biblioteca de “<b><i>A Biblioteca de Babel</i>”,</b> onde a capacidade de armazenamento era interminável, também diferente da memória sem fim de Ireno Funes, em “<b>Funes, o Memorioso</b>”, o meu computador não possui HD suficiente para armazenar todas as coisas ditas e escritas por <b>Jorge Francisco Isidoro Luís Borges</b>, que hoje, faz parte junto com Gardel e Alfonsina do Café Tortoni, dessa forma recomendo a leitura. Não ter memória, esquecer facilmente das coisas passadas, incomoda a muitos leitores, mas pensemos:</div><o:p></o:p><p></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;">“</span><i>Problema mesmo seria nunca esquecer nada, como no caso de Ireno, não esquecer nada das coisas que se passaram em nossa vida”. </i><span>- Já imaginou?</span></p><p class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p align="right" class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;"><b>Dirceo Stona</b><o:p></o:p></p><p align="right" class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 11pt; line-height: 15.6933px; margin: 0cm 0cm 8pt; text-align: right;"><b>Porto Alegre - Brasil</b></p></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-89845397703110071882020-05-16T13:45:00.001-07:002020-05-26T15:32:51.475-07:00A morte do cachorro no contexto da vida<div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 18pt;">A morte do cachorro no contexto da vida<o:p></o:p></span></b></div>
<h3>
<b><i><span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt;">O cão como pessoa</span></i></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;"><br /></span></div>
<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: right;"><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt;"> </span><font color="#b51200" size="4">Meu propósito n</font></span><font color="#b51200" size="4"><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">ã</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">o é repetir uma hist</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">ó</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">ria j</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">á</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;"> contada. Dos dias e noites que a comp</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">õ</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">em, s</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">ó</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">́ me interessa uma noite; do resto n</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">ã</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">o contarei, sen</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">ã</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">o o indispens</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">á</span><span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;">vel para que essa noite seja entendida </span></font></div></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial rounded mt bold", sans-serif; font-size: 11pt; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Bxm3smRiVu1E8CFo3YrumiCd4FZuWjST_CH10024jDy3hldGS8OPI9kyLxcCbVyuxkobKverFr3gYVLJUhbyrDkOXBz5Y1FuO9pRHDQr2tGl3n89RKuvFeOdxhNB3FNJyWO-cMlO9mk/s1600/IMG_6749.jpeg" style="clear: left; float: left; font-family: calibri, sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="900" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4Bxm3smRiVu1E8CFo3YrumiCd4FZuWjST_CH10024jDy3hldGS8OPI9kyLxcCbVyuxkobKverFr3gYVLJUhbyrDkOXBz5Y1FuO9pRHDQr2tGl3n89RKuvFeOdxhNB3FNJyWO-cMlO9mk/w150-h200/IMG_6749.jpeg" width="150" /></a><span style="font-size: 14pt;"><div style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt; text-align: right;"><span style="font-size: 14pt;"> </span></div><div style="text-align: right;"><font face="verdana"><font size="4"><b>D’Jango</b></font><span style="font-size: 14pt;"> morreu. Morreu uma pessoa em mim.</span></font></div><font face="verdana"><o:p style="font-size: 14pt;"></o:p></font></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<font face="verdana"><br /></font></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: right;">
<font face="verdana"><span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;"><font size="6"><b> P</b></font></span><span style="font-size: 14pt;">ara muitos pensadores, <u>pessoa é um ser vivo que sente dor e tem sentimentos.</u> Para Kant, pessoa é, não ‘só um sujeito de direitos, mas também quem possui valor absoluto e existe como fim. Já para John Locke pessoa é, um ser inteligente e pensante dotado de razão e de reflexão.<o:p></o:p></span></font></div><div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: right;"><font face="verdana"><span style="font-size: 14pt;"><br /></span></font></div><div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: right;"><font color="#b51200" face="verdana"><span style="font-size: 14pt;"><b>D'Jango era tudo isso.</b></span></font></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"><font face="verdana"> </font></span></div>
<div style="font-family: "times new roman", serif; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"><font size="6"><b><font face="calibri, sans-serif"> </font><font face="verdana">A</font></b></font></span><span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"><font face="verdana">ntes de prosseguir, alguns dos fatos que poderiam ser finais neste post, devo registrar agora. Devo registrar também, que acredito na evolução da espécie e no aperfeiçoamento das raças pela seleção genética, principalmente dos animais domésticos. Acredito que a linguagem, hoje, faz parte na diferenciação entre os humanos e os outros seres existentes no mundo, para não sairmos deste universo, onde existe algo em comum com a linguagem. Foi a falta da linguagem que fez o D’Jango sofrer, ele ainda não tinha aprendido a usar a palavra para se comunicar e dizer onde que estava doendo.</font><font face="calibri, sans-serif"><o:p></o:p></font></span></div>
<div style="font-family: "times new roman", serif; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXdFT9p6ok3OJKnkilRT8MaVMYPe_WrxZPU-O0O-4NYY9nPSFGzooqjYzSCBCeAj99-Aq9vWn7lLpufa0MlZMYA1QtMzXxNjlRGC2Uy3MlfY7e3IMJSjc8nDmh9-0PsfndqjjhffhU4bw/s1600/IMG_6748.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1200" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXdFT9p6ok3OJKnkilRT8MaVMYPe_WrxZPU-O0O-4NYY9nPSFGzooqjYzSCBCeAj99-Aq9vWn7lLpufa0MlZMYA1QtMzXxNjlRGC2Uy3MlfY7e3IMJSjc8nDmh9-0PsfndqjjhffhU4bw/s200/IMG_6748.jpeg" width="200" /></a><span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div style="font-family: "times new roman", serif; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"><font size="6"><b><font face="calibri, sans-serif"> </font><font face="verdana">T</font></b></font></span><span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"><font face="verdana">enho dito, e não vou errar não, que os cachorros daqui a 300 anos vão falar. Foi a falta da linguagem falada, do jogo fisionômico do tom de voz que levou D’Jango a se comunicar com atos e ações, para dizer que estava mal. Ele estava muito mal.</font><font face="calibri, sans-serif"><o:p></o:p></font></span></div>
<div style="font-family: "times new roman", serif; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div style="font-family: "times new roman", serif; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"><font size="6"><b><font face="calibri, sans-serif"> </font><font face="verdana">E</font></b></font></span><span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"><font face="verdana"><span style="font-size: 14pt;">m um sábado, dia 02 de maio, perto da meia noite, em plena vigência do Isolamento Social estabelecido pelo Governo do Estado do RGS, pelo risco de contaminação com o novo coronavírus Covid-19, que o D’Jango - nosso </span><span style="font-size: 18.6667px;">personagem - </span><span style="font-size: 14pt;">ao ver nossa movimentação no Cantegril/Viamão, interpretou como se fossemos sair e irmos para Porto Alegre, como sempre fazíamos nessa hora, e por entender que isso ocorreria, deitou-se no chão frio da garagem, onde todos o </span><span style="font-size: 18.6667px;">enxergavam,</span><span style="font-size: 14pt;"> fazendo-se de morto, como quem dissesse: </span></font><font face="calibri, sans-serif" style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></font></span></div>
<div style="font-family: "times new roman", serif; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div style="font-family: "times new roman", serif; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;">- “<i>Por favor não me deixem aqui, eu estou mal</i>”</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHPYbxXgszbu6Vcg8ASlBABUbdttzYr5dvJODDrPetflY1_WhnJIkgqKjREqt1J2jqXfSVSZrXOgLxlRRXbAWkRtefzfEKXmO529TuDbuHTNSAzxmqIq6NEqviCv8TnXvp4Ux38ScqQU8/s1600/75C2D976-55CA-406A-AA5A-97E62B78BC6A.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="900" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHPYbxXgszbu6Vcg8ASlBABUbdttzYr5dvJODDrPetflY1_WhnJIkgqKjREqt1J2jqXfSVSZrXOgLxlRRXbAWkRtefzfEKXmO529TuDbuHTNSAzxmqIq6NEqviCv8TnXvp4Ux38ScqQU8/s200/75C2D976-55CA-406A-AA5A-97E62B78BC6A.jpg" width="112" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div style="font-family: "times new roman", serif; margin-left: 35.4pt; margin-right: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><font face="verdana"><span style="font-size: 14pt;"><font size="6"><b>T</b></font></span><span style="font-size: 14pt;">alvez seja oportuno dizer que em 30 de setembro de 2018, no post “</span><a href="http://dirceostona.blogspot.com/2018/09/sobre-questao-da-morte.html" style="color: #954f72;"><span style="font-size: 14pt;"><b>Sobre a questão da morte</b></span></a></font><span style="font-size: 14pt;"><font face="verdana"><span style="font-size: 14pt;">”, eu disse que conseguia lidar bem com ela, que conseguia lidar com a morte sem </span><span style="font-size: 18.6667px;">problema,</span><span style="font-size: 14pt;"> que a tenho simplesmente como um fenômeno natural, pois, dizia eu, que a considero como um evento onde todos os seres vivos participarão. Verdade, mas tenho que hoje fazer uma correção. A morte do D’Jango me fez repensar este conceito. A morte do D’Jango me afetou e eu parei para pensar o porquê de ela ter me afetado ao ocorrer neste ser que nos </span><span style="font-size: 18.6667px;">sábados</span><span style="font-size: 14pt;"> e domingos esperava meu churrasco, que vinha na minha janela abanar o rabo como que dizendo Bom Dia e que estava sempre feliz. Descobri. </span></font><font face="calibri, sans-serif" style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></font></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><font face="verdana"><font size="6" style="font-size: 14pt;"><b>A</b></font><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-size: 14pt;"> morte daquele cachorro preto com </span><span style="font-size: 18.6667px;">manchas</span><span style="font-size: 14pt;"> cor de mel e grande companheiro, que corria pelo pátio e brincava alegremente com a Melina, uma linda cadela viuva de dois cães me afetou. Me afetou porque ele não tinha evoluído o suficiente e, mesmo sabendo se comunicar, não tinha aprendido a usar a linguagem das palavras no modelo lógico de dizer coisas, mesmo que elas não tivessem sentido. Falando nisso, </span></span></font></span></span><span style="font-family: helvetica; font-size: 13pt;"><font face="verdana">Wittgenstein afirmou que:</font></span></div><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><div style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 13pt;"> </span><strong style="font-family: "times new roman", serif;"><i><span style="border: 1pt none; font-size: 13pt; padding: 0cm;">“representar na linguagem algo que contradiga as leis lógicas é tão pouco possível quanto representar uma figura que contradiga as leis do espaço”</span></i></strong><span style="font-family: helvetica; font-size: 13pt;">. <o:p></o:p></span></div></blockquote></blockquote></blockquote><div style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: helvetica; font-size: 13pt;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: red; font-family: helvetica; font-size: 13pt;"> </span><span style="color: red; font-family: helvetica; font-size: 13pt;"><font size="6"><b> </b></font></span><span style="font-size: 13pt;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><font face="verdana"><font size="6"><b>P</b></font><span style="font-size: 13pt;">orém, esta delimitação aparente e sufocante, estabelecida pelos limites da linguagem entre ele e eu, foi o que me fez sofrer, por não entender a intensidade da dor que ele vinha sentindo e com isso, procurar na ciência uma forma de ajudá-lo.</span><o:p style="font-size: 13pt;"></o:p></font></span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 13pt;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 13pt;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 13pt;"> </span><font face="verdana"><font size="6"><b>O</b></font><span style="font-size: 13pt;"> ser humano que navega no mesmo plano, que usa a mesma linguagem falada, inclusive se valendo do uso, do jogo das mímicas e do tom da voz, sabe como sinalizar onde está doendo algo em seu corpo, sabe demonstrar com clareza seu sofrimento, o animal não. O animal não sabe.</span></font></span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 13pt;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 13pt;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 13pt;"> </span><font size="6"><b><font face="arial, helvetica, sans-serif"> </font><font face="verdana">O</font></b></font><font face="verdana"><span style="font-size: 13pt;"> animal não sabe, ainda, usar um tipo de comunicação ou o humano não sabe ler na comunicação animal o sofrimento pela dor, e é esta dificuldade de não entender o sinal que eles emitem que produz o sentimento de culpa em nós seres humanos. O sentimento de culpa, surge em nós por não entendermos os sinais dados pelo animal, que aliás é o mesmo sinal dado um potencial ser humano suicida, que sempre dá antes de provocar sua própria morte e lamentavelmente não sabemos interpretar.</span><o:p style="font-size: 13pt;"></o:p></font></span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: 13pt;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14pt;"> </span></span></span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><font size="6"><b><font face="arial, helvetica, sans-serif"> </font></b></font><img border="0" data-original-height="370" data-original-width="294" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji7EfMhTRQ-hkMyiv0qBBTPlmHvyJdAyLCzcvNRJCcoEA5riMnrzHZHA-l3SpTl5kjS-ak7m8U7kYi80OY48xtO7lsgPiEcO5U3IkOd5c7YM5M2qmEqSYEgTSfLZ22IAUNA0r18U9cQgc/w159-h200/b1cf98b6-bc05-40ac-9471-64f4ba2ab4e6.jpeg" style="text-align: left;" width="159" /><font size="6"><b><font face="verdana"> O</font></b></font><span style="font-size: 14pt;"><font face="verdana"> final da nossa história só poderia terminar com esta narrativa em metáforas, por ela se passar em tempos diferentes, onde a conversa tampouco existiu, nem com um nem com outro. Não quero que me tome por herege, nem me odeie por sustentar a ideia contrária dos que conversam com Deus e nem por pensar diferente dos que seguem os ensinamentos das religiões e suas divindades. São minhas reflexões.</font></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"> </span><span style="font-size: 14pt;"><font size="6"><b> O</b></font></span><span style="font-size: 14pt;"> <b>D’Jango</b> morreu como morreu o “<a href="http://dirceostona.blogspot.com/2011/02/pobre-do-guma.html" style="color: #954f72;">Gumma</a>”, o <b>“Bolinha</b>”, o “<b>Nicollau</b>”, o <b>Buss</b> e a “<b>Athina</b>”. O D’Jango morreu em 9 de maio de 2020 às 20h40 minutos.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi70iyHyV_E838AVfIdMcRgHYe-4vjyoxyShj-C7dpiiWKKFQQraCYWCAlqlE2CjX-GmuTnUenoitUvdIGom6neMBYbBXC204vY6vniu3TScckZj1v-H5vZARc1aUOTQvQ91kuRiYBKycs/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="960" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi70iyHyV_E838AVfIdMcRgHYe-4vjyoxyShj-C7dpiiWKKFQQraCYWCAlqlE2CjX-GmuTnUenoitUvdIGom6neMBYbBXC204vY6vniu3TScckZj1v-H5vZARc1aUOTQvQ91kuRiYBKycs/w150-h200/1ff46766f15971bd082e6c1068a8effa.jpeg" width="150" /></a><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dw3FSXHee6KzJonOXwiDdr1FC0HjFMAZNkT845hFBYD5_hHXZh9xyXlZPF2FE37FDL6nrjK3kOQNidSsJlttA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal" style="font-family: calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: calibri, sans-serif; font-size: 18.6667px;"><div style="text-align: left;"><br /></div></span></div>
<div style="font-family: "times new roman", serif; margin-left: 106.2pt; margin-right: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div style="font-family: "times new roman", serif; margin-left: 106.2pt; margin-right: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: -webkit-standard; text-align: start;"></span></div>
Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-85471959248049284122020-01-26T09:22:00.001-08:002020-02-10T08:07:58.113-08:00<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJh6dIlif9XrzXQXzzGEdFuDPnhEavUiGUxl4ssiMjjVgVYCzP-Jq8bWi2dZEH53vTD6Opzps7kn7L_c5l3y24cwBvlmFz6OjSaYKDmjs-STWbbXz3iQ-OewFGoNJ4xMG8FALPcowzfJ4/s1600/o+cagao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="112" data-original-width="113" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJh6dIlif9XrzXQXzzGEdFuDPnhEavUiGUxl4ssiMjjVgVYCzP-Jq8bWi2dZEH53vTD6Opzps7kn7L_c5l3y24cwBvlmFz6OjSaYKDmjs-STWbbXz3iQ-OewFGoNJ4xMG8FALPcowzfJ4/s200/o+cagao.jpg" width="200" /></a><b><span style="font-family: "applesystemuifontbold"; font-size: 17pt;">O cocô, no Prédio 1155<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont"; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="font-family: "applesystemuifont"; text-align: justify;">Bate</span><span style="font-family: "applesystemuifont"; text-align: justify;">u o pavor no Prédio 1155. Todos se olham ao entrarem nos elevadores. </span><span style="font-family: "applesystemuifont"; text-align: justify;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7207502690813625945" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7207502690813625945" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: "applesystemuifont";">Por traz das cortinas dos quartos e das salas, a gente nota que têm olhos cumpridos mirando a grande piscina. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">Algo de estranho está acontecendo no Prédio 1155. Que será? O que serão aqueles elementos desconhecidos na piscina do Prédio 1155? </span><span style="font-family: "applesystemuifont";"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">- Que nojo.</span><span style="font-family: "applesystemuifont";"> </span><br />
<span style="font-family: "applesystemuifont";">Dizem alguns.</span><br />
<span style="font-family: "applesystemuifont";">Outros querem saber quem é o relaxado e se ele é um dos quinhentos e tantos moradores ou, quem sabe, seja alguma “alma penada” de outro mundo, que no cair da noite e no apagar das luzes está deixando sutilmente, na piscina do Prédio 1155, grandes e nojentos cagalhões. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> O grupo de WhatsApp formado pelos moradores está agitado. Uns querem porque querem pegar o autor do ato. Outros querem de imediato instalar câmaras para filmar a área de banho de sol em volta da piscina e descobrir quem é o autor das grandes cagadas, literalmente, na piscina do Prédio 1155. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> As reuniões continuam acontecendo. Alguns querem mandar os dejetos do bolo fecal que foram encontrados, para o Instituto Médico Legal com a finalidade de ser analisado e saber se é defecada de seres humanos ou de animais. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> Outros se perguntam: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> - Como que estas coisas estão aparecendo, como se nada fosse?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> - Quem é o elemento e qual a mensagem que ele está querendo passar? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> Isto é o que todos querem saber.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> Uma Assembleia dos Condôminos será convocada em regime extraordinário para saber se algum morador cometeu <i>bullyng</i> a outro. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> Será que houve algum empregado demitido? – alguns se perguntam – e este demitido está mandando uma mensagem cocozada ao seu antigo patrão? Sim, isso pode estar acontecendo, pois na Cervejaria Backer de Belo Horizonte, que hoje mobiliza centenas de polícias nas investigações, estendeu-se aos funcionários demitidos anteriormente pela fábrica. Por que no Prédio 1155 seria diferente?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> Existem vários tipos de cagadas, mas segundo consta na literatura, para se obter uma boa produção de bosta, é recomendado uma alimentação à base de feijão e ou batata doce.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> Comenta-se nos corredores que tem gente analisando os dejetos encontrados na piscina do Prédio 1155. Foi concluído sim, que o elemento cagão tem se alimentado mesmo é de feijão e de milho verde, identificado nas análises. Existe até um “<i>buquemeque</i>” para apostarem e adivinharem qual será a próxima composição.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">Hoje não se encontra mais grandes cagadas nas ruas, disse um dos mais politizados moradores, levando o assunto para o lado da política para assim justificar que os grandes cagões estão em extinção e cagalhões que antes ficavam expostos nas ruas, hoje desaparecem sempre que é dada descarga no banheiro, em compensação, diz ele: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">- Estão sendo produzidos em grande escala na área política, ou seja, toda a vez que algum político resolve fazer alguma coisa, é certo que nascerá mais uma cagada. Complementou o morador que é funcionário público e está com seu salário atrasado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis-x0hW112eQAF1CJ3PaUY0VbNj8ThRl_tMfMFlHXaP_DFMPlPAxJSME8FMA14bUqsiexRkcXnVV_pe5hmxEUs7xnZFLvbGpUAgvNbaWBPXRp0X0xBhGcYGvWrFxk0csiABYCOpj539Xg/s1600/IMG_5133.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-indent: 35.4pt;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="326" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEis-x0hW112eQAF1CJ3PaUY0VbNj8ThRl_tMfMFlHXaP_DFMPlPAxJSME8FMA14bUqsiexRkcXnVV_pe5hmxEUs7xnZFLvbGpUAgvNbaWBPXRp0X0xBhGcYGvWrFxk0csiABYCOpj539Xg/s200/IMG_5133.jpeg" width="123" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">A psicóloga que mora no oitavo andar está se propondo em levar o caso para ser discutido na faculdade, já que não encontrou em nenhum dos livros de Freud. No momento ela está lendo o Volume 7 da coleção das Obras Completas (1905) “O Chiste e Sua Relação Com o Inconsciente”. Livro preferido de seu professor Rafael. </span><br />
<span style="font-family: "applesystemuifont"; text-indent: 35.4pt;">Segundo a moradora, Freud nada fala deste estranho comportamento demonstrado pelo cagão, pensa ela que é mais daqueles extintos, o extinto anal onde o paciente ao lembrar da infância reprimida onde era obrigado pela mãe a reter involuntariamente suas cagadas, hoje faz e deixa exposta as merdas em lugares públicos para que sua mãe, que não mais existe, saiba que ele foi humilhado, retrocedendo em seu inconsciente ao período da infância.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">O morador do apartamento 404 que tem a janela da sala bem enfrente a grande piscina, um dos mais exaltados da assembleia, levanta-se com sua voz de tenor assim como a de Vicente Celestino, pergunta:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">- Por um acaso nenhum dos presentes tem em casa uma Câmera Gopro para deixar filmando dia e noite até que se fraga o elemento que vem fazendo esse tipo de sujeira?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">Complementa ele:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">- Não importa se é ou não por problemas com a mãe ou com o pai, mas não seria ele que ia pagar por este “bosta” não ter levado umas boas surras quando pirralho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">Continua com sua fala eloquente:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">- Que tivesse se cagado quando pequeno, não agora na nossa piscina. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">A vizinha, que também presenciou os dejetos fétidos, aliás justamente a que fotografou para colocar no grupo de WhatsApp, fez uma proposta: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">- Vamos colocar câmaras em mais locais. Nas piscinas. Nos Salões de festa. No quiosque e por onde este nojento, sem a mínima compostura possa novamente vir deixar suas cagadas para nos agredir. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";">A proposta foi aprovada por unanimidade, já que na assembleia estavam presentes só moradores que frequentam a piscina e ficam de rodinha, tricotando a vida dos outros.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7207502690813625945" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7207502690813625945" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7207502690813625945" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: "applesystemuifont";"> Aos poucos, mesmo os mais desatentos, os mais conservadores, mesmo os novos ricos, deslumbrados com sua escalada social, vão perceber que o luxo agora é outro. O novo luxo é ter saúde. Liberdade. Tempo. Ter espaço nesse planeta atulhado, ter animais livres, e outras coisas mais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> Além dos moradores do Prédio 1155, que querem monitorar a piscina para descobrir quem é o cagão que os afronta, também o Ministério da Justiça quer agora monitorar o esgoto dos brasileiros para radiografar o consumo de drogas no País. Essa é a proposta do projeto Cloacina, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, de Sérgio Moro. Um acordo está sendo fechado com a Universidade de Brasília (UnB) para a pesquisa, no valor de R$ 10 milhões. O projeto começará nas cinco cidades do programa Em Frente, Brasil: Ananindeua (PA), Cariacica (ES), Goiânia (GO), Paulista (PE) e São José dos Pinhais (PR).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Calibri, sans-serif; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "applesystemuifont";"> Vamos ver como termina essa novela no Prédio 1155. Como serão os próximos capítulos e que não termine como terminam os livros de Jô Soares, pois todos conhecemos o “<i>Big Brother Brasil”</i> que por seu conteúdo, quer por sua polemica ou por seu conteúdo, é um programa que mexe com muitos brasileiros e faz escola, todos querem dar uma espiadinha na vida dos outros e saber do que está acontecendo a sua volta, no Prédio 1155 não é diferente, todos querem saber quem é o cagão.<o:p></o:p></span></div>
Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-89214831222329955802019-02-26T05:39:00.002-08:002020-01-26T09:22:55.396-08:00<b><span style="color: purple; font-family: "georgia" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">As Cartas</span></b><br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjF6eqnc-6hu-H1zgUxOe2dBKikioEbnUT9cPC_lGMcwaUuWmt2mJB2dhwOkENqDinwZ8-JxlqHdZShHSx2np-Q5CnXYxqE_E2hlQmHdxa6xXKZE1kAJi0s9qqMAJht46Iyezo7el0Yao/s1600/cartas.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="278" data-original-width="400" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjF6eqnc-6hu-H1zgUxOe2dBKikioEbnUT9cPC_lGMcwaUuWmt2mJB2dhwOkENqDinwZ8-JxlqHdZShHSx2np-Q5CnXYxqE_E2hlQmHdxa6xXKZE1kAJi0s9qqMAJht46Iyezo7el0Yao/s320/cartas.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cartas sempre foi um tema que
mexeu comigo. Na velocidade com que as coisas acontecem, não foi diferente com
a comunicação. Ela evoluiu da carta escrita manualmente, para a datilografada e
daí, rapidamente para o sistema de e-mail<a href="file:///C:/Users/dirceostona/Desktop/Scitech/Dirceo/Blog%20As%20Cartas.docx#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
e dele, para um sistema mais rápido ainda, que são os WhatsApp<a href="file:///C:/Users/dirceostona/Desktop/Scitech/Dirceo/Blog%20As%20Cartas.docx#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,
tão utilizado, pelo mundo dos jovens, até mesmo pelo mundo político. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Carta<a href="file:///C:/Users/dirceostona/Desktop/Scitech/Dirceo/Blog%20As%20Cartas.docx#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
é uma maneira direta de se comunicar, ela é uma comunicação de um para um. A
Carta espera uma resposta, diferente das Epistolas que serviam para que nelas
fosse transmitido um comunicado solto. Trazendo isso para o mundo de hoje, as
Cartas estão para os e-mails assim como a Epistolas<a href="file:///C:/Users/dirceostona/Desktop/Scitech/Dirceo/Blog%20As%20Cartas.docx#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
estão para os posts nos blogs, uma ideia independente que pode ou não ser lida, ou até
mesmo comentada pela população para quem ela foi dirigida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foi nesta linha que as cartas
entraram na minha vida e me fizeram pensar o quanto elas foram importantes e
têm sua participação na formação e conceitos no meio científico, no meio
político, e no meio religioso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foram as cartas que aproximaram
pessoas. Foram as cartas que promoveram namoros entre casais que se conheceram e
até mesmo o levaram ao casamento. Foram as cartas entre filósofos que no mundo
da filosofia evoluíram para grandes obras, como o anti-Edipo uma relação entre
Deleuze e Felix Guttari em 1972. Foram através das cartas que os reis se
dirigiam aos principais súditos transmitindo ordens e destituindo-os de cargos,
assim como Bolsonaro fez ao exonerar o ministro Gustavo Bebiano no dia 18 de
fevereiro, só que nos dias de hoje isto ocorre através do WhatsApp.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As cartas são temas que
encontramos em muitas letras cantadas por Roberto Carlos, como na música "Cartas
de Amor", onde ele diz que ontem tinha relido as cartas que tinha escrito com
frases repletas de amor, hoje, talvez ele mandaria um e-mail que seria muito
mais rápido e a eleita levaria consigo em seu iPhone para mostrar o que tinha
recebido do seu amado e ele dizendo que as lembranças deixadas nas velhas frases
foram ditadas pelo coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cesar Passarinho na música “O
Guri”, ao meu ver é uma das mais bonitas de seu repertório, diz em determinado
momento “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Hei de ter uma tabuada e o meu
livro Queres Ler; Vou aprender a fazer contas e <u>algum bilhete escrever</u>;
Pra que a filha do seu Bento saiba que ela é meu bem querer; <u>E se não for
por escrito eu não me animo</u></i><u> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">a
dizer</i>”.<o:p></o:p></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><u><br /></u></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Escrevi muitas cartas de amor, de
algumas recebi respostas, de outras não. Das que não recebi respostas, não sei
se elas chegaram nas mulheres para quem mandei e que foram meus amores
platónicos de guri, mas se fosse hoje, eu com certeza teria mandado um WhatsApp
e controlaria para ver se elas tinham recebido e se tinham lido. Mais tarde
evoluí, e em vez cartas mandei e-mail apaixonados, dizendo que na noite escura
eu tinha perdido o sono pensando nela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMd1crEZdVeDLsV4xtZlgLfTywT8S5snC8aPUSHO8Oa9_LPa4iBklWzOjqDLZqi6qEbh6KPmR0Cn0EJdh0MQAZqzo75DDzA-gkRiIKbWcIqLTLxqhCwlwJ3jaF0kVUT6ve8DeMWeujEk8/s1600/carta+de+Jacques.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="454" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMd1crEZdVeDLsV4xtZlgLfTywT8S5snC8aPUSHO8Oa9_LPa4iBklWzOjqDLZqi6qEbh6KPmR0Cn0EJdh0MQAZqzo75DDzA-gkRiIKbWcIqLTLxqhCwlwJ3jaF0kVUT6ve8DeMWeujEk8/s320/carta+de+Jacques.jpg" width="227" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Foi através de cartas entre eu um
provável parente de São Paulo, que comecei a me interessar pela genealogia<a href="file:///C:/Users/dirceostona/Desktop/Scitech/Dirceo/Blog%20As%20Cartas.docx#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
e assim surgindo a página “A Família Stona no Brasil”. Jacques Stona tinha uma
letra bonita, como todos aqules que gostavam de escrever cartas e foi através
de inúmeras, que fiquei sabendo que na Itália, na Região de Foza tem os Stonas
de Sotto e os Stonas de Dopo. Hoje, com certeza, graças a existência da internet
e através de facebook, WhatsApp e dos e-mails, minhas pesquisas teriam tido
mais sucesso, claro, com a ajuda do Jacques. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As cartas levam muito tempo até
chegarem no destino final. Elas tinham que ser escritas, revisadas, relidas,
colocadas em um envelope, levadas no correio e a partir daí, aguardar uma
resposta, que também levava muito tempo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Deleuze, segundo David Lapujade
no livro “Cartas e outros textos” publicado pela Editora n-1 edições, na troca
de cartas com colegas, chegava a levar até um ano para receber ou mandar
respostas sobre assuntos. Em 18 de novembro de 1982 ele escreveu para Arnaud
Villani se queixando de uma insuficiência respiratória, mas comentado a
vivacidade por ele ter captado sua ideia e sita um texto de Nietzsche onde este
escreve que um pensador lança uma flecha e um outro pensador a apanha e a
lançará por sua vez a um outro …, ai completa dizendo que “o senhor apanha bem
minha suposta flecha. Depois desta carta, curiosamente só vai escrever outra a
Villani em maio de 1983, seis meses bem certo entre uma e outra dizendo que
tinha ficado feliz em ter recebido notícias dele e ter lido os textos escritos
pelo Villani e não estava disposto a escrever o prefácio de um livro que falava
sobre ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Hoje nossas respostas são imediatas
e não fizemos nem por e-mail nem por WhatsApp, pegamos o telefone ligamos perguntado
se o outro aceita ou não aceita participar de um livro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em uma das cartas que Deleuze
escreve para Pierre Klossowski em 1978, comentando sobre a participação de
Pierre no filme Reberte dirigido por Zucca, inicia pedindo desculpa por estar escrevendo
muito tarde, no final ele diz em PS 1 que não consegue mais fazer uma carta, e
que acha isso terrível, mas se declara que gosta do efeito solidão. Em abril de
1979 ele volta a escrever sobre o mesmo assunto, mas cinco meses depois? Nesta
época ele ainda não tinha terminado de escrever com Felix o livro Mil platôs
que só vai acontecer em 1980.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As cartas na vida dos nossos filósofos
tiveram uma importância muito grande, pois Deleuze escreveu com Felix, entre
outras obras, Mil Platôs e o anti-Edipo tem O que é a Filosofia, o tema que
inquietou Deleuze por muito tempo, como ele diz em outras cartas para outros
colegas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Assim como podemos ver, foram nas
cartas que também, Nietzsche, Voltaire e Freud desenvolveram grandes conceitos
e como li certa vez, que a escrita, a linguagem e as palavras dos poetas e
religiosos, foram o caminho pelo qual os antigos iniciaram a formação da
humanidade, estudo há anos este tema.<o:p></o:p></span></div>
<div style="mso-element: footnote-list;">
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/dirceostona/Desktop/Scitech/Dirceo/Blog%20As%20Cartas.docx#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span style="background: white; color: #222222;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: x-small;">O e-<b>mail
surgiu</b> para a troca de mensagens entre usuários de computadores, o
primeiro que se tem notícia, foi no ano de 1965.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn2" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: x-small;"><a href="file:///C:/Users/dirceostona/Desktop/Scitech/Dirceo/Blog%20As%20Cartas.docx#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<span class="ilfuvd"><span style="background: white; color: #222222;">O <b>Whatsapp foi criado em 2009</b> por Jam Koum e
Brian Acton em 2009, mas só se tornaram realidade.</span></span><span class="kx21rb"><span style="background: white; color: #777777;">31 de ago de 2015</span></span><span class="kx21rb"><span style="background: white; color: #222222;"><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn3" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: x-small;"><a href="file:///C:/Users/dirceostona/Desktop/Scitech/Dirceo/Blog%20As%20Cartas.docx#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; line-height: 107%;">As Cartas</span></b><span style="background: white; color: black; line-height: 107%;"> são consideradas o meio de comunicação mais antigo
do mundo. Reis do antigo Oriente Médio já escreviam cartas. Alguns estudiosos
apontam, dizem que a carta é a mãe de todos os gêneros textuais.</span><span style="line-height: 107%;"> </span><span style="color: black; line-height: 107%;">Antigamente, a base da comunicação era a carta. </span><span style="line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-margin-top-alt: auto;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: x-small;">Fonte: Correio Popular de Campinas
(14/01/2008)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<br /></div>
</div>
<div id="ftn4" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: x-small;"><a href="file:///C:/Users/dirceostona/Desktop/Scitech/Dirceo/Blog%20As%20Cartas.docx#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black;">A Epístola</span></b><span style="background: white; color: black;">, vem do grego, significa ordem, mensagem e, possui
significado semelhante à carta escrita e não assinada. São textos escritos em
forma de carta, seja com objetivo ou não de ser enviada ou obter respostas.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5" style="mso-element: footnote;">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: x-small;"><a href="file:///C:/Users/dirceostona/Desktop/Scitech/Dirceo/Blog%20As%20Cartas.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> Estudo
que estabelece a origem do indivíduo e da família,</span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
<br />Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-35179790300094439552018-09-30T19:22:00.000-07:002018-09-30T19:22:42.360-07:00Sobre a questão da Morte<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>“Sobre a Questão da Morte”</b>, é o
título dado pelo Prof. Rafael Werner, para o Seminário Temático proposto por
ele no Curso de Filosofia do iMED. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">S</span></b>empre disse que consigo lidar
muito bem com a morte, tendo ela, simplesmente como um fenômeno natural, pois a considero um
evento onde todos os seres vivos participarão, mesmo que eles não venham a ser
convidados ou mesmo sem que eles respondam ao convite RSVP “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Répondez S’il Vous Plait</i>”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">P</span></b>or isso
mesmo, quando o tema foi proposto, interessei-me e coloquei em minha agenda
acadêmica como um curso obrigatório, seria nele, em um ambiente puramente
universitário que eu iria rever conceitos e estudar o pensamento de grandes
pensadores que discutiram e escreveram sobre a morte ao longo de mais de dois
mil anos.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqEwbRW4qns6NHQ7B5xIYt7NdL6qxlWhZLKguJn6wYc4jyy39zDJAEi4zsvcUpyrX7eq6K0ae3Nq-Ul9hDgTzAew0hQE14Xne7i2OIQoShI0NWlKvh3OPNwWx322Bm8TMzSkFD1oA0JPo/s1600/freud+blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="715" data-original-width="430" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqEwbRW4qns6NHQ7B5xIYt7NdL6qxlWhZLKguJn6wYc4jyy39zDJAEi4zsvcUpyrX7eq6K0ae3Nq-Ul9hDgTzAew0hQE14Xne7i2OIQoShI0NWlKvh3OPNwWx322Bm8TMzSkFD1oA0JPo/s320/freud+blog.jpg" width="192" /></a></div>
<div class="MsoPlainText" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> “</span></i><b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além do Princípio do Prazer,</b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">de Sigmund Freud, foi o livro adotado e onde o autor expressa toda sua genialidade ao nos apresentar a pulsão da morte e a compulsão à repetição. A ideia de oposição de Eros que representa o instinto a vida, e Thánatos representando o impulso a morte, que estaria impregnando em todos nós. É o que Freud, sabiamente mistura a seus estudos sobre os sonhos introduzindo aos poucos o seu ponto de vista, que segundo ele, os sonhos são realizações de um desejo.</span></div>
<div class="MsoPlainText" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">A</span></b> pulsão da morte proposta no livro, é uma constante entre a vida e a morte, e é ela que assume o controle do aparelho psíquico. Freud evidencia que a pulsão de morte se opõe a pulsão de vida, onde esta tem uma natureza conservadora e é justamente essa a natureza dos impulsos que impelem, obrigam, à repetição e enquanto outros impulsos buscam uma nova configuração para vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">M</span></b>eu propósito neste post, não é tratar do que disse ou do que escreveu Freud ou mesmo Foucault em a “História da Loucura” onde ele diz: “<i>Até a segunda metade do século XV, o tema da morte impera sozinho. O fim do homem, o fim dos tempos. O que domina a existência humana é este fim e esta ordem à qual ninguém escapa</i>”, mas tratar da morte de três pessoas que este ano encerraram seu ciclo, parando de produzir eventos, de produzir fatos que ficam registrados nas recordações dos que com elas conviveram e nas fotos dos álbuns digitais, que pouco a pouco são revelados em acontecimentos que reúnam familiares, amigos e quem os conheceu. A morte interrompe a produção de novos fatos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">B</span></b>usquei em Freud, Foucault só a confirmação do que a minha mente produziu em recordações nesse tempo e sobre o que senti quando fiquei sabendo sobre a morte da Iracema, (<i>minha mãe de Santo como eu carinhosamente a chamava</i>).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">A</span></b> Morte do Motta (<i>my brother is crazy</i> do grupo The Crasies) e a morte da Dona Ilda (<i>minha amiga há mais de 30 anos</i>), por isso que no livro “Além do Princípio de Prazer” diz Freud que “<i>o fato de que tudo que é vivo morre – retorna ao inorgânico – por razões internas, somente podemos dizer que a meta de toda a vida é a morte e, retrocedendo, que o inanimado estava aí antes das coisas vivas”</i>, nos leva a acreditar, que realmente só existe a vida porque existe a morte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="line-height: 15.6933px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Q</b><span style="font-size: 11pt;">uando fiquei sabendo da morte da Iracema escrevi assim nas redes sociais: </span></span></span><br />
<span style="line-height: 15.6933px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 11pt;"><br /></span></span></span>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhevTJqpQ_85i3ZNkf2HYh6Zn14ZJCjxPK1N7nYZy2aD6sjYwcnaK4ZddCMLDTxWcxRDhaCo-MHYSZN0F6XAo7pGYwx4fumkvdmib2TG9DXRtxj9ODG6lZkvdl9IZ-MVINI0t_k0pOubIU/s1600/iracema+e+eu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="278" data-original-width="336" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhevTJqpQ_85i3ZNkf2HYh6Zn14ZJCjxPK1N7nYZy2aD6sjYwcnaK4ZddCMLDTxWcxRDhaCo-MHYSZN0F6XAo7pGYwx4fumkvdmib2TG9DXRtxj9ODG6lZkvdl9IZ-MVINI0t_k0pOubIU/s320/iracema+e+eu.jpg" width="320" /></span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> <b><span style="font-size: 16pt;"><u>Iracema:</u></span></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">E</span></b>sta é minha última escrita para Iracema. Mulher de personalidade forte, mulher que reunia em sua volta, muitos amigos e todos, sem exceção a queriam muito bem, todos a amavam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">C</span></b>onheci a Iracema há muitos anos, não marco o tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">C</span></b>onheci a Iracema em um momento entre a vida ou morte. Ela venceu a morte e me fez seu fã, seu admirador, seu amigo a quem passei a chamar de “minha mãe de santo”, mesmo sem eu ser de religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">M</span></b>uitas vezes tomei chá na casa dela, jantei, almocei e muitas vezes em hora de desespero pelas coisas que a vida nos apresenta, recorri a Iracema, “a minha mãe de santo Iracema”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPSIMaPDlvJhEoLH-CQj_-5E-5_ZjWxnlvEpeuce2zWQOQ8COuBM8opXtn6f7wwJMNztPrXgvmbCGs_Q__ttUO0apWkl6rzTVgHmjt3qpKvQ2DyqUYbg2i2YHNAEGKvaVGlEGJL_C6X5o/s1600/iracema+blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="821" data-original-width="960" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPSIMaPDlvJhEoLH-CQj_-5E-5_ZjWxnlvEpeuce2zWQOQ8COuBM8opXtn6f7wwJMNztPrXgvmbCGs_Q__ttUO0apWkl6rzTVgHmjt3qpKvQ2DyqUYbg2i2YHNAEGKvaVGlEGJL_C6X5o/s320/iracema+blog.jpg" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">N</span></b>ão acredito em morte, acho que ela faz parte da nossa vida, e a gente vive para sempre na memória daqueles que nos querem bem. Ela viverá sempre em minha vida e na vida de quem da minha vida fez a minha vida. Não se morre, encerremos um ciclo, paremos de produzir fatos, de sair em fotos, de dizer e contar histórias. Paremos. Iracema parou de ler as cartas e de trabalhar em seu terreiro, mas ficou na história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">U</span></b>m beijo, querida Lisiane Santos. Um beijo “Preta” como chamo também carinhosamente a Denira Costa Dos Santos, um beijo a todos da família, sigam o caminho e os ensinamentos de sua mãe de sangue e minha mãe de Santo. Iracema morreu no dia 06 de janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtgkLlqSDTNo4OIWfgnts4y96p5ovMWGmssgYegpdX-hzGsKY4TwKSjJYfm1EUdB291HN_ui1YgBcFSRhrvdD8SCGgQshIsjO4YQfC6CayYVU3XzuspU1KLN6Jo3w8pJ130YsfmUugOU8/s1600/dona+ilda+blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="737" data-original-width="743" height="317" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtgkLlqSDTNo4OIWfgnts4y96p5ovMWGmssgYegpdX-hzGsKY4TwKSjJYfm1EUdB291HN_ui1YgBcFSRhrvdD8SCGgQshIsjO4YQfC6CayYVU3XzuspU1KLN6Jo3w8pJ130YsfmUugOU8/s320/dona+ilda+blog.jpg" width="320" /></span></a><b><span style="font-size: 14pt;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><u>Dona Ilda:</u><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">B</span></b>om dia! Tem coisas que fazem parte de nossa vida. Tem coisas que se incorporam em nossas recordações e nos trazem boas lembranças, nos trazem histórias e histórias que nos marcam. Estas coisas todas são formadas por pessoas, pessoas que são cultas e nos marcam com suas sabedorias populares, que amam como todos nós amamos, que possui vaidade como toda a mulher possui, as mesmas vaidades que as mulheres das rodas sociais, dos palacetes. Esta pessoa que estou me referindo, é a dona Ilda. Dona Ilda morreu hoje, ou morreu ontem, não sei certo.</span></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">D</span></b>ona </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ilda que conviveu anos e anos com todos nós, morreu. Morreu como morrem todos, morreu no meio de sua família, o que ela mais amava e sempre se preocupou na vida. Dona Ilda morreu como morreu o Valter e como morreram outras pessoas. Dona Ilda morreu em 15 de setembro de 2018 e ao publicar em um grupo que participo no WhattsApp, meu amigo Dr. Paulo Moreno disse assim:</span></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><i>Bah Dirceo, estava operando, vi agora a mensagem sobre a dona Ilda. Que triste, mas faz parte. Fazer o que? Como disse a Fofa, ela, a dona Ilda, foi uma lutadora, com seu estilo próprio, enfrentando tudo, indo contra as previsões, negociando ganhos. Não deixa de ser um exemplo. Que descanse em paz</i></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih9gAmsfQZtmi1ViZwkgSPaOupWamihWPBhalY8sX6nXISiUTf0bf2d5HjtGnYHdm-mME8Qxk90Ulqq_Ol8kPXxZBCP1ASkJlz7YHWs17y_xJV2AoYC57_N-ep4mNg_A7_VYkTcR9lZpk/s1600/Motta+blog.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="220" data-original-width="294" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih9gAmsfQZtmi1ViZwkgSPaOupWamihWPBhalY8sX6nXISiUTf0bf2d5HjtGnYHdm-mME8Qxk90Ulqq_Ol8kPXxZBCP1ASkJlz7YHWs17y_xJV2AoYC57_N-ep4mNg_A7_VYkTcR9lZpk/s1600/Motta+blog.jpg" /></span></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">Q</span></b>uando todos ficam sabendo da morte do<span style="font-size: 16pt;"> <b><u>Luiz Emilio Sesti Motta</u></b></span>, o Gordo, como ele era conhecido, o Fausto disse:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText" style="margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- <b><span style="font-size: large;">O</span></b> Gordo nosso querido amigo acaba de nos deixar! Descansa em Paz depois de longa luta e sua tenaz vontade de viver, de estar conosco! Se foi! Deixa uma imensa saudade e o choro em nossas gargantas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">S</span></b>obre o Motta, ainda vou fazer um post especial, onde comentarei nossa amizade, nossos encontros dos “The Crasies”. Ele merece uma atenção especial. Eu farei. Mas antes termino citando Chico Xavier, que postei assim no grupo de WhatsApp</span><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"> </span></i></div>
<div class="MsoPlainText">
<i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="text-align: justify;">- </span><i style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Gente, a propósito de uma série de acontecimentos, hoje se comemora 16 anos da morte de Chico Xavier, nunca tive ele entre meus mentores de vida, mas disse ele nesse texto escrito sobre a vida:</span></i></div>
<div class="MsoPlainText">
<i style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">- <u>A vida na terra é uma passagem, o amor uma miragem, mas a amizade é um "fio
de ouro" que só se quebra com a morte.</u></span></i></div>
<div class="MsoPlainText">
<i style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">Você
sabe?</span></i></div>
<div class="MsoPlainText">
<i style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">-
A infância passa, a juventude a segue, a velhice a substitui, a morte a
recolhe.</span></i></div>
<div class="MsoPlainText">
<i style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">-
A mais bela flor do mundo perde sua beleza, mas uma amizade fiel dura para a
eternidade.</span></i></div>
<div class="MsoPlainText">
<i style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><u><b>Viver
sem amigos é morrer sem deixar lembranças</b></u></span></i></div>
<div class="MsoPlainText" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<span style="font-family: "Calibri",sans-serif; font-size: 11.0pt; line-height: 107%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-87126536888427251112017-12-26T14:28:00.009-08:002020-12-30T11:39:46.424-08:00<div class="MsoNormal">
<h2>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large; line-height: 150%;">O Banquete</span></h2>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; mso-outline-level: 3; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.6pt; margin: 3.6pt 0cm 0cm 4cm; mso-outline-level: 3;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 10pt;">N.A:
Este Banquete é uma sátira ao Banquete de Platão, onde só participaram, Agatão,
Sócrates, Alcibíades e outros amigos, por isso que as filósofas, sob a
liderança de Diotima, resolveram, elas mesmas, a falarem sobre o amor, em reunião separada, com o mesmo foco. Depuração do Ato de Amar.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; mso-outline-level: 3; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7207502690813625945" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Como
admitir um encontro onde só participaram os amigos de Agatão, Sócrates e
Alcebíades, ficando fora do <i>symposion,</i></span><span style="text-indent: 47.2px;"> membros da aristocracia Grega e de ilustres famílias Atenienses?</span><span style="text-indent: 47.2px;"> Filósofas, representantes da beleza e da cultura feminina da época, sentiram-se marginalizadas pela exclusão.</span><span style="text-indent: 47.2px;"> </span><span style="text-indent: 47.2px;"> Nele</span><span style="text-indent: 35.4pt;"> a conversa acerca da depuração do ato de amar, durou a noite toda, isso que os Senhores tidos por sábios, chegaram ao recinto pouco depois do almoço.</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="text-indent: 35.4pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Com
esta introdução, polêmica
no meio acadêmico, que sempre me deixa inquieto ao ouvir falar em “O Banquete
de Platão”, escrito 380 a.C, comecei a criar em meu imaginário um cenário e um problema
a ser respondido, do que ter-se-ia dito nos meios de comunicação e nas redes
sociais, caso aquele jantar tivesse ocorrido em pleno século XXI?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; mso-outline-level: 3; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span style="line-height: 150%;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1u2QU354k4eypiDfHtR9oF9r9RXgi5PWBxVQ7aH8iFkCL8a1D3NhhQ7Qo7pc1MhZRSYjpkYUjS1MdTCrXFQUpj15EmN_Dv7lVq_zqPkGvABdMqowLgXpxMD83ByiuqEmIAFQlEc2Mw1g/s1600/Laurita.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="264" data-original-width="352" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1u2QU354k4eypiDfHtR9oF9r9RXgi5PWBxVQ7aH8iFkCL8a1D3NhhQ7Qo7pc1MhZRSYjpkYUjS1MdTCrXFQUpj15EmN_Dv7lVq_zqPkGvABdMqowLgXpxMD83ByiuqEmIAFQlEc2Mw1g/s200/Laurita.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ministra Laurita Vaz</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Como
reagiriam neste caso os excluídos e
defensores de bandeiras progressistas?<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Temos no mundo várias e importantes mulheres
ocupando altíssimos postos de comando em seus países.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; mso-outline-level: 3; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span style="line-height: 150%;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNpF9K2ardGj42bkhbP2xM8PEGPizG9sjz5nY8cLi7nOXMccyD502-yICtodOLrX_3yzC-mUIAmErPcFl338AniTTI2nsWEIlQ0_ylhAwABlanrD1pIwizUNCmSBUmqhIFJtljvts9Szk/s1600/carmem.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNpF9K2ardGj42bkhbP2xM8PEGPizG9sjz5nY8cLi7nOXMccyD502-yICtodOLrX_3yzC-mUIAmErPcFl338AniTTI2nsWEIlQ0_ylhAwABlanrD1pIwizUNCmSBUmqhIFJtljvts9Szk/s200/carmem.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ministra Carmem Lúcia</td></tr>
</tbody></table>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">No
Brasil temos como presidente do STJ – Superior Tribunal de Justiça, a ministra
Laurita Vaz e no STF - Supremo Tribunal Federal a presidente é a ministra
Carmem Lúcia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Após estes questionamentos voltemo-nos a década de
380 a.C, quando ocorreu o “O Banquete”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Naquela época, Diotima de Mantíneia, que era uma
sacerdotisa e filósofa, também <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAhypdy6Z12jhT6BjJdkJhzhKMMxSFhZ1mJUuA4G6JOAa-JC-_6vuqMqBs7kyw74SrWHO5flU9RY7sAgwGecN4hJpMktnJSNVVzBgiKtlobln-nL5l21I3ebj_3UiCUnd6goz79Kh0oDo/s1600/Diotina.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="276" data-original-width="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAhypdy6Z12jhT6BjJdkJhzhKMMxSFhZ1mJUuA4G6JOAa-JC-_6vuqMqBs7kyw74SrWHO5flU9RY7sAgwGecN4hJpMktnJSNVVzBgiKtlobln-nL5l21I3ebj_3UiCUnd6goz79Kh0oDo/s1600/Diotina.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Diotima de Mantinéia</td></tr>
</tbody></table>
não gostou do tratamento que recebeu no local
onde ocorreu “O Jantar”. Com isso, reuniu em sua casa suas amigas: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">- Aspásia, que mesmo tendo vindo de Mileto,
pertencia a um círculo da elite de Atenas <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">– Asiotéia que era de Filos, e foi discípula de Platão
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">– Hiparquia que era de Maronéia - e<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">- Temistocléia, que foi a primeira mulher filósofa
do Ocidente, para um chá e pergunta para cada uma delas, sobre o que elas estavam
sabendo e pensando, sobre o encontro ocorrido às escondidas na casa de
Apolodoro? Que Diotima, por estar tão indignada, ridiculariza o anfitrião, identificando
ele pejorativamente pelo apelido de “Cuca-Polido”, por ser um homem desprovido
de cabelos, aliás, como se diz, calvo mesmo, no real sentido da palavra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Diotima, em seu discurso inicial se mostrou muito
revoltada, com a forma como <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8YGwS0Tj9TVPZ1iv5LCJKp3hbQzMqSt6Z790O5HqMXS5t94TRUdOmiU2szZTRQ-WfwciZoa4cAoNCz1pMyD2zvto2lAAg1Qq6AMZWyfhrXzjXLdH_meeJ4dAy9I7nxUwCom1fOegYWts/s1600/Hiparquia.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="299" data-original-width="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8YGwS0Tj9TVPZ1iv5LCJKp3hbQzMqSt6Z790O5HqMXS5t94TRUdOmiU2szZTRQ-WfwciZoa4cAoNCz1pMyD2zvto2lAAg1Qq6AMZWyfhrXzjXLdH_meeJ4dAy9I7nxUwCom1fOegYWts/s1600/Hiparquia.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hipárquia de Maronéia</td></tr>
</tbody></table>
ocorreu aquele Banquete, por vários motivos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">- Um porque Agatão não foi capaz de chamá-la para comemorar a vitória
do concurso teatral da “Primeira Tragédia” e era ele quem tinha promovido aquele
encontro para discutir sobre o amor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">- Outro
motivo, por ter sido ela quem tinha ensinado a Sócrates que o amor sofreu algo similar ao que houve
com a poiésis <i>– palavra grega que significa a ação de fazer</i>, de produzir, de criar, engendrar o novo. Disse
a Sócrates que todos os elogios sobre o amor estiveram até então, sempre
vinculados ao desejo de se unir ao que é bom e ao que nos faz felizes,
restritos a indicar a busca da metade que complemente aquele que padece por
algo que lhe falta, suposto estar no ser amado. Essa ideia de amor é dela,
então porque Sócrates falar por ela? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Logo,
para Diotima de Mantineia e para suas amigas, este jantar regado a vinho e
trocas de elogios entre eles, não passou de uma reunião de ébrios, que
pretendiam discutir o amor em cima de uma proposição feita por Erixímaco, que ao
vê-la no recinto chamou-a “de flautista”, mandando que ela fosse se reunir com as
outras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Um dos motivos deste encontro,
seguia falando Diotima, era porque eles estranhavam a falta de hinos para Eros,
já que para os outros deuses havia, e
que também, jamais um poeta fez uma proza que fosse em homenagem a Eros<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Aspásia
de Mileto, como já disse, pertencente a elite de Atenas, entra na conversa <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4BGuNEhXfWJFriiOU_EznWn_kXgi2BOawl1RuSvTcQXIavS5klNfBxu-Q4ira53TbxFisV9OUasnDGOgXQ-69xogjtOUoEoxvTJmrPeXLUQDbwHLqs0IqCTc53igW11mF0X8nIEzNA3M/s1600/Aspasia.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="372" data-original-width="281" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4BGuNEhXfWJFriiOU_EznWn_kXgi2BOawl1RuSvTcQXIavS5klNfBxu-Q4ira53TbxFisV9OUasnDGOgXQ-69xogjtOUoEoxvTJmrPeXLUQDbwHLqs0IqCTc53igW11mF0X8nIEzNA3M/s320/Aspasia.jpg" width="241" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Aspásia de Mileto</td></tr>
</tbody></table>
e
diz que, mesmo ela que nunca escreveu nada sobre o amor, de Eros e de Afrodite
ela entendia, e que ao contrário dela, sobre amor mesmo, nenhum homem entende
muito bem, além do mais, que até os dias vividos por ela, eles não tiveram
coragem de celebrar o amor verdadeiro. Dessa forma, mesmo que ela não tenha
participado do banquete na casa do Apolodoro, ficou sabendo e acredita que
Fedro, que lá estava, fez bem em venerar os deuses e propor a discussão do
tema. Concluiu Aspásia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Eu sei - diz Diotima - pois foi
eu, disse ela, quem ensinou a Sócrates sobre a genealogia do amor e ainda bem
que ele, foi grato a mim e confessou
aos seus pares, que quem entendia mesmo de amor, Amor com letra maiúsculas era
uma mulher e Mantineia de nome Diotima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ensinei a Sócrates – continua
Diotima - que o amor (Eros) era filho de Poros (Recurso) e Pénia (Pobreza), um
espírito (daimonion) intermédio, que não é rico nem pobre, não é feio nem belo,
um intermediário entre os deuses e os homens. Que Eros será "essa carência que alimenta uma energia poderosa e
incentiva e arranca do homem à sua miséria ontológica". Dizemos
"Amor" com "A" grande, e não com minúscula, o “a” do amor
banal, do amor carnal dos homens e das mulheres dos tempos que ainda será
chamado de tempos modernos, dos tempos que estão por vir, onde não haverá para
os homens, tempo suficiente para se amarem, para se entregarem uns aos outros.
Isto foi o que pedi para Sócrates colocar em sua fala.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O Amor é um dos temas mais estudados
na literatura, mas parece que a filosofia ocidental nunca se deu muito bem com
ele, mas vai surgir ainda alguém –
disse Diotima - que dirá que - o amor "é fogo que arde sem se ver".
Gostaram amigas? Pergunta Diotima. Como então que, se nós que somos as que
entendemos de Amor, ficamos de fora deste grande <i>symposion</i>?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">De que adianta Erixímaco, filho
do Acúmeno, que vive falando aos
quatro ventos, que a embriaguez é desagradável para o homem, ficar ai participando
dessa orgia alcoólica? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">De que adianta Erixímaco, filho
do Acúmeno com todos seus
conhecimentos, que diz trazer da prática com a medicina, não explicar aos
demais, que os que bebem muito vinho sofrem de uma ressaca e esta ressaca
quando da véspera será um problema?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">De
que adianta pregar tudo isso em um encontro de ébrios?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Diotima
disse que Fedro de Mirrinote, concordou com Erixímaco, quanto a embriaguez, mas
que cada um, dizia ele, deveria beber somente até o ponto que a bebida lhe
desse prazer, pois além deste ponto, ponto do prazer, a embriaguez teria uma ação
de expor o homem ao ridículo, a de não dizer coisa com coisa, e foi aí, neste
momento, que eles me mandaram sair da sala e que fosse tocar minha flauta
juntando-me a vocês. Que desaforo. Conclui Diotima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Fedro, escutando a conversa
animada das filósofas, entra no recinto
e também pede um chá. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Disse que lamentava elas terem ficado de fora do <i>symposion</i> e as entendia quanto aos seus ressentimentos,
mas que se as tivessem ouvido o que ele falou, teriam o apoiado, argumenta
Fedro:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">- Falei do mito de Alceste e de
Aquiles, que vocês muito bem conhecem e sabem que Alcestes, sacrificou-se por
Aquiles, este que depois veio se
vingar do seu amigo Pátroclo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">- Falei
que a bravura e a coragem vindas do amor se refletem no ato de até mesmo alguém
morrer pelo ser amado; assim, entende-se que morrer um pelo outro, representa o
amar verdadeiro. Aquele, pelo que sei, disse Fedro, que se sacrifica é sempre admirado
e recompensado pelos deuses após a morte, pois, sendo ele capaz de tal
sacrifício, possui em si, algo de belo e de precioso. Entende assim a própria
divindade. Isto é o que está escrito no
livro de Platão publicado pela Editora Nova Cultura na Coleção Os Pensadores na
página 46.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; margin: 0cm 0cm 20.25pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Desse modo, <i>o amor popular</i>, aquele amor
que é voltado muito mais para o corpo do que para o espírito, tem por objetivo
uma só coisa, os filhos, tanto para os homens, como para as mulheres e é este o
amor com que os seres comuns demonstram amar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-top: 3.6pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Fredo disse isso e se retirou, sendo que nem
Diotima, nem Aspasia, nem mesmo Hipárquia de Maroneia, se satisfizeram com a
fala dele, e prometeram em um outro encontro, explorar mais o tema, mas para
isso elas disseram, que convidarão Alcibíades, Sócrates e também aquele menino
que é um apaixonado por Sócrates, o Aristodemo de Cidateneão, que chega se
intitular o único amante, no bom sentido é claro, de Sócrates, razão pelo qual
no século XX uns dirão que o discurso de Fedro foi uma apologia ao
homossexualismo, afirmação esta que se encontra no livro <i>Platón</i> do filósofo Mexicano Antonio Gomes Robledo, publicado em
1983, considerando que o forte vínculo deles ultrapassam os valores cívicos,
mas este é outro assunto.</span></span></div>
Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-74624545134452667522017-01-02T14:42:00.000-08:002017-01-03T09:16:19.567-08:00<h2 style="text-align: justify;">
<b><span style="color: orange; font-size: x-large;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDiECK7mvl9XoD8d01lup9JAuztOECGvupTcXAz8zNMVThQVXydCb-xgLO559NR81FGb-omSLnHumTiZaUtZXWYrLDbCD4-hDAQytDpOTxdaeAzElczpQnxJR2Poxs0bTG2O2jkigj93A/s1600/feliz+2017+e.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="116" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDiECK7mvl9XoD8d01lup9JAuztOECGvupTcXAz8zNMVThQVXydCb-xgLO559NR81FGb-omSLnHumTiZaUtZXWYrLDbCD4-hDAQytDpOTxdaeAzElczpQnxJR2Poxs0bTG2O2jkigj93A/s320/feliz+2017+e.jpg" width="320" /></a></div>
<h2 style="text-align: justify;">
<b><span style="color: orange; font-size: x-large;">Feliz Ano Novo, </span></b></h2>
</span></b></h2>
<h2 style="text-align: justify;">
<b><span style="color: orange; font-size: x-large;">Feliz 2017</span></b></h2>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">As vezes fico me lembrando que
sou do tempo que as relações sociais eram diferentes. Tempo não muito longe não. Naquela época, Feliz Ano Novo, para um novo ano que se iniciava, se desejava através de cartão-postal, no
cartão já vinha impresso </span><b style="font-family: verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 107%;">"Feliz Natal e um Próspero Ano Novo."</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">As pessoas, daquela época, as que
tinham mais poder aquisitivo, as empresas, os políticos e também aqueles que
mais tarde queriam ser políticos, mandavam fazer cartões especiais, cartões personalizados. </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As coisas foram evoluindo no passar dos anos e com o aumento da crise financeira, as modificações nos
costumes também foram acontecendo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depois dos cartões-postais de Natal - assim que eles eram chamados - começou uma nova prática, onde os amigos da lista de
contatos dos smartphone passaram a receber as felicitações de Natal através dos famosos e
antigos torpedos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A mensagem através do SMS, dos
que tinham celular e operadoras que cobravam pouco ou quase nada, eram um
sucesso, pois você atingia um grande número de amigos em um só toque.
Começava-se enviar as mensagens, uma a uma, às 18:00, porque mais tarde que isso as linhas dos telefones ficavam
congestionadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Era uma questão de status, cada um queria apresentar o melhor desempenho gráfico.</span><o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpbSM0Rxv4rPSsnbsdEZOhvmoH0u0fEUfkxQQsVloz6QFtR317xU0_eN2YCO61HVjxFonMkqbXEBsBAj8nNgaghyphenhyphenET9cyhhNuFPr1iW8NPNUzJUUJrFIaDtrhrlULbhfQ65Jyw8gMJkR0/s1600/feliz+20117+b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpbSM0Rxv4rPSsnbsdEZOhvmoH0u0fEUfkxQQsVloz6QFtR317xU0_eN2YCO61HVjxFonMkqbXEBsBAj8nNgaghyphenhyphenET9cyhhNuFPr1iW8NPNUzJUUJrFIaDtrhrlULbhfQ65Jyw8gMJkR0/s320/feliz+20117+b.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A evolução contínua em passos
rápidos. Surge o WhatsApp. Celulares com maior capacidade de memória nos IOS permite que a criatividade dos usuários montem mensagens em GIF, que são verdadeiras obras de arte. </span><br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Recebi mais de uma centena de balõezinhos,
explosões de luzes, letreiros em movimentos, todas com música ao fundo. Achei
maravilhoso e curti a toda, mas por outro lado, quase que em todos os casos,
me perguntava: Será que eu teria recebido tantas mensagens assim, caso não fosse a evolução da tecnologia?
Acho que sim, todas são pessoas que me enviaram um Feliz-Ano pela passagem do Reveillon, são pessoas queridas que prezo e amo muito.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">A verdade mesmo, é que a classe que forma a <b>geração Y</b>, que foi a geração que se
desenvolveu em uma época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade
econômica. As crianças da geração Y cresceram tendo o que muitos de seus pais
não tiveram, como TV a cabo, videogames, computadores, vários tipos de jogos, e
muito mais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Este avanço na forma de comunicação rápida credito a classe da <b>geração Z</b>. Esta sim está ligada
intimamente à expansão exponencial da internet e dos aparelhos tecnológicos. As
pessoas da Geração Z são conhecidas por serem <i>“nativas digitais”,</i> estando muito familiarizadas com a World
Wide Web, com o compartilhamento de arquivos, com os smartphones,
tablets, com o WhatsApp e o melhor de tudo: Sempre conect<span style="font-family: inherit;">ada</span></span><span style="font-family: inherit;">s.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV80v9IuE_NzCDsCSb28mJg-VuuoiN3wnefuwMmh8ig_HVzPiBhgbwzncmH5J-imLahjS6LkBiHseMQsGTwJWnRIX_uAv6XxOmvbfUcdXCEGuEnHQoGOO7iQfTd6OWZuUymWzcVFUMgTk/s1600/feliz+20117+c.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV80v9IuE_NzCDsCSb28mJg-VuuoiN3wnefuwMmh8ig_HVzPiBhgbwzncmH5J-imLahjS6LkBiHseMQsGTwJWnRIX_uAv6XxOmvbfUcdXCEGuEnHQoGOO7iQfTd6OWZuUymWzcVFUMgTk/s320/feliz+20117+c.jpg" width="309" /></a><span style="line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: inherit;">Estas duas gerações ensinaram as outras o modo mais prático e rápido de se comunicar,
recheado de palavras em inglês e de um linguajar próprio para web ("vc" "tb", "kkk", ""não é naum",) é possível ainda resumir informações através de emocticons, que nada mais são que rostos que demonstram as mais diversas expressões que sentimos. </span></span></span></div>
<span style="line-height: 107%;">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV6J4y9thFkRLRM-wpphZoXV-wtpcYzuEOnfM5buRX6gyCjnkmxX16MmA7rdC4KAZIhoHK38Ii6Dq4q_fG1QK0hy93077CaEOzkYPaPEXR3iku2aG2VJh9G4wr_ujFkd4YrSN2PF6Urqo/s1600/emociones.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="102" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV6J4y9thFkRLRM-wpphZoXV-wtpcYzuEOnfM5buRX6gyCjnkmxX16MmA7rdC4KAZIhoHK38Ii6Dq4q_fG1QK0hy93077CaEOzkYPaPEXR3iku2aG2VJh9G4wr_ujFkd4YrSN2PF6Urqo/s200/emociones.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">Assim os das Gerações Baby Boomer e “X”, abandonaram o modo antigo de mandar cartões de
Natal, ou de pegar o telefone e fazer uma ligação para os amigos e seus familiares
e com viva voz, com uma palavra de amor e confraternização dizer <b><span style="line-height: 107%;">"Feliz Ano Novo”</span></b>
meu filho, meu amigo, meu irmão, que ano que se inicia seja repleto de felicidade.</span></span><o:p></o:p></div>
Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-80701679560235701322016-05-01T12:34:00.003-07:002020-06-11T06:44:30.384-07:00O Gato Preto - "O Gothinho"<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Os gatos fascinam o homem. Não sei se é este o mesmo
sentimento deles, de fascínio pelo homem. Acho que não. Acho que o gato fica
pensando sobre o que este povo todo está querendo!!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLMqg7acVBWCPtmpht0ZAkT3VwaFsasACUtrfqKXj25CNQowTeOj_cWpAyFj7hzotYfCSAqSV7oqe_QtIROzDE9luGP8ONXaSbjCAdQYIyHCPfwyviUQ73pp6pY77sCDrh66Kg26ZtWwA/s1600/ghotinho.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLMqg7acVBWCPtmpht0ZAkT3VwaFsasACUtrfqKXj25CNQowTeOj_cWpAyFj7hzotYfCSAqSV7oqe_QtIROzDE9luGP8ONXaSbjCAdQYIyHCPfwyviUQ73pp6pY77sCDrh66Kg26ZtWwA/s320/ghotinho.jpg" width="320" /></a><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">A população felina aumenta dia a dia, tanto é verdade
que no Brasil, a população de gatos domésticos cresce o dobro em comparação com
a de cães, dizem que é por eles dependerem menos de seus donos, que eles dão
menos despesas e vivem melhor em apartamentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Tenho muitos amigos que adotaram estes bichinhos e
sofrem muito por eles. Minha mãe dá abrigo a todo gato abandonado na porta de
sua casa. Minha Personal Trainer mora com dois gatos que antes nunca tinham saído
do apartamento. Um amigo</span> <span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">de infância tenta me convencer com o argumento que. </span> <span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">"</span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"><i>Gato é um ser completamente fiel. Ter gato,
conviver com gatos é tudo de bom"</i></span></span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">, diz</span> ele.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFV7gi2ABV97szy8lbHRn6o78FDLYSdK0tW0fm4ubhhE6lccH6R7FqvRDkWlw-M1UpQ2QebLXtfc5j-8za2iG2kwkewb8y7UIAIRRHHI2Pbd1gLv9wa7eiSNlEgzQvAgf5kOt2BhJLlzo/s1600/ghotinho+1.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFV7gi2ABV97szy8lbHRn6o78FDLYSdK0tW0fm4ubhhE6lccH6R7FqvRDkWlw-M1UpQ2QebLXtfc5j-8za2iG2kwkewb8y7UIAIRRHHI2Pbd1gLv9wa7eiSNlEgzQvAgf5kOt2BhJLlzo/s320/ghotinho+1.jpg" width="246" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Mas o gato dele sumiu. Tudo passou pela cabeça dele .
Poderia ter sido aquele troglodita que um dia passeava na calçada com o cachorro, cachorão com cara de mau, com cara de pitbull, igual a do dono, cachorro solto sem guia, e que ferozmente quis pegar<b> "O Gothinho"</b> – Sim "<i>O Gothinho"</i> assim mesmo, com <u>th,</u> que é o
nome do gato preto, em homenagem a um outro gato que viveu anos com ele e se
chamava “a Gotinha” – Este é meu amigo, que guarda no peito uma dor enorme, uma
dor impagável, por travessuras de guri, feitas aos gatos durante sua infância. Não fora por maldade como os jovens de Pelotas fizeram, ao amarrar um cachorro ao carro e percorreram
as ruas da cidade esquartejando o pobre cão. Não!!! Meu amigo não foi tão mau assim, mas fez arte de guri. Fez arte de guri arteiro como ele sempre foi. Fez arte
como um “<i>The Crazy"</i> , mas não tão
pesada como a de colocar uma bombinha amarrada no rabo do gato para ver ele
correr. Não, meu amigo não foi tão mau assim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Meu amigo nunca brincou de médico, abrindo a
barriguinha dos gatos para depois fechar. Isso não.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Mas meu amigo não aguentava ouvir o gozo dos gatos na
calada da noite. Falando nisso, quem nunca no silêncio da noite escutou o
namoro dos gatos, em um gozo que se confunde a um prazer, a um frenesi ou a um
lamento? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">É, mas os gatos encantam a muitos, como diz o famoso
Psicoterapeuta Claudio Pfeil, que já comentei sobre ele, comentei sobre seu
livro </span><span style="background-color: #f3f3f3; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><span style="color: #4c1130;"><b>“Diário de um Analisando em Paris</b>”</span></span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"> onde ele escreve que “</span><i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Os gatos sempre nos fascinaram e continuam a nos fascinar porque não estão
numa relação de demanda, de espera em relação ao seu dono</span></i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">”. Continua Claudio
Pfeil. “</span><i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: cambria, serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Eles são domésticos, mas não se deixam domesticar. Desde sempre são a imagem da independência, da liberdade,
do gozo</span></i><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">...”
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">E foi isso que aconteceu com <b>"o Gothinho",</b> a imagem da independência,
da liberdade, do gozo sem poder gozar por ter sido castrado, da rua. Lá se
foi "<b>o Gothinho"</b>. Ele sumiu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Cartazes pelas ruas propondo polpudas gorjetas, gorjetas em dólar, a que
encontrasse o gato preto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Chamadas no facebook, foto do gato nos postes, tudo
foi feito sem sucesso. O gato preto sumiu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Quando já sem esperança de encontra-lo. Quatro
meses tinham se passado, eis que bate na porta de sua casa um senhor, senhor alto,
cabelos calvos. Jeito de responsável. Homem bem trajado e com um gato preto no colo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">- Senhor, eu vim lhe devolver o gato e, por favor, me
deixe contar como foi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Meu amigo sorria e só imaginava a hora que faria
surpresa a sua esposa. Imaginava o sorriso, o choro e a alegria dela quando
ouvisse ele dizer </span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "helvetica neue", arial, helvetica, sans-serif;"><i>“Amor!!! o Gotinho voltou”</i></span></span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">, mas se conteve e pediu para que o homem, com postura de um lord inglês, contasse a história que começa assim:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">-
Certa noite, eu e minha esposa jantávamos nesta Pizzaria ao lado de sua casa, quando
avistamos no bueiro da rua, dois olhinhos brilhantes e curiosos nos fitando,
com olhos de pedinte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Era
do gatinho preto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Minha
esposa, que tem em casa outros quatro gatos, insistia comigo para levarmos ele também,
pois onde come quatro come cinco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Eu
disse que não. Disse que o gato deveria ter dono. Mas ela insistiu, e o senhor
sabe com é uma mulher insistindo no ouvido do homem a noite toda. Terminei
cedendo e como o gato ficou nos olhando até o final do jantar. Na saída levamos
o gato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Eu queria dar a ele o nome de <b>“Dark”.</b> Uma, por ser ele
escuro e outra, em homenagem a música de Katy Perry – Dark Horse, que eu gosto muito, mas ele não
era nosso cavalo, ele era o nosso “Dark Cat”.<b> </b>Foi quando minha esposa, como sempre, muito mandona, disse que não, disse que o nome seria <b>Dart</b> e não Dark. Dart, coisa de mulher, ela sempre foi fã do bandido todo de preto da famosa série "Guerra nas Estrelas", de Jorgo Lucas, e assim em homenagem a Dart Vaider, ficou <b>Dart</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Todas
as vacinas foram feitas, - disse o homem - até o dia em que resolvi trazer nesta Pet, também ao lado
de sua casa, para castrar <b>“o Dart”</b>. (maldita hora para mim e bendita hora para o senhor). Foi quando a veterinária disse que o gato já
era castrado e um dia pertenceu ao senhor e por ter pertencido ao senhor,
estou aqui, com o coração partido lhe devolvendo o gato que um dia foi seu. Pois sei o quanto vocês devem ter
sofrido, pois assim, como o gato foi castrado, a perda dele para vocês, deve ter
sido também uma forma de castração de sentimentos e a castração, meu amigo, é o
bilhete de entrada do neurótico no mundo. Isto está escrito no livro – Diário de
um Analisado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: "tempus sans itc"; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikOBgCz-Wzx0M6JeBXjiJm_V1CWz4Pi8GaZiuEteUom-ZPdVPmmGUa9ibMAnDLGwsdZPAMCbd2bjRDxnPSFZ74Ur20dWjX_VT3hn_oORAERUWXsdJZfhP1LW7mnn6qG5pFpCcVyqTFdJk/s1600/10647159_811027758928817_1611082706247509994_n.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikOBgCz-Wzx0M6JeBXjiJm_V1CWz4Pi8GaZiuEteUom-ZPdVPmmGUa9ibMAnDLGwsdZPAMCbd2bjRDxnPSFZ74Ur20dWjX_VT3hn_oORAERUWXsdJZfhP1LW7mnn6qG5pFpCcVyqTFdJk/s200/10647159_811027758928817_1611082706247509994_n.jpg" width="200" /></a><span style="color: #141823; font-family: helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;">Anotado em Paris 8 :<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 14.5pt; margin: 4.5pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, sans-serif; font-size: 10.5pt;">"A castração é o bilhete de entrada do neurótico no mundo.<br />
O psicótico é aquele que se recusou a comprar o bilhete,<br />
não quis pagar o preço da castração"<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 4.5pt 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 19.3333px;"><a href="http://claudiopfeil.blogspot.com/">http://claudiopfeil.blogspot.com/</a> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">Meu amigo sorrio. E “<b>o Gotihnho”</b> voltou para
sempre.</span><br />
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguyawKhQQloPQ8fQtiLJYcS-XPlOySsdZhQFT3A7XNxrqis3OcTDXOtVu5TCppXYsUciK5KLbUVyJSNs7FTA32jtgnJ5XJW1DPm_D9og2HajJQQykWwgV5TA-vN0wZPZQWD8fhKAsYxYc/s1600/risacas.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="16" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguyawKhQQloPQ8fQtiLJYcS-XPlOySsdZhQFT3A7XNxrqis3OcTDXOtVu5TCppXYsUciK5KLbUVyJSNs7FTA32jtgnJ5XJW1DPm_D9og2HajJQQykWwgV5TA-vN0wZPZQWD8fhKAsYxYc/s320/risacas.png" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<!--[if gte vml 1]><v:line
id="Conector_x0020_reto_x0020_4" o:spid="_x0000_s1026" style='position:absolute;
left:0;text-align:left;z-index:251659264;visibility:visible;mso-wrap-style:square;
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o:gfxdata="UEsDBBQABgAIAAAAIQC75UiUBQEAAB4CAAATAAAAW0NvbnRlbnRfVHlwZXNdLnhtbKSRvU7DMBSF
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BQYAAAAABQAFAGcBAAAsDAAAAAA=
" strokecolor="#4579b8 [3044]"/><![endif]--><!--[if !vml]--><span style="position: relative; z-index: 251659264;"><span style="height: 7px; left: 0px; position: absolute; top: -12px; width: 568px;"></span></span><!--[endif]-->Nota da Internet<o:p></o:p></div>
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: inherit, serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt;">Gatos</span></strong><span style="color: #333333; font-family: inherit, serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt;"><br style="outline: 0px;" />
</span><span style="color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: -0.25pt;">Em relação à presença de gatos, 17,7% dos
domicílios possuem pelo menos um, o equivalente a 11,5 milhões de unidades
domiciliares. Os piauienses são os maiores amantes dos gatos, já que há pelo
menos um em 34,2% dos seus domicílios. O Distrito Federal, com 6,9%%, é a
unidade da federação em que menos lares têm gatos.<o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;">
</span><br />
<div style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 17.4pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; outline: 0px;">
<span style="color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: -0.25pt;">A população de gatos em domicílios brasileiros foi
estimada em 22,1 milhões, o que representa aproximadamente 1,9 gatos por
domicílio que tem esse animal.<o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 115%;"><br /></span>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-85862774123933538482016-02-10T06:33:00.000-08:002016-02-11T03:50:25.647-08:00Filme - Os Dez Mandamentos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy0xIu6lVcu0tNkctMQAKyC3YDKMgyMqZkl278q_4ByTqMudU4X9hG37EJIoFxBekmmCEMByYQq9Z72MOC_DK6eboK47bc41nkFqe504dpTs7uQFmdrBkiT2r3f0LsBgfn8JhPFAdyURQ/s1600/10+mandamentos+moises.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy0xIu6lVcu0tNkctMQAKyC3YDKMgyMqZkl278q_4ByTqMudU4X9hG37EJIoFxBekmmCEMByYQq9Z72MOC_DK6eboK47bc41nkFqe504dpTs7uQFmdrBkiT2r3f0LsBgfn8JhPFAdyURQ/s640/10+mandamentos+moises.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="color: #990000; font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Os Dez Mandamentos - O Filme</span></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">A Cidade Abandonada - </span><span style="color: blue; font-family: "courier new"; font-size: 13.5pt;">http://dirceostona.blogspot.com.br/2015/02/a-cidade-abandonada.html. </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Desde o último
Carnaval, em fevereiro de 2015, quando nosso carro foi assaltado por meliante
armado em Porto Alegre, eu não havia escrito nada blog.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Não pude resistir. Com o filme "Dez Mandamentos" enchendo
salas e salas de cinemas com crentes e seguidores do Bispo Edir Macedo, tenho
que deixar registrado minha observação crítica de cinéfilo que sou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYWLfUYHfCUR2p4Gt-AzMIEhNXdYg7fYRtLRMKu7cmsgVWObgBDWGWhS0zkE_bBdveJNA3gChKyIt0VLTRRx4Zh-Wtb79UGN_fkRSFsS6H1BvP30D7TLmY4wfaFASYso9c0a9wKIQEa4g/s1600/moises.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYWLfUYHfCUR2p4Gt-AzMIEhNXdYg7fYRtLRMKu7cmsgVWObgBDWGWhS0zkE_bBdveJNA3gChKyIt0VLTRRx4Zh-Wtb79UGN_fkRSFsS6H1BvP30D7TLmY4wfaFASYso9c0a9wKIQEa4g/s1600/moises.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Sob os gritos histéricos e aplausos da plateia em cada cena que
aparecia Moisés, o cinema inteiro levantava e aplaudia. Eram gritos
estridentes, uivos de Moisés..... Moisés...... Moisés.....</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Uma sala de cinema lotada. Não havia mais
espaço, nenhuma poltrona vazia. O filme se
desenrolava normalmente, passando a vida de Moisés. Confesso
que me surpreendeu a qualidade profissional da produção como filme em si. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Eu não sou conhecedor da Bíblia e tão pouco do Novo Testamento, mas tenho
certeza que este fanatismo que assisti e presenciei no cinema é muito perigoso.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Saramago em seu livro, Caim, relembra que "as
guerras de religião que estão na História, nós todos sabemos a tragédia que
foram"</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">O filme dirigido por Alexandre Avancini e estrelado por Guilherme
Winter, Sérgio Marone e Camila Rodrigues, chega em determinado momento
mudar o 9º mandamento. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;"><span style="font-size: 13.5pt;">Pois pelo que aprendi e sempre foi dito, o nono mandamento das tábuas
que Deus entregou a Moisés, </span><u style="font-size: 13.5pt;">era não desejar a mulher do próximo</u><span style="font-size: 13.5pt;">,
mas no filme em uma pirofagia que grava na montanha mandamento a mandamento, foi
mudado, agora a mulher do próximo pode ser desejada, (</span><i><span style="font-size: x-small;">segundo minha interpretação</span></i><span style="font-size: 13.5pt;">) só não pode ser desejada a casa do próximo. </span><span style="font-size: xx-small;">(também sei que uns dizem que: </span></span><strong style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;">NÃO COBIÇARÁS A CASA DO TEU PRÓXIMO, NEM DESEJARÁS SUA MULHER,NEM SEU SERVO, NEM SUA SERVA, NEM SEU BOI, NEM SEU JUMENTO, NEM COISA ALGUMA QUE PERTENÇA A TEU PRÓXIMO</span></strong><strong style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">"</strong><br />
<strong style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">(Ex 20,17))</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjC-n2IZVl0lg0d0IblusIxQzgOvtVMifle5YhXZYWdmgnQPzJqJ559fl1ZYlzcBXDlGRS0aK8AUK9gsMqqU0sZkMZPafjAp8OfglFXNZfElZYdBm_hsgrB9vhKAqVlCxSaNgIcku7YR0/s1600/dez+mandamentos+as+pedra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjC-n2IZVl0lg0d0IblusIxQzgOvtVMifle5YhXZYWdmgnQPzJqJ559fl1ZYlzcBXDlGRS0aK8AUK9gsMqqU0sZkMZPafjAp8OfglFXNZfElZYdBm_hsgrB9vhKAqVlCxSaNgIcku7YR0/s1600/dez+mandamentos+as+pedra.jpg" /></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Não pode haver invasão de propriedade segundo Moisés. Esta é outra coisa
que no filme me parece extremamente exagerada e que os seguidores de Moisés no
filme seguem a risca as orientações, tanto que matam e agridem aqueles que não
acreditam em Deus. A lei era uma só. Só pode ficar vivo, quem acredita em Deus
e nenhum outro deus pode ser admirado. Nenhuma estátua pode ser venerada. Isso
é perigoso, porque os crentes tomam como verdade. Os pregadores nos templos da
Universal fazem uma lavagem cerebral naquele povo que hoje lota as salas dos
cinemas e o filme mostra como que se isso fosse a verdade. Os pastores nas
igrejas, na hora da pregação, mais parecem que estão em transi do que levando a
palavra do Senhor. Com o poder de convencimento que possuem, transformam seus
fiéis em verdadeiros rebanhos que levam isso ao pé da letra.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><br />
</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">O cinema estava lotado. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Crianças de colo. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Crianças de meia idade. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Famílias inteiras, nunca vi uma coisa igual. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Nunca vi fanatismo tão grande na minha vida. As pessoas se levantavam e
fotografavam a plateia como se isso fosse um troféu para mostrar ao pastor como
que realmente estiveram no filme. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDM8a5iDO7V5WHJUALBlgvQS8zOKVnYcCoHNohTu-xaVbkAu0Yn7yT2z61RoJ2ZQCdew_eVGzNMjQRL8vahmKG1xqm4uWul6Cw0LY82lKvwudFP9ZNTVhJBi9Deelf-5XXD8ie0bTAAwA/s1600/dez+mandamentos+as+aguas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDM8a5iDO7V5WHJUALBlgvQS8zOKVnYcCoHNohTu-xaVbkAu0Yn7yT2z61RoJ2ZQCdew_eVGzNMjQRL8vahmKG1xqm4uWul6Cw0LY82lKvwudFP9ZNTVhJBi9Deelf-5XXD8ie0bTAAwA/s1600/dez+mandamentos+as+aguas.jpg" /></a><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Dezenas destas pessoas com seus celulares filmavam cenas que estavam na
tela para levar para suas casas e mostrarem para os amigos, de que o que o
pastor diz é verdade. "<i>Moisés realmente ao chegar às margens do mar
Vermelho, fez com que às águas se abrissem para a travessia dos judeus, e se fechem
em seguida, afogando os soldados egípcios"</i></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><br />
<br />
</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">Na parte do filme, onde as águas do mar Vermelho se abrem como em
um passe de mágica - o impressionante foi que - as pessoas aplaudiam
Moisés como se estivessem em um teatro. Uivavam e gritavam em um histerismo tal, como
se estivessem em um campo de futebol. Chegava até ser engraçado, mas fanatismo assim me
preocupa e me preocupa muito.</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><br />
<br />
</span><span style="font-size: 13.5pt;"><span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depois, um amigo meu que também assistiu o filme comigo, chega em casa se
depara com o vendaval e a chuva que destruiram Porto Alegre no início do mês de
fevereiro, passa achar que tudo é por causa que as cidades estão só
pensando em pecados. Tudo, diz ele, são os mesmos tipos de pragas espalhadas
por Moisés sobre os egípcios, com uma diferença, aquelas eram grilos e rãs, as
de hoje, são os <b>mosquitos da dengue</b> e o temível <b>zica</b> junto com o <b>chikungunya</b></span></span>, <span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">esta
diz ele, tem sido a nova praga espalhada, a praga moderna, enviada por Deus para castigar
os pecadores. Complementou, conclamando para que ninguém fosse ao Carnaval, já que carnaval é
coisa do pecado, é festa pagã, festa do diabo e é igual aquela festa que os dissidentes de Moisés no filme, fizeram para adorar o bezerro de ouro. Cuidado com o fanatismo, muito cuidado</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-32053010400872667102015-02-19T13:02:00.002-08:002015-02-19T13:02:44.217-08:00A CIDADE ABANDONADA<div class="MsoNormal">
<span style="color: #cc0000; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><b style="background-color: #fff2cc;">A CIDADE ABANDONADA</b></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #cc0000; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Escrevi.....<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Caro Juliano!!!<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou testemunha e vítima do abandono que a cidade de Porto
Alegre ficou durante o feriadão de Carnaval, como você relata na matéria
publicada na ZH do dia 16 – Policia + ( página 10). A cidade de Porto Alegre
ficou acéfalo e entregue aos bandidos que faziam dela e dos que aqui ficaram, o
que bem entendiam, sem que nós míseros cidadãos, que honramos nossos
compromissos pagando os impostos, tivéssemos a quem recorrer. A propósito disso
e motivado pela tua matéria, encaminhei um e-mail ao Ouvidor da Secretaria de
Segurança do Estado do Rio Grande do Sul com este teor:</span></i><o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
E-mail ao Ouvidor<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A Esperança frustrada<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Senhor Secretário<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando da posse do Governador José Ivo Sartori, alimentei muita
esperança ao ser nomeado um experiente secretário para comandar a Secretaria de
Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, o delegado de Polícia Federal
Wantuir Francisco Brasil , confesso que no primeiro momento que poderia me
orgulhar do feito, foi o momento que que tive uma grande desilusão e passei a
desacreditar do discurso dos mandatários.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Abordados pelo meliante<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6sVG0UaPaPmiDdFSzylEY6wJHTXBwajpNfUVlv5-Xq3tLiFEeS9SfxvNJHqvrd_ZM1UnYEpwk7MhJyvJNiIfE4qqUpufKaEhSCO-2uGjGrgmh2V3gEJ9bAGrhylCk2tK_pw60hzy6N7Q/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6sVG0UaPaPmiDdFSzylEY6wJHTXBwajpNfUVlv5-Xq3tLiFEeS9SfxvNJHqvrd_ZM1UnYEpwk7MhJyvJNiIfE4qqUpufKaEhSCO-2uGjGrgmh2V3gEJ9bAGrhylCk2tK_pw60hzy6N7Q/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na segunda-feira dia 16 de fevereiro, ao retornar de Bagé as
11 horas da manhã, em uma rua calma da cidade, ao descarregar o carro fomos
abordados por um meliante armado e a pé, que levou o carro sem que pudéssemos
fazer alguma coisa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imediatamente comunicamos à polícia o roubo a mão armada,
através do telefone 190. O atendente nos orientou que fossemos a uma Delegacia
de Polícia fazer o BO. O que fizemos imediatamente.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A cidade entregue aos ladrões, aos sem cérebro<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Times, Times New Roman, serif;">Qual o absurdo Senhor Ouvidor e Senhor Secretário? A cidade
de Porto Alegre durante – pelo menos – os dias 16 e 17 de fevereiro, ficou sem
um policial pelas ruas e o policial que atendia o 190 fazia pouco caso para o
que lhe era comunicado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Times, Times New Roman, serif;">Um desrespeito ao cidadão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHY4uVzAWWRhnhwN3ST-cLmdviI8Ubtpe3KP_kKa2t9hyphenhyphenngT5j8QdDzR8zBjD9IPxkA98Nqf5_tEbA2mhO2Uvm__pcRDnDoxPiYpOQLYoDLkGnJHgO8sKLBnTZAU8g2xP39jBZitNkpzM/s1600/findmyip0.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHY4uVzAWWRhnhwN3ST-cLmdviI8Ubtpe3KP_kKa2t9hyphenhyphenngT5j8QdDzR8zBjD9IPxkA98Nqf5_tEbA2mhO2Uvm__pcRDnDoxPiYpOQLYoDLkGnJHgO8sKLBnTZAU8g2xP39jBZitNkpzM/s1600/findmyip0.jpg" height="248" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Times, Times New Roman, serif;">No dia do ocorrido, em nenhum momento, nos deparamos com um
policial militar que fosse, muito menos por uma viatura da Polícia Civil ou da
Brigada Militar, nas ruas pelas quais andamos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Times, Times New Roman, serif;">Durante à tarde, como no carro estavam dois celulares
iPhone, os quais possuem o sistema de localização pelo Buscar iPhone,
localizamos que os aparelhos estavam na Rua Voluntário da Pátria. Novamente
ligamos para a polícia no 190 comunicando que havíamos localizado os aparelhos
fornecendo a ele o endereço. Pasme senhor Ouvidor, ele nos responde que nada
pode fazer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #444444; font-family: Times, Times New Roman, serif;">Muito bem. </span><o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 107%;"><span style="font-size: large;">Na “meca” do crime</span><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;">Contrariando todas as recomendações da Polícia e mesmo de
amigos, fui à rua Voluntário da Pátria. Como era meio de um feriadão, as lojas
estavam fechando, pois a esta altura já eram 17:00, mas mesmo assim encontro um
rapaz, entre tantos, vendendo aparelhos de telefone celular<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #660000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #660000;">Pergunto se ele tinha iPhone. Ele prontamente responde que
sim e que tinha recebido dois naquela tarde às 14h00. Veja só, senhor Ouvidor,
ele tinha recebido dois para ser vendido, e estava custando cada um R$ 170,00,
ainda teve tempo de fazer menção a mim, que não estava ganhando quase nada,
pois tinha pago R$ 130,00 por cada um deles. Uma era prata e o outro rosa. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #4c1130; font-family: Verdana, sans-serif;">Pedi para ver os aparelhos. Fomos até a rua Dr Flores, pois
os iPhones estavam em seu apartamento, segundo o “vendedor ambulante”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #4c1130;">Enquanto ele vai buscar os aparelhos, ligo novamente o Busca
iPhone no iPad e vejo que os que ele traria, não eram os meus, pois os
monitorados ainda continuavam na rua Voluntário da Pátria no mesmo endereço. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Analizo a mercadoria que seguramente também era roubada. O
rapaz diz que para eu habilitar o aparelho, eu pagaria mais R$ 70,00 e me disse
com quem eu faria o serviço, que cada aparelho daqueles estavam custando bem
mais de R$ 1.600,00. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Ele sabia de tudo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #cc0000; font-family: Verdana, sans-serif;">Prometi voltar na quarta-feira quando então poderia
habilitar os aparelhos e fui embora.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Perguntas que ficam<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Senhor Ouvidor. Novamente uma desilusão. Será que a Polícia:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
1) - Não sabe que existem estes elementos no
Centro da cidade praticando este tipo de comércio ilegal? Ou fazem vista grossa
para inusitado? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
2) – Através
do 190 o atendente não poderia ter me auxiliado e mandado junto um policial
para me assessorar na busca dos meus aparelhos e talvez na localização do
carro?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
3) – Por que
a cidade ficou abandonada nestes 4 dias? Não entendo a justificativa que foram
todos os policiais transferidos para as praias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
4) – Somente
nas praias estavam os cidadãos que pagam impostos e merecem proteção do Estado?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
5) – Por que
a cidade de Porto Alegre ficou abandonada e entregue aos ladrões que nestes
dois dias, que aqui fiquei (16 e 17 de fevereiro de 2015) não encontrei um policial
que fosse pelas ruas?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Não sou da turma que acha que tudo está perdido, mas também
não sou dos quais não estão enxergando que a segurança está cada vez pior, e
desta vez a vítima foi eu, amanhã pode ser, outro e outro e outro .....<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A Resposta que não veio e a resposta que veio<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i style="background-color: white;">Até hoje não recebi resposta por parte da Ouvidoria da
Secretaria da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, mas do Juliano,
repórter da Zero Hora sim:<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i style="background-color: white;">Dirceo, o seu relato é impressionante. Lamentável que isso
tenha ocorrido e que a Brigada Militar tenha se recusado a ajudar. Se a
Ouvidoria não responder a sua mensagem, entre em contato comigo que vou
procurar o ouvidor-geral. Se o Estado não tem condições de garantir a segurança
das pessoas, que ao menos esclareça isso. <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i style="background-color: white;">Abraço,<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #444444; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><i style="background-color: white;">Juliano Rodrigues</i></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-small;"><b>OBS.: Por questões de segurança e propositalmente omiti
neste texto os endereços e nomes das pessoas preservando a todos.</b></span><o:p></o:p></div>
Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-14231672458609549932013-05-14T20:23:00.001-07:002013-05-14T20:23:08.560-07:00Pescando no Pantanal<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1H7hdV0SJWUXEDmclxJqAIJf3mMB_DfTi8acRVcrC9t7TxZF6FAekoYV9yEehwAWL8e5DdqwbfmCZRWrjFImvKpFq8y8RuYniP_y2PkasyJMIVuet_ujzyZ6-aozhBPIDopXB24aOgD8/s1600/DSC_0111.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1H7hdV0SJWUXEDmclxJqAIJf3mMB_DfTi8acRVcrC9t7TxZF6FAekoYV9yEehwAWL8e5DdqwbfmCZRWrjFImvKpFq8y8RuYniP_y2PkasyJMIVuet_ujzyZ6-aozhBPIDopXB24aOgD8/s320/DSC_0111.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eu com um exemplar de Jaú e nosso barqueiro Pisca </td></tr>
</tbody></table>
<div>
<br /></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O Pantanal Mato-Grossense por si só já é fascinante, agora imagine passar três dias pescando naqueles rios onde a poluição ainda não chegou. Não existe tranquilidade maior do que levantar as quatro da manhã para que as cinco horas, com café tomado partir em uma combi com o motor batendo biela e com os pneus que pareciam estar rodando no aro puro, em uma estrada de chão batido, que o que mais se fazia era comer poeira.</span></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
O canto do sabia já se fazia ouvir.</div>
</span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS1oTJF31rtzq0_8ub2kZejXzXuU5qsfwJa2Oiyv7bBzZoKx7Lmq9wd-SgFKCZ7_6f9iukABgJpDmtCVEX_vFR2JbFwPT3DFF0uYF3cHaQQSTLx8e-CEfpwAoj7rdKzgcegq6TsNhPGsE/s1600/DSC_0300.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS1oTJF31rtzq0_8ub2kZejXzXuU5qsfwJa2Oiyv7bBzZoKx7Lmq9wd-SgFKCZ7_6f9iukABgJpDmtCVEX_vFR2JbFwPT3DFF0uYF3cHaQQSTLx8e-CEfpwAoj7rdKzgcegq6TsNhPGsE/s320/DSC_0300.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A velha combi barulhenta de rodado no ferro puro</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">No Pantanal parece que tudo é permitido, até mesmo menor de idade, mas menor de idade mesmo, dirigir veículo automotor. O motorista que nos levava com a combi batendo lata e sem ar-condicionado, tinha 17 anos e nos dizia que dirigia desde os 14 anos naquelas estradas empoeirada. </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Barqueiros a postos. Todos os barqueiros que se prestam tem apelido para facilitar. Aquele barqueiro que não tem um apelido interessante é mau barqueiro. O pescador que escolher um barqueiro que se chame Geraldo, ou Gerson, dificilmente terá uma safra de grandes espécies, diferente daquele que tem como barqueiro um chamado de "Pisca", ou de "Filé" ou um "Lambari" ou mesmo de "Negro". Assim eles se chamam e assim eles são respeitados. Por seus apelidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Nosso barqueiro se chamava "Pisca" nem sei porque e tão pouco quis saber. Nosso barqueiro tinha histórias para nos contar, tinha sangue de boliviano como a maioria deles.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXfCpIpJMnLMhodyjpPv-0GiYIUBDqAOn5ISbxQU2HWRxdhU0RJ04YU-eGoGsIN85l38GvFRkPmZk1KSlq8Ls-mCl45FzDSNuyDaCb2dpU8DGOKah5TVb76l7sbLQge_-5r9d9xygt2vc/s1600/DSC_0073.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXfCpIpJMnLMhodyjpPv-0GiYIUBDqAOn5ISbxQU2HWRxdhU0RJ04YU-eGoGsIN85l38GvFRkPmZk1KSlq8Ls-mCl45FzDSNuyDaCb2dpU8DGOKah5TVb76l7sbLQge_-5r9d9xygt2vc/s400/DSC_0073.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Barqueiro Pisca</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Barqueiro Pisca </b></span><br />
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">O Pisca não tomava cerveja e nem pinga como os demais barqueiros. Não que ele não gostasse de beber,uma latinha de cerveja paga pelos pescadores, mas sim por recomendação médica, ele há menos de um mês tinha caido da moto que o levava todos os dias ao trabalho. Trabalho de orientar a centenas de pescadores que buscam no Rio Paraguai ou no Rio Mirando o maior peixe e dele fazer seu troféu. dele fazer seu prêmio para selar a pescaria como se fosse um troféu de ouro que ficará exposto na melhor parte da casa e admirado por todos os vizinhos da cidadezinha do interior do Paraná, de Santa Catarina ou do Rio Grande do Sul. O pai do Pisca também nasceu no Pantanal e conta ele que o pai pescou muito Jacaré nos anos 60. A pesca de Jacaré tem muita história, nos dizia o Pisca. Pois naqueles tempos os grandes grileiros contratavam os pescadores para caçarem Jacaré. A caça ia sendo armazenada no meio da Floresta e quando tivesse uma quantidade suficiente de peles, em vez de pagar o pescador, os capangas dos grileiros matavam o pescador e carregavam as peles para ser comercializadas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKqWW7THEiCbECnmkmdcNbXtXcey44Y9TlPPw8xIFhWHR5k6KQbE0xA2qglwSUUqdpgQBgBkqn7LKTghZSm_njWImjXoSigl6jYfK1J-tqLW4MBtFLjuP4hYqH7iRb_pxueexetYiIHJc/s1600/DSC_0049.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKqWW7THEiCbECnmkmdcNbXtXcey44Y9TlPPw8xIFhWHR5k6KQbE0xA2qglwSUUqdpgQBgBkqn7LKTghZSm_njWImjXoSigl6jYfK1J-tqLW4MBtFLjuP4hYqH7iRb_pxueexetYiIHJc/s640/DSC_0049.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Céu e seu Auroral na madrugada do Pantanal é um espetáculo que encanta a todos todas as manhãs</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3h5oVwUynrHN2XN1CHE8F4enEcLK5_K9Z700UkOo2FIdZjU5hFNSk1ZURMcJ1FqHCiGJ-elXj11yuze7LPyWM9GgCyFCfh-dM3_nkiHiem9pT6SZVP3nZfrR5zJv1NTV2fxdrD_hDP14/s1600/DSC_0314.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3h5oVwUynrHN2XN1CHE8F4enEcLK5_K9Z700UkOo2FIdZjU5hFNSk1ZURMcJ1FqHCiGJ-elXj11yuze7LPyWM9GgCyFCfh-dM3_nkiHiem9pT6SZVP3nZfrR5zJv1NTV2fxdrD_hDP14/s320/DSC_0314.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Barqueiros preparando seu barcos</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Safári Fotográfico</b></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOb57-ReWoA3uuSOp4-KeW2gDqPfciMlLbu1eF2FajfVdbKdvw37rJlsDSTSwgvlquX7VXSVQ4YTAiOiSkd8gkihhVp6-yBLDDm-w_aBnpabOgwFNiebOlCxZKlha4_zihIrGMbF114l4/s1600/DSC_0181.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOb57-ReWoA3uuSOp4-KeW2gDqPfciMlLbu1eF2FajfVdbKdvw37rJlsDSTSwgvlquX7VXSVQ4YTAiOiSkd8gkihhVp6-yBLDDm-w_aBnpabOgwFNiebOlCxZKlha4_zihIrGMbF114l4/s400/DSC_0181.JPG" width="400" /></a><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não sei se o fato de estar no meio do Pantanal, a mais de 300 quilômetros de Campo Grande, fazia de nossa situação mais ou menos insólita da dos que buscam da natureza selvagem do sul-africano o melhor momento, o melhor ângulo para um safári fotográfico. Não sei. Sei que tanto a Aurora como o Por do Sol são duas belezas que contaminam o turista. Pescar no Pantanal passa ser uma desculpa que nos motiva em busca da melhor imagem para que seja registrada em nossa Nikon D-3000. Passeios de observação de natureza selvagem ainda engatinham no Brasil diferente do que ocorre em Botsuana na Africa, onde safáris são a segunda fonte de renda nacional, em Uganda também, mesmo girando só em torno de um animal: o gorila. E o Brasil tão grande, de tão rica fauna. ainda por cima, vivem aqui mais da metade de todos os exemplares do maior felino das Américas: a onça pintada. Era a maior queixa do Pisca, que nos dizia: no meses de setembro e outubro são os meses onde se vê a maioria dos animais. A Onça Pintada vem tomar água no rio, os Jacarés são em grandes quantidades. Macacos e Bugios passeiam pelas árvores querendo ser fotografados pelo turista do Safári Fotográfico.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRyTteZWre9BIu7QZjngd7TbguJUfSE6ADSXOnY3RAwNfvBtdqfQbXU6ovxRd4qwxiSS_9rl1hi9PwuEDsd1WyRwqiFxoiFAn6tORAWNPCtR8tR_33CgZXW9jncJDQiyUt28PakReeo94/s1600/DSC_0019.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRyTteZWre9BIu7QZjngd7TbguJUfSE6ADSXOnY3RAwNfvBtdqfQbXU6ovxRd4qwxiSS_9rl1hi9PwuEDsd1WyRwqiFxoiFAn6tORAWNPCtR8tR_33CgZXW9jncJDQiyUt28PakReeo94/s320/DSC_0019.JPG" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5laHSIjp5ZCI1ciX_hxoHRzAeS94c3BErFpDEviR2Rh0kbj4hVIhytz6PfrhFct06s4tIB4S5XAlobrMfhQkSh7QSrVTcLfz8rCyahrMKAeBTvu5TIfPLj_YQXDAsq2KWcBt2tspFDhk/s1600/DSC_0017.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5laHSIjp5ZCI1ciX_hxoHRzAeS94c3BErFpDEviR2Rh0kbj4hVIhytz6PfrhFct06s4tIB4S5XAlobrMfhQkSh7QSrVTcLfz8rCyahrMKAeBTvu5TIfPLj_YQXDAsq2KWcBt2tspFDhk/s320/DSC_0017.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Pousada Curipira</b></span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">As pousadas no Pantanal apresentam toda a estrutura para seus hospedes. Na Pousada Curipira em Albuquerque, nesta época do ano tinha mais de 40 pescadores vindos do interior dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Sai um entra outro. As camionetes potentes com cabine dupla e caixas preparadas para o transporte de peixes saem de madrugada para aproveitarem que os Policias Florestais, muitas vezes não estão nos postos para fiscalizarem a quantidade de peixe e se eles se encontram na medida. Chegando a Pousada, o pescador é recebido com rabo de jacaré à milanesa e um churrasco preparado pelo barqueiro mais experiente da pousada. Numa das noites a turma do Paraná que estavam em 17 pessoas, entre eles um ex-prefeito do município de Mandaguari por duas vezes, que com seus 78 anos ainda liderava o grupo que tinha dois irmãos fazendeiros, um empresário do ramo de laticínios, um pastor evangélico o contador e familiares destes. A vida na pousada é como contam todas as pessoas, </span><br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnsbspWuco54Jbsan5-dVGV6_vMdXKT8aY6afq78Xq1qYlxHO-9tVkB7MquvULls-JsDWhr0swYXRN7tKgHICrbW1g80QnLhMfnwEgBi0YsIgyRQyo1hSwgYsL9UYs9fkCuRCKtXHXywQ/s1600/DSC_0121.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnsbspWuco54Jbsan5-dVGV6_vMdXKT8aY6afq78Xq1qYlxHO-9tVkB7MquvULls-JsDWhr0swYXRN7tKgHICrbW1g80QnLhMfnwEgBi0YsIgyRQyo1hSwgYsL9UYs9fkCuRCKtXHXywQ/s320/DSC_0121.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Estrutura da Pousada Curup</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">o pescador sempre perde a fisgada do maior peixe. A linha arrentou quando quase estava tirando d'água um pintado com mais 40 quilos. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">E assim passa a noite na pousada com uma caixa de som tocando música sertaneja a toda altura. Todos bem alimentados e com a cabeça cheia de trago, cada um busca seu aposento para no dia seguinte novamente iniciar a busca do maior peixe para ser mostrado aos demais que morrem de inveja um do outro.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwFtzyGuiIZzTJwuZ2HrHH7BVAfBYLJWsElMjsvmUNNicpCgUE6X3onW9Q4jB7cK88Q_haBEwwQzeNH5JQUWULrvwJ3fcVM98vU-DAmWFEFJlGPMPiKkdGsis2L7_mR6VtLJsmhTVV0WY/s1600/DSC_0147.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwFtzyGuiIZzTJwuZ2HrHH7BVAfBYLJWsElMjsvmUNNicpCgUE6X3onW9Q4jB7cK88Q_haBEwwQzeNH5JQUWULrvwJ3fcVM98vU-DAmWFEFJlGPMPiKkdGsis2L7_mR6VtLJsmhTVV0WY/s640/DSC_0147.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um Por do Sol tão encantador quando a Auroa<br /></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0zNZ2-K1oQlxhdUvj-rAVwDpwSEOLvflLzr9z9MSc7bMiLyjOvFVSbFAVb3Y7dFmZVSNNRDpCU9Vjs6YCvixp5BRHsJ_-oI8YlxUK_Kj4VZGU4jJJZRsmzNgozd1CS8yWpi9B_T3vA4k/s1600/DSC_0323.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0zNZ2-K1oQlxhdUvj-rAVwDpwSEOLvflLzr9z9MSc7bMiLyjOvFVSbFAVb3Y7dFmZVSNNRDpCU9Vjs6YCvixp5BRHsJ_-oI8YlxUK_Kj4VZGU4jJJZRsmzNgozd1CS8yWpi9B_T3vA4k/s640/DSC_0323.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O tempo se prepara para a chuva que não vem<br /><br /></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDY7yw0U-vxiXS3aILzUirXI7gObDRPZPo4mr-f4l8dOgT3nI7s_oSAAcjJ8kst0mdL0JfevEVlBBwuIpeZvV1XP9up4Wq8ChTDKJilKjw-wcH5yixEDHgHWlGlaADVhhvw6mVMOXRa3s/s1600/DSC_0317.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDY7yw0U-vxiXS3aILzUirXI7gObDRPZPo4mr-f4l8dOgT3nI7s_oSAAcjJ8kst0mdL0JfevEVlBBwuIpeZvV1XP9up4Wq8ChTDKJilKjw-wcH5yixEDHgHWlGlaADVhhvw6mVMOXRa3s/s640/DSC_0317.JPG" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Da esquerda para direita: Zezinho e Farid na frente. Marco Peter, Pedro Serafim de braços erguidos, Ezio Maeda, Paulo Fragiorgi, Osvaldo Peter e Dirceo Stona</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A pescaria terminou. Uns foram de Van com o seu Valentim, um motorista simpático e gente boa, até Corumbá para pegar o voo que não veio, o que nos obrigou contratar o seu Valetim para nos levar até Campo Grande, com sua Van que corria a mais de 160 km/h para que não perdêssemos o voo para São Paulo e Porto Alegre. Seu Valentim mostrou suas qualidades de motorista hábil e cuidadoso. Chegamos no horário que tínhamos de chegar. Até a próxima companheiros,</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFAXSAE5-nOS8GuAG7PsRqymt91AxgaS5s6TOOt3WWqyUOzg8OAgj4vmtsa7xkMKGRchmx878bVp-xjb8SLOaXNMUV5ZZIx9ciTljb9w78ZlEliKS9GkFth2aTNUuqwlEiYYISarZQ8OY/s1600/DSC_0084.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFAXSAE5-nOS8GuAG7PsRqymt91AxgaS5s6TOOt3WWqyUOzg8OAgj4vmtsa7xkMKGRchmx878bVp-xjb8SLOaXNMUV5ZZIx9ciTljb9w78ZlEliKS9GkFth2aTNUuqwlEiYYISarZQ8OY/s320/DSC_0084.JPG" width="320" /></a> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-hrGn351Z5vmILKctANvbEZc8S2TBAtTT0n3g6v3Rtej0A2dT0AywATo42fhu0pBCSmBR7jzoFHtZVohusCqFZcFkHjUmbwwgYA89jfHXvrf8Dk08ZsIR0pBLdldxEA5n0x9oSG77RcY/s1600/DSC_0223.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-hrGn351Z5vmILKctANvbEZc8S2TBAtTT0n3g6v3Rtej0A2dT0AywATo42fhu0pBCSmBR7jzoFHtZVohusCqFZcFkHjUmbwwgYA89jfHXvrf8Dk08ZsIR0pBLdldxEA5n0x9oSG77RcY/s320/DSC_0223.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS8cdC2wg5D5a0oRww-DegPGEhnUODMSV1tNS4R9Xrrj6r6FxFNLuHErK-gYt86kzn3_XQU-1FeDdh6vTYLXUGb14KTD3weakQQlKeo-kCQmmP1Mh_iT2nwtyr9dhPbtmLaDZrmW1IusE/s1600/DSC_0289.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS8cdC2wg5D5a0oRww-DegPGEhnUODMSV1tNS4R9Xrrj6r6FxFNLuHErK-gYt86kzn3_XQU-1FeDdh6vTYLXUGb14KTD3weakQQlKeo-kCQmmP1Mh_iT2nwtyr9dhPbtmLaDZrmW1IusE/s320/DSC_0289.JPG" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com0Pantanal, Corumbá - MT, República Federativa do Brasil-16.35 -56.666666999999961-41.8720345 -97.975260999999961 9.1720344999999988 -15.358072999999962tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-61420511933958011252013-04-07T17:11:00.000-07:002013-04-07T17:11:18.645-07:00A Vida Após a Morte<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXA5qdYnW2s8Vk0pBFm8KXh-y_9CQlzJIqsrofD1pMhRJHSaD2hoAf_zVax_VE1Bds592P7gEACA-xT6_glKw0ODgTeE_zwzSbivQm7yy0luXL5wgPLz-di6D0uH_mWB1H3aRPeOIKr4M/s1600/vida_pos_morte.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" mta="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXA5qdYnW2s8Vk0pBFm8KXh-y_9CQlzJIqsrofD1pMhRJHSaD2hoAf_zVax_VE1Bds592P7gEACA-xT6_glKw0ODgTeE_zwzSbivQm7yy0luXL5wgPLz-di6D0uH_mWB1H3aRPeOIKr4M/s1600/vida_pos_morte.jpg" /></a><span style="color: #20124d; font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Interessante como as pessoas mais velhas, aos atingirem uma determinada idade passam pensar na morte.</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<span style="color: #20124d; font-family: Arial;">Faz horas que minha mãe, que já chegou aos 83 anos, tem falado neste assunto constantemente e por isso mesmo, tenho dito a ela para que fique quieta no seu lugar e não tente furar fila, existem outras pessoas com mais prioridade do que ela.</span></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<span style="color: #20124d; font-family: Arial;"><div style="text-align: justify;">
Tenho também comentado com amigos, que considero a religião uma coisa que conforta às pessoas que nela crê e acreditam na vida após a morte, coisa que eu com meu ceticismo prego ao contrário.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #20124d; font-family: Arial;">O catolicismo, como bem diz a palavra, um conjunto dos dogmas, preceitos e rituais da Igreja Católica, com seus princípios morais de uma crença milenar, para explicar uma coisa que não sabia explicar e que faltavam provas para seus ensinamentos ao povo, passou a pregar a existência de uma outra vida após a morte, só que esta vida dividia-se em duas situações, o Bem e o Mal, o Céu e o Inferno, sim, isto agora porque há bem pouco tempo tinha uma situação intermediaria, o Purgatório.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #20124d; font-family: Arial;">O Purgatório para a Igreja Católica era uma especie de UTI-Intermediaria, onde ficavam se purificando as almas que, não merecendo o Inferno, não podiam, contudo, entrar no Céu sem expiarem a culpa. Nunca entendi bem esta culpa, ainda bem que o Purgatório foi excluído da lista, o que prova a sua não existência, ficando mais fácil trabalhar somente com o Céu e com o Inferno.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #20124d; font-family: Arial;">Crer em uma Vida Após a Morte, leva aos que nela crêem desejar a morte para assim deixar esta vida e da outra fazer parte. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #20124d; font-family: Arial;">Com esta conversa, tentei mostrar a minha mãe, que não existe Vida Após a Morte, logo que ela fique tranquila na dela. Devemos aproveitar tudo que podemos nesta vida, que é a única e este é o período que decorre desde o nosso nascimento até à morte, temos que ter um comportamento exemplar, para que nossos filhos, nosso netos e aqueles que dependem de nós, tome como correto e modelo de vida. Isto é a Vida Eterna, nossos ensinamentos nossos modelos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #20124d; font-family: Arial;">Mas por outro lado tem aqules que, de uma maneira mais científica dizem assim:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem dúvida, um assunto que merece a atenção de todos nós que vivemos uma vida tão agitada e cheia de compromissos, que não nos permite pensar que exista algo tão real em algum outro lado da nossa existência ou do mundo em que vivemos</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
O Dr Eben Alexander, conta que “estava em cima de nuvens rosadas que contrastavam com um céu azul escuro. Acima dele, seres transparentes (nem anjos, nem pássaros, uma forma superior, segundo ele) cruzavam o céu. Ele sentia como se estivesse naquele lugar há muito tempo e não tinha nenhuma memória de sua vida aqui na Terra”.<br />
O relato, que mais parece ser o de um religioso descrevendo uma vida espiritual, é na verdade, um pequeno trecho do livro do neurocirurgião americano Eben Alexander.Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-19128301158705145192011-08-14T21:23:00.000-07:002011-08-14T21:23:45.853-07:00Ao meu pai no Dia dos Pais<span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Adianto que este texto pode ter erro gramatical, mas está impregnado de sentimento, pois levo um legado de emoção que derramo no papel e exponho aos seus olhos e assim procuro ser o arauto das famílias e independente de qualquer coisa que esteja acontecendo no lar, a regra é clara: Pais... amem seus filhos e, filhos amem seus pais;ele é o herói que transcende a alma. Esse é o meu segredo.</span></div></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: 7.5pt;">Rosildo Barcellos</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Hoje Dia dos Pais, resolvi ter uma conversa com o meu, mesmo não estando ele mais entre nós. Quero ter uma conversa bem no coloquial. Fiorelo te direi algumas coisas e tu com certeza me dirás outras.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Hoje sou um homem com 60 anos e faz pouco mais de 10 anos que tu te foste.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Hoje tenho 60 anos quando tu terias 91, pasme Fiorelo, os cientistas dizem que já nasceu quem vai viver os 150 anos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">És de uma época que fumar era bonito, era um símbolo de galã e de homem bonito. Hoje os dias são outros. Fumar é feio, mas tem outras coisas que os dias de hoje consideram bonitas, mas que com certeza não te adaptarias com elas assim como eu não me adapto e tão pouco teu neto Filipe. Isto foi um paciente do meu amigo Dr. Quintanilha que disse a ele pela insistência em recomendar que não mais fumasse.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO0jbAEJbDXL02tYQRC4lDQwX4kZWzh1SNKM99uLiRWaSH2mqONwbe9DFuO1ldME4BU95m3qGUn3wW7Hg1v_HHuAk8bJF5kqR6fKMm2-2VICV60fiAobppLEt4ZhqpbOids5B1ZkJO-q8/s1600/dirceo-5.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO0jbAEJbDXL02tYQRC4lDQwX4kZWzh1SNKM99uLiRWaSH2mqONwbe9DFuO1ldME4BU95m3qGUn3wW7Hg1v_HHuAk8bJF5kqR6fKMm2-2VICV60fiAobppLEt4ZhqpbOids5B1ZkJO-q8/s1600/dirceo-5.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3n4kxayUJKyyWXoBhyOZqTYkxSnccKec8FsMEFxl52lueMz1XwZt2HWzz5-Cky-dK4wisVHIuJ2euonPp_zxREt9xStvXkqdksvrtTGxZ0TU1Ac2VoJ5vfGAbbp6-i5salJi20LsgHXw/s1600/fiorello.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3n4kxayUJKyyWXoBhyOZqTYkxSnccKec8FsMEFxl52lueMz1XwZt2HWzz5-Cky-dK4wisVHIuJ2euonPp_zxREt9xStvXkqdksvrtTGxZ0TU1Ac2VoJ5vfGAbbp6-i5salJi20LsgHXw/s320/fiorello.jpg" width="240" /></a><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Fiorelo, lembrar de ti é lembrar-me da minha infância, do guri de calças curtas feitas por ti com todo o carinho. É lembrar-me da minha adolescência, da primeira vez que fomos a Jaguari e da queda que tive da bicicleta de duas rodas que me deste. Queda que serviu para que eu aprendesse que durante minha vida eu teria tantas outras quedas bem maiores mas que sabiamente me ensinavas a suportá-las e delas me levantar.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Lembrar dos passeios feitos, eu de terno e gravata como um homezinho onde todos os domingos levava-me à missas que o Pe Nelson rezava na Igreja Matriz. Lembrar das festas na praça, da sorveteria, da pipoca. É recordá-lo feliz ao nosso lado. Meu pai.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6lHtE2Qlnnf2DJC3DoHxJOs5LcIwBpLDKwUhfWCYcJ8F9JApa7hMoGNfPVAhKIh7U8CeidF2AXHOyIaL-NXTsXtjDU-Twu2pwiQ8OTKvovQ6Rv0HraRp7pREVzeOh-MU_suC8pBgn0-o/s1600/Primeira_comunhao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" naa="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6lHtE2Qlnnf2DJC3DoHxJOs5LcIwBpLDKwUhfWCYcJ8F9JApa7hMoGNfPVAhKIh7U8CeidF2AXHOyIaL-NXTsXtjDU-Twu2pwiQ8OTKvovQ6Rv0HraRp7pREVzeOh-MU_suC8pBgn0-o/s320/Primeira_comunhao.jpg" width="197" /></a><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Fiorelo, lembrar de ti é lembrar-me das férias, que naquela época não se chamavam férias, mas eram as férias. Das viagens que fazíamos no trem da meia noite que ia de Jaguari a São Pedro do Sul passando pela Mata onde íamos visitar o vô João Arboiite. Isto nós fazíamos mais de uma vez ao ano. Era tão bom, como tão bom é lembrar-se das visitas que fazíamos na casa dos parentes e do padrinho Campanhol, como também dos que recebíamos em nossa casa. Lembrar de ti Fiorelo, é lembrar-me dos brinquedos que ganhei, do Circo que curti com o Palhaço Picolé e o Globo da Morte. DoTeatro Robatini no fundo de nossa casa.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Pai, lembrar de ti é lembrar-me de minha saída do Ginásio Tiarajú de São Sepé e minha vinda para Porto Alegre para cursar o científico como se dizia naquela época, e com isso dar o adeus definitivo à infância, à adolescência e ao aconchego do nosso chalé de madeira pintado de amarelo. É lembrar-me de tua vida junto a mim em todos os momentos. É lembrar-me de tua alegria no nascimento de meus filhos.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">O senhor nunca desistiu de me ensinar o bem. Insistiu com amor, com energia, através de exemplos. Pai, tu me presenteou com a virtude do equilíbrio, com a construção da Paz. O senhor foi um esteio moral na minha vida, um homem temente a Deus e cultivador dos bons costumes, os quais eu procurei seguir com honradez e passar aos teus netos, meus filhos.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Mas hoje ao acordar me chamou a atenção e me marcou muito uma mensagem no Facebook , onde o menino dizia que estava observando o pai dele assim como eu te observei a minha vida toda, para copiar as coisas boas que tu fez, como tu tratou aos as pessoas, de como tratou a mim, minha mãe e aos meus irmãos. O modo como tu viveu teve um grande impacto na minha vida, pois me ajudou a trilhar o meu caminho nas escolhas que eu tive que fazer. Segui teus caminhos na ética do trabalho, pois o tempo que esteve agarrando minha mão me fez com que eu viesse me sentir mais confiante para enfrentar a vida, na qual tive momentos em que lutei contra Demônios e feras que atormentaram, e os venci por ter tido teus ensinamentos para vencê-los. </span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Lembrar de ti Fiorelo, é lembrar aquela conversa que tivemos quando tu vieste do hospital e as gurias lá de casa te pediam para ti não fumar mais. Lembras que na calçada tu me perguntaste do que eu achava, se tu devias ou não parar de fumar?</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Pois é meu pai, eu disse que achava que devias continuar fumando, porque naquela hora eu já estava sabendo que tinhas poucos meses de vida e porque não te queria ver sofrendo com a abstinência do cigarro.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Lembrar de ti é muito bom e aproveito este espaço para inserir coisas que hoje me fez muito bem:</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">- Quando ainda eu dormia, recebo um telefonema da Priscila. Tu pai, nem vai acreditar. Ela não é mais aquela lourinha que corria na calçada de braços aberto para te abraçar. Não. Ela hoje cresceu e está em Londres de onde me telefonou dando os parabéns pelo meu dia, nosso dia.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">- A Deborah escreveu no Facebook: Se o teu pai é o teu herói, deixa que toda a gente saiba que tu tens orgulho dele.. Se tens um pai que lutou e que nunca baixou os braços, que sempre fez tudo por ti e para ti, apesar das dificuldades da vida....... Se tens um pai como o meu, se podes sair à rua... e dizer com a cabeça bem erguida... e gritar " ESTE É O MEU PAI "...........faz uma cópia e cola no teu mural!<br />
TE AMO MEU PAI</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">- O Filipe pai, tu nem acredita, cresceu e como eu fazia contigo hoje ele faz comigo, usa meu aparelho de barbear e faz churrasco quase que nem tu. Foi quem assou a carne para nosso churrasco de hoje ao meio dia. Canto para ele as vezes aquela musica do Cesar Passarinho “O Guri”, onde diz:</span><span style="font-family: Arial;"> </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Das roupas velhas do pai queria que a mãe fizesse<br />
Uma mala de garupa e uma bombacha e me desse Pra que digam quando eu passe sai igualzito ao p..i</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;"></span></i></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Veja Fiorelo, que mesmo não estando mais entre nós todos nós te honramos e sempre nos lembramos de ti e do livro “Em nome do pai” do Afifi Neto</span></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Fiquei para sempre com este ar de guri desconsolado</span></i></div></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">A olhar, a olhar o terreno baldio</span></i></div></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">Donde o circo partiu um dia antes...</span></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 10pt;">(Afif Jorge Simões Filho</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">)</span></i></div></div><div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 9pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=8X7pMJfhzMQ&feature=share"><span style="color: purple;">http://www.youtube.com/watch?v=8X7pMJfhzMQ&feature=share</span></a> </span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #666666; font-family: "Trebuchet MS"; font-size: 8pt;">Porto Alegre, 13 de agosto de 2011 </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-81579160828364900942011-02-27T17:03:00.000-08:002011-03-23T10:43:39.317-07:00Bruna Surfistinha - O Filme<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk1_soFbjW5n-dGuA2HwV8t6FbQ5Cqh8anC29RRGepKVGTjYMVRWq4M2AoMXIMvHG6FFQ8G9zc7gPEju-d6woPXmHZ2KPEXnWQ9CQeWi2tO4mdBjpyDBg-3hCNNiRXY9tCynXE5H75gAc/s1600/imagesCALKZ1M8.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk1_soFbjW5n-dGuA2HwV8t6FbQ5Cqh8anC29RRGepKVGTjYMVRWq4M2AoMXIMvHG6FFQ8G9zc7gPEju-d6woPXmHZ2KPEXnWQ9CQeWi2tO4mdBjpyDBg-3hCNNiRXY9tCynXE5H75gAc/s1600/imagesCALKZ1M8.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi07aXYCZlzW5XPxQ5a012p_6GTlbDW9C9hKOl8E7DCznaNIKDpj_XG5tMuDw4e3PfOHmROPjTTg24KorviuNrczXMzDpeqt8PY-N2_6-VxA-XksUSlhGHnN6XZtsp14WlTd9tyj1rCuaU/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi07aXYCZlzW5XPxQ5a012p_6GTlbDW9C9hKOl8E7DCznaNIKDpj_XG5tMuDw4e3PfOHmROPjTTg24KorviuNrczXMzDpeqt8PY-N2_6-VxA-XksUSlhGHnN6XZtsp14WlTd9tyj1rCuaU/s1600/untitled.bmp" /></a>Fui ao cinema com o firme propósito de no final da seção escrever um post sobre o sucesso que o filme de Marcus Baldini vem fazendo ao contar uma história picante e venenosa sobre a mais famosa "Garota de Programa" do Brasil, que teve coragem de expor ao mundo sua passagem pela prostituição através de mais de 300 mil exemplares de livros vendidos. <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Doce Veneno do Escorpião</span>.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Queria dizer, quanto eu estava pensando em escrever o post sobre o filme, que muitas mulheres na fila do cinema sonhavam em um dia também, colocarem para fora a Bruna que tem latente dentro delas;</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Queria dizer, quando eu pensava em escrever o post sobre o filme, que muitas meninas que ocupavam as <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">confortáveis</span> cadeiras do cinema, no fundo no fundo, estavam ali para ver como poderiam <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">também</span> se tornar uma mulher famosa, transformando o sexo do prazer carnal com os coleguinhas da escola, amigos do condomínio, em o sexo do lucro, do dinheiro, das jóias, das roupas bonitas;</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEff1lawM4rrSwKT86SIAIIEXJVH9RJPyjFpDrEYHJEqGjN7Yy64JB-FN_TjNdlqPmancCupMu0OLg-0YZk8JSSgEdnXJ6SlGS1dnbqAZ06wPXKjI6Hyp_2sWvnZIeqS3A4ivpIz3bJog/s1600/imagesCAN1XLVC.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEff1lawM4rrSwKT86SIAIIEXJVH9RJPyjFpDrEYHJEqGjN7Yy64JB-FN_TjNdlqPmancCupMu0OLg-0YZk8JSSgEdnXJ6SlGS1dnbqAZ06wPXKjI6Hyp_2sWvnZIeqS3A4ivpIz3bJog/s1600/imagesCAN1XLVC.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Queria dizer, quando eu <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">pensava</span> em escrever o post sobre o filme, que muitas mulheres com seus maridos na fila do cinema, sonharam um dia em ser uma garota de programa, nem que fosse para fazer desforra para seus homens que um dia também o trocaram por outra mulher em piores condições que a delas. Não sei se por vingança ou pelo veneno do escorpião.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGhzF1c9zkCOLEjcJUaJLYZcuuluwbUVDFecR9Gh6i1KuSGpoI35-RuOoQ1JKyY__86q9xA4HUy0pchtugaCAvO7OpUi7yvf8CvP5kgRuCuMKg0f3BTSHZ4nA-2uHYfRtkzm_fBHkNAJs/s1600/imagesCAJXJRUR.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGhzF1c9zkCOLEjcJUaJLYZcuuluwbUVDFecR9Gh6i1KuSGpoI35-RuOoQ1JKyY__86q9xA4HUy0pchtugaCAvO7OpUi7yvf8CvP5kgRuCuMKg0f3BTSHZ4nA-2uHYfRtkzm_fBHkNAJs/s1600/imagesCAJXJRUR.jpg" /></a>Começa o Filme. Senas de sexo tomam conta da telona. Mulheres feias desfilam no bordel de uma maneira deprimente. Chocante como em todos os bordeis. Larissa, Jaine, Gabi e Mel, não importa o nome de guerra daquelas mulheres. É assim em todos eles. Conheci vários bordéis e todos que conheci, eram assim. Pobres mulheres, coitadas, jogadas ali como mercadorias baratas onde o ganho monetário dos 60 minutos através da pele com pele sem olhar com quem, era para cafetina. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Nas cadeiras do cinema <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">prevalece</span> o silêncio do escurinho. Pessoas tentam se acomodar melhor em suas poltronas. Tem uma coisa que está incomodando aquela gente. O filme. A realidade. A tristeza de ver uma mulher contar que tem que fazer programa para sustentar o filho que está doente, ou um pai ou mesmo uma mãe desempregada. Agora a coisa está mudando e muitas das mulheres que entraram pensando em um dia se tornarem Brunas, já não pensam mais. Sexo e mais sexo. Senas que muitas já fizeram com seus homens entre quatro paredes, agora <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">demonstram </span>certo nojo em ver Bruna custir na pia. E todo mundo se retorce nas poltronas. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Conheci muitos cabarés, bordeis, ou mesmo putedos por este Brasil a fora e <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">confesso</span> a vocês que 95% deles são como o prive, onde Bruna Surfistinha escolheu para sua iniciação como puta. Naquela espelunca as garotas moram e recebem seus clientes. Naquela espelunca como tantas outras desse "brasilzão" é onde rola o <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">tóxico barato, os roubos </span>e as traições entre elas, pois não <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">existem</span> leis, somente o dinheiro é que prevalece. Esta foi a parte mais deprimente, no <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>início </span> do filme, depois foi só festa. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj99fYUs-cuUoDBlLQFR5tzDuvKQTKPZIqAAZaJHyTKsXZgA7ywxU552WzMulrMjgl0-RT_1nJqAgoIOCQnH6sAIq0JazTIZnrRUiwAF1lCdmv1hywrja8eK5XkkmLgHQ5XyUyMLdpdxdo/s1600/imagesCAWMQ539.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj99fYUs-cuUoDBlLQFR5tzDuvKQTKPZIqAAZaJHyTKsXZgA7ywxU552WzMulrMjgl0-RT_1nJqAgoIOCQnH6sAIq0JazTIZnrRUiwAF1lCdmv1hywrja8eK5XkkmLgHQ5XyUyMLdpdxdo/s1600/imagesCAWMQ539.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Sai do cinema e prometi para mim mesmo que não iria escrever sobre o filme, que como obra de arte está maravilhoso. Não queria <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">escrever</span> sobre aquela Raquel que foi ridicularizada na Escola por seus colegas, e como se diz no popular "<em>por aqueles filhinhos de papais".</em></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Sai do cinema e disse que não escreveria sobre o conflito de família vivido por uma menina de classe média que sem ter onde ir, sem ter um braço amigo se torna a garota de programa, a mais famosa Garota de Programa. Janine, Carol nomes de puta é a triste realidade de todas. Elas falam a verdade. Elas falam o que realmente <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">acontece nestes locais onde o homem se sente grande por mais humilde que seja. Onde o homem se sente o mais bonito, mesmo que não tenha mais dentes. Onde os homens se sentem os tais perante a fêmea meiga e carinhosa esperando uns trocados de tostão para gastar com o outro que mais lhe atrai.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Faz sucesso na Zona de Meretrício aquela mulher que goza, ou melhor, finge que goza. Todos os homens, o que mais sonham na vida é fazer uma puta gozar. Todos os homens querem ouvir da puta que ele é o melhor, que ele foi o único homem que um dia fez ela gozar. Assim o dia está ganho e para este tipo de homem este é seu maior troféu. Isto lhe dará prazer ao contar aos amigos. Não adianta ele ouvir isso de sua parceira. Que experiência tem ela para dizer isso? Ele quer ouvir da puta. Ele quer ouvir que com seu membro avantajado - <em>que as vezes nem tanto</em> - machucou-a toda. Isto dá prazer para o bobo. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Diferente faz um amigo meu que diz para elas:</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">- Olha!!! se gozar eu não pago, porque aqui só quem pode gozar sou eu que estou pagando.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Sai do cinema e disse que não escreveria sobre o sonho de todos os "<em>Huldson"</em> da vida de ser o gostosão e tirar a mulher da <span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">prostituição.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>E foi assim que me peguei escrevendo e dizendo que de ingênua e desajeitada, Bruna se torna a garota de programa mais disputada do lugar onde mora e que é a garota de programa que mais ganhou dinheiro.<br />
<br />
<br />
<strong><span style="color: blue; font-family: Verdana, sans-serif;">Comentários:</span></strong><br />
<br />
<strong><span style="color: blue; font-family: Verdana;"><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri", "sans-serif";"><strong><span style="color: blue; font-family: Verdana;">1) - </span></strong>Bah Dirceuzinho ... <br />
<div class="MsoNormal"><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri", "sans-serif";"> Normalmente não gosto de filme nacional, pois quase sempre o som é estridente e o </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri", "sans-serif";"> áudio não acompanha o vídeo, parece que estou assistindo aos velhos filmes do </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri", "sans-serif";"> Mazzaropi no fantástico Cine Theatro Ideal de Jaguary.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri", "sans-serif";"> Mas vou ter de assistir, senão não vou poder avaliar contigo ....</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #1f497d; font-family: "Calibri", "sans-serif";"> z.</span></div></span></span></strong><br />
<strong><span style="color: blue; font-family: Verdana;">2) - <span style="font-family: Arial; font-size: x-small;">Stona,</span></span></strong><br />
<div><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"></span> </div><div><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"> Tentei postar um comentário - um pouco moralista - não sei se consegui...</span></div><div><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"></span> </div><div><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"> Acho ela um tesão... Vou ver o filme!</span></div><div><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"></span> </div><div><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"> Areijo,</span></div><div><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"></span> </div><div><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;"> Fausto</span></div>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-3403580650486393672011-02-09T15:19:00.000-08:002011-02-09T17:44:12.826-08:00Pobre do Guma<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh23hbi7sicdoolrVnuLHjalaoB52QmiQMe9HT3APkRqJ_zQpwzc-uhb7Cmtkv2JHN1nsEGxmRpHdOfZ-cDmTiJTLXuZuSu0PJdq9XD8Wp8E0K_1CHZO-qaWOvVI4sZORxAp3I9tN3kiuo/s1600/guma_022.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: #fff2cc;"><img border="0" h5="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh23hbi7sicdoolrVnuLHjalaoB52QmiQMe9HT3APkRqJ_zQpwzc-uhb7Cmtkv2JHN1nsEGxmRpHdOfZ-cDmTiJTLXuZuSu0PJdq9XD8Wp8E0K_1CHZO-qaWOvVI4sZORxAp3I9tN3kiuo/s200/guma_022.jpg" width="136" /></span></a><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><strong>Guma</strong> sempre foi um cachorro valente, nunca se assustou com o tamanho dos outros cachorros. Ganhou um apelido até certo ponto pejorativo, mas também, o que fazer se ele foi educado para ser assim. Guma era chamado de <strong>"<em>mau elemento</em>".</strong></span></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="background-color: white;"><br />
</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSYOt6DkoIwqr-9kHYw-3JyAJIqvYCteOzS7dIdnNwbf4VOne7An39RANNm-_G6OrAHKULbtWm_toNqtPIGNatOdLVrSW8kGLdBVq22KztucUFthpbDkXLLjv2ZSY0y0fQ80d5S2wy2KE/s1600/bolinha_023.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="background-color: white;"><img border="0" h5="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSYOt6DkoIwqr-9kHYw-3JyAJIqvYCteOzS7dIdnNwbf4VOne7An39RANNm-_G6OrAHKULbtWm_toNqtPIGNatOdLVrSW8kGLdBVq22KztucUFthpbDkXLLjv2ZSY0y0fQ80d5S2wy2KE/s200/bolinha_023.jpg" width="167" /></span></a><span style="background-color: white;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O Bolinha</strong>, que vinha ser irmão do Guma por parte de mãe, nutria por ele um carinho à distância, tanto que ontem, quando a noite estava escura, a lua não iluminava mais as folhas murchas das árvores, o encontrei chorando pelos cantos do pátio a falta do irmão.</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></span></div><span style="background-color: white;"><br />
</span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLkzhuBQ3f7ujWVJwqFpnhQtDyLfsEkeI-_6oehTax3i2wjnzSociwztHGXLLGC1nLXa7FO3IZq7VGtesZDlpIUmaZmi2CuIWN-fmKBDYY0oIATN5O_i885hBCkehyphenhyphenbboeOjyfJbHQW5M/s1600/melina_120.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white;"><img border="0" h5="true" height="169" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLkzhuBQ3f7ujWVJwqFpnhQtDyLfsEkeI-_6oehTax3i2wjnzSociwztHGXLLGC1nLXa7FO3IZq7VGtesZDlpIUmaZmi2CuIWN-fmKBDYY0oIATN5O_i885hBCkehyphenhyphenbboeOjyfJbHQW5M/s200/melina_120.jpg" width="200" /></span></a><span style="background-color: white; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><strong>Coisas do amor!</strong></span></div><span style="background-color: white;"><br />
</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial;">Quem estava com a morte predestinada na verdade era o Bolinha e dada a esta situação, tratei de encontrar uma companheira para que ele procriasse e deixasse no mundo filhotes que mais tarde viriam a ser tais quais ao pai. </span><br />
<span style="background-color: #fff2cc;"><br />
</span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="background-color: white; font-family: Arial;">Procurei em sites de relacionamentos canino. Procurei nos anúncios de jornais. Fui às Agropecuárias e perguntei se sabiam quem tivesse uma "<em>cachorrinha</em>", de preferência que fosse de uma pelagem parecida com a do Bolinha, que é um dourado, uma cor fulva. </span></div><span style="background-color: white;"><br />
</span><br />
<span style="background-color: #fff2cc; font-family: Arial;"><span style="background-color: white;">Encontrei a Melina, uma bela cadelinha meiga e carinhosa. </span></span><br />
<br />
<span style="background-color: #fff2cc; font-family: Arial;"><span style="background-color: white;">Logo ao chegar, chamou atenção dos dois vira-latas da casa. O Bolinha se valendo da posição de chefe da matilha foi se aproximando da fêmea como quem não queria nada. Em nenhum momento demonstrou uma atitude abertamente agressiva para com o caçula que se mantinha distante, sem perder de vista aquela loirinha com olhos de cobiça, pois ele sempre sonhou em ter para si uma companheira daquele porte e estilo. </span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuqKIXKZM7WjPG_By5jY9wtY86Jba6Vnujw6xk7kBfV44aObR-Ks_YzC6Wwpw-NxQnP7LUPr4Zq3odhvG_pnEU6iJWpjzAtGioB-IaJ0d1CmNWvvFtfyCP_l0xGK9dZCqAnajyNMIN8Aw/s1600/bor%25C3%25A3o+524.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" h5="true" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuqKIXKZM7WjPG_By5jY9wtY86Jba6Vnujw6xk7kBfV44aObR-Ks_YzC6Wwpw-NxQnP7LUPr4Zq3odhvG_pnEU6iJWpjzAtGioB-IaJ0d1CmNWvvFtfyCP_l0xGK9dZCqAnajyNMIN8Aw/s200/bor%25C3%25A3o+524.jpg" width="193" /></a></div><span style="background-color: #fff2cc; font-family: Arial;"><span style="background-color: white;">Estilo elegante. Esbelta era como se apresentava Melina neste primeiro momento, tanto que logo acedeu a chama do amor canino e do desejo carnal em todos os cães do Cantegril. O cão Preto do vizinho da frente, que sempre esnobou os dois lá de casa quando passava pela rua, pensou até em se tornar amigo do Bolinha e do Guma, a quem sempre, quando ele podia, os agredia, mas é claro, com uma </span><span style="background-color: white;">maldosa segunda intenção, a de atrair o amor da jovem Melina. Guma e Bolinha se mantinham na sua, e foi ai que</span> <span style="background-color: white;">tudo aconteceu. Foi assim o triste fim do Guma - <strong>Pobre do Guma</strong>, morreu por se meter com a fêmea do chefe da matilha.</span></span><br />
<span style="background-color: white;"><br />
</span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpsu9yss1IGJNXbRy0XlaLFT5d3ruO330Z4ebXAg79Y6ccb9L5ZcKGxLRVlZ9lPeoQKJkLtfOiXByB1tbyD_e9w6-76VBDnBQ_L9ehNOjj-ucMAQ1V-Bhl4J_vQN42QfP9vKqxB88Uq-Q/s1600/bor%25C3%25A3o+483.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="141" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpsu9yss1IGJNXbRy0XlaLFT5d3ruO330Z4ebXAg79Y6ccb9L5ZcKGxLRVlZ9lPeoQKJkLtfOiXByB1tbyD_e9w6-76VBDnBQ_L9ehNOjj-ucMAQ1V-Bhl4J_vQN42QfP9vKqxB88Uq-Q/s200/bor%25C3%25A3o+483.jpg" width="200" /></a><span style="background-color: white; font-family: Arial;">Não sei não, mas acho que Melina em um determinado momento, passeando pelos caminhos sinuosos do mato, jogou seu charme para cima do Guma, o que despertou nele uma esperança de passar o Bolinha pra trás, como tantas outras vezes o fez. Só que desta vez era ao contrário, ele não queria que o Bolinha fosse como foi para cima dos ouriços, e que devido a enorme quantidade de espinhos, 63 ao todo, uns pela boca, outros nas patas, o que culminou com uma internação do Bolinha no Hospital Veterinário.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="background-color: white;"><br />
</span></div><span style="background-color: white; font-family: Arial;">Não, isso não, não era isso que ele queria, ele queria isso sim, aquela belezinha para ele, só para ele, como o homem quer a bela loira da praia, pois a Melina é como as mulheres, tem um pelo dourado assim como a loira que brônzea a pele deixando-a dourada para o encanto dos homens. <strong>Pobre Guma</strong> não sabia que na disputa do amor as coisas são diferentes e também o Bolinha não queira deixar por menos, a Melina era dele. A Melina foi trazida pelo Zé Roberto para ser sua companheira, ser a mãe de seus filhos em um acasalamento romântico como o que aconteceu em uma noite de lua cheia.</span><br />
<span style="background-color: white;"><br />
</span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe_Zful3pQRaLeDjJYb-YbTDDH-kya6_FUZ7YMRCexH_AuN8RXGAh3m-gT8C9iq3XaL2pTPQtQ8WCf7V4L0wS6dxjrzb-j8Mp1iXu6w_u0uhEruDf25gKSgH60E7t7g3DfWYXT3tu8q8I/s1600/final11-02-2007+124.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><img border="0" h5="true" height="162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe_Zful3pQRaLeDjJYb-YbTDDH-kya6_FUZ7YMRCexH_AuN8RXGAh3m-gT8C9iq3XaL2pTPQtQ8WCf7V4L0wS6dxjrzb-j8Mp1iXu6w_u0uhEruDf25gKSgH60E7t7g3DfWYXT3tu8q8I/s200/final11-02-2007+124.jpg" width="200" /></span></a><span style="background-color: white; font-family: Arial;"><strong>Coisas do amor</strong>. Pobre do Guma não sabendo quase nada desta matéria foi enfrentar o Bolinha. Este com toda sua força e poder o atacou. Rolaram entre pedras. Pescoço preso entre seus afiados dentes. Bolinha mordia na cabeça do Guma, mordia nas pernas, no corpo inteiro, até que o Guma se deu por derrotado. O sangue escorria pelo corpo e por onde ele<span style="background-color: white;"> passava deixava marcas avermelhadas pelo chão. Guma foi preso no canil para que não mais viesse atrapalhar o amor de Bolinha e Melina. </span></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial;"><span style="background-color: white;"><br />
</span></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial;"><span style="background-color: white;">Que remorso!</span></span></div><span style="background-color: white;"><br />
</span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="background-color: white; font-family: Arial;">Fiquei com remorso por não ter dado à vítima uma assistência mais imediata, pois não dei a devida importância ao fato, já que ele foi sempre o mais rude, o mais crioulo, o mais pele grossa como se diz no interior. </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial;"><br />
</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial;">O pobrezinho quando foi buscado pelo veterinário, já estava condenado a morte. </span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial;"><br />
</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial;">Pedi e implorei ao veterinário que fizesse de tudo para salvar a vida do Guma. Prometi acender uma vela ao Negrinho dos Pastoreio, que assim como o Guma era preto e foi mal tratado na infância. Prometi aos altos que conseguiria a ele uma cadelinha, loirinha também, se era esse seu desejo. Mas... o que fazer?.... Este foi o seu destino, não conseguiu chegar a ocupar o posto de chefe da matilha como sempre sonhou, pois tinha quase que certeza que o Bolinha morreria bem antes que ele e ai sim, tudo seria diferente. </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxmTm7e17yhm8uwXw2N55PdNY97pRkRV0eo5QH_sY-U12oMoobzuCoxfoLLGqyL5pytuykU4SfGn6QRSmEtN07JU8h0_zInyiY30by9cZAPJNxMAe2vj5eHM5QzHwjrJHCiMFp_bjPkBY/s1600/final11-02-2007+123.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxmTm7e17yhm8uwXw2N55PdNY97pRkRV0eo5QH_sY-U12oMoobzuCoxfoLLGqyL5pytuykU4SfGn6QRSmEtN07JU8h0_zInyiY30by9cZAPJNxMAe2vj5eHM5QzHwjrJHCiMFp_bjPkBY/s320/final11-02-2007+123.jpg" width="320" /></a><span style="background-color: white;"><br />
</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="background-color: white; font-family: Arial;"><b>Pobre do Guma</b> morreu pelo amor de uma cadelinha loirinha como a bela da praia de Pinhal, deixando seu irmão Bolinha numa depressão tal, que foi obrigado a recorrer ao atendimento psicológico do veterinário que sempre lhe cuidou, para poder assim, manter um bom relacionamento com Melina, que hoje espera filhotes dele. Sucesso ao Novo Casal.</span></div>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-74754547921372669802010-12-31T05:53:00.000-08:002010-12-31T05:53:04.866-08:00Happy New Year<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiwr_2eMHXHSTqKU1TwdJ34euiR_0BTNhKxvhc8IJQbI49_xR_BFK3eCCOtf1uDspXajgN5HzhkFmRgqiNHEfIx9Jet3Ip7NRuMEiIcbHgQUREXoNVnWZDQexZitlTx3u-YXx3UIfmLZI/s1600/happy_new_year_by_clwoods.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiwr_2eMHXHSTqKU1TwdJ34euiR_0BTNhKxvhc8IJQbI49_xR_BFK3eCCOtf1uDspXajgN5HzhkFmRgqiNHEfIx9Jet3Ip7NRuMEiIcbHgQUREXoNVnWZDQexZitlTx3u-YXx3UIfmLZI/s320/happy_new_year_by_clwoods.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieHPWP-pH1UtrQUp4M5F-Gvv7PXKe4piE9GvdbcMtwvO6L-nwXuD1TLM6nCVd00b02s0PAIX-SAvaCBSe3bPpLsS1sR6CQPD1XVs2v-bWVvzqESVXApMrFuDnILi9xFTy6Iw6_iXTb8fo/s1600/happynewyear2011.bmp" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a>Todos os anos nesta mesma época nossos computadores ficam lotados com mensagens referentes ao novo ano que se inicia. De três a quatro anos para cá uma nova prática passou fazer parte da rotina de datas festivas, as tais mensagens de SMS pelo celular, grande fonte de receita financeira para as já poderosas operadoras de telefonia celular.</div><br />
<br />
Confesso que os amigos tem se empenhado em criar belos textos e animações com a ajuda da informática. <br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Não vou fugir a regra, pensei eu. Vou escrever uma mensagem que fale de Amor, fale de grandes amizades e fale de preocupações que temos com o próximo. Vou falar no que ouvi nas músicas e no que li nas revistas. Paro e penso de novo. Mas escrever sobre isto quando todos escrevem passa a ser um pouco de bobagem, passa a ser uma coisa meio que futurística, de adivinhação. é óbvio que todos desejamos aos nossos amigos que tenham um Excelente Ano de 2011, caso contrário não seríamos amigos. </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS4ZonR1aTj7J_uLSSDSV9qdBqqebFkhyphenhyphenQHTxUTgDSwlOd34MoQF9k2Z-ZvBDb4VWer7FwgDO0vZs5IBKGTjlaLYZnhCE8_c3t5FJW_66r2zg1ugixsxfR1o7Oyl_E3bDGxINebf9pLgE/s1600/happy-new-year.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS4ZonR1aTj7J_uLSSDSV9qdBqqebFkhyphenhyphenQHTxUTgDSwlOd34MoQF9k2Z-ZvBDb4VWer7FwgDO0vZs5IBKGTjlaLYZnhCE8_c3t5FJW_66r2zg1ugixsxfR1o7Oyl_E3bDGxINebf9pLgE/s320/happy-new-year.jpg" width="320" /></a>É lógico que queremos que as pessoas que vivem em nossa volta tenham um ano cheio de novos amores, de amores redescobertos, de amores renovados. Mas será que eles querem isto que estamos desejando a eles? Por isso acho mesmo que devemos glorificar o que passou, o que fizemos de bom aos nosso amigos, devemos saudar a vida e olhar para trás e sentir orgulho do que fizemos.</div><br />
Devemos viver cada momento e construir a felicidade aqui e agora. Claro que a vida nos prega peça, que o bolo não cresce, o pneu fura, chove demais, perdemos pessoas que amamos, mas pense bem. Teria graça viver sem rir e dar boas gargalhadas, pelo menos uma vez ao dia?<br />
<br />
Teria sentido estragar o nosso dia e do nosso próximo, por causa de uma discussão com nosso colega de trabalho por discordâncias na forma como pensamos as coisas?<br />
<br />
Eu quero curtir a vida, e você?<br />
<br />
O ano que esta terminando foi um ano bom e cheio de coisas que levaremos como recordação por muito tempo. Claro que tivemos problemas e desilusões, tivemos tristezas e perdas materiais e espirituais. Perdemos quem sabe, alguns amores, mas também encontramos outros, logo não foi tão ruim assim. Tudo muito normal.<br />
<br />
O ano de 2011 não vai ser diferente, muda o século, o milênio, mas nós homens somos cheios de imperfeições, a natureza tem sua personalidade, que nem sempre é a que a gente deseja, mas, e ai? Fazer o quê? Acabar com o nosso dia? Com o nosso bom humor? Com as nossas esperanças?<br />
<br />
Desejo para todos nós, sabedoria e que saibamos transformar tudo em uma "boa limonada" Vamos continuar chorando de dor, não importa, faz parte do nosso eu. Vamos nos lamentar de vez enquanto pela solidão, pela tristeza que teremos, isso também faz parte do ser humano, então porque não fazer?<br />
<br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLR2wcqbktif4z3W_49SkksLpxdDzonNrkkSGQ_-dUXkF3k3q24yIMJc5lXnCy98k7qu8PgG9BF1607YTANEBcyx7AXAMHRPWbiTygM_O5JW_JQ6GUJueEMFP_nKM616Sm0cjZSRbB1X0/s1600/07-happy-new-year1600x1200.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLR2wcqbktif4z3W_49SkksLpxdDzonNrkkSGQ_-dUXkF3k3q24yIMJc5lXnCy98k7qu8PgG9BF1607YTANEBcyx7AXAMHRPWbiTygM_O5JW_JQ6GUJueEMFP_nKM616Sm0cjZSRbB1X0/s320/07-happy-new-year1600x1200.jpg" width="320" /></a></div>Desejo a todos um olhar especial e que 2011 possa ser um ano especial e que entendemos as fragilidades que nos cercam e demos uma volta por cima disso tudo e 2011 vai ser o máximo, maravilhoso, lindo e muito especial, pois só depende de nós, de mim, de você, do meu do teu amor, da minha da tua amizade.<br />
<br />
Que assim seja. Um brinde a todos<br />
<br />
Família Stona do BrasilBlog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-25603405667773100022010-12-15T14:55:00.000-08:002010-12-17T18:14:17.391-08:00De Pernas pro Ar<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEBB1k5Qk3x8QGToYm-lf2rPy5oaA4N-GgArbF8BnZbG4BRnQO9iv2Hy_OXMZMFIQ-OIi_aaUuhpqhWT2GEIZnAwkUgbew630pO_f3tpkPQVXPQx_J3x6QN0gHjI0MOSE-slL6hfDTRcQ/s1600/3953_medio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: #cfe2f3;"><img border="0" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEBB1k5Qk3x8QGToYm-lf2rPy5oaA4N-GgArbF8BnZbG4BRnQO9iv2Hy_OXMZMFIQ-OIi_aaUuhpqhWT2GEIZnAwkUgbew630pO_f3tpkPQVXPQx_J3x6QN0gHjI0MOSE-slL6hfDTRcQ/s1600/3953_medio.jpg" /></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="color: black;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: small;">Ontem recebi um e-mail do Clube do Assinante Zero Hora me convidando para assistir no Cinemark do Shopping Bourbon Ipiranga em Porto Alegre, a Pré-Estréia do Filme</span> <span style="font-size: small;"><strong>“De Pernas pro Ar”,</strong> que tem estréia marcada para 31 de dezembro nos demais cinemas.<strong> “De Pernas pro Ar”,</strong> é uma comédia das boas, sobre a vida da mulher moderna e tem como protagonista a global e queridíssima Ingrid Guimarães no papel de Alice.</span> </span></span></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: black;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: black;"><br />
<span style="background-color: white;"></span></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">Todo o elenco do filme é de alta qualidade, nos faz rir do inicio ao fim. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">A produção do filme é de Mariza Leão sob a direção de Roberto Santucci, que tem em seu currículo o primeiro longa <span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><em><strong>Olé</strong></em></span>, rodado em 2000. Já em 2002, foi <span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><em><strong>Bellini e a esfinge</strong></em></span> e em 2008 lança o terceiro longa, <em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong>Alucinados</strong></span></em>, que ganhou o prêmio de melhor filme do I Festival Paulinea de Cinema.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: #cfe2f3; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: Verdana, sans-serif;">Alice <strong>(Ingrid Guimarães),</strong> é uma mulher madura que representa pouco mais de 30 e poucos anos, casada com João (<strong>Bruno Garcia),</strong> mãe de um filho e muito bem-sucedida profissionalmente. Alice, como descreve a crítica é uma típica <em>workaholic</em>, que fez do trabalho o seu maior e único prazer. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: #cfe2f3; color: black; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">Vida pessoal para Alice não existe: afetividade zero, libido zero, vida pessoal zero.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho acompanhado Ingrid pelo Twitter <strong><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">@IngridGuimaraes</span></strong>, confesso que mesmo antes da estréia, já despertava curiosidade em mim e em toda a torcida do Corinthians. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">Registro comentários e alguns post:</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXVwU5oWt86Q4GYUhMv3cH9LtvkUFWcWE485GyOOSJAM9WepIWjIoKLVrTlrfi2PVZ-FeUikfKR1_VFASnxmK05v4kNSetnkSZGsJnmA5FXaKR_0bvXWlwr31VLhGZ3pD9KIAa3L_qzfk/s1600/3957_medio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; height: 192px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; width: 314px;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="192" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXVwU5oWt86Q4GYUhMv3cH9LtvkUFWcWE485GyOOSJAM9WepIWjIoKLVrTlrfi2PVZ-FeUikfKR1_VFASnxmK05v4kNSetnkSZGsJnmA5FXaKR_0bvXWlwr31VLhGZ3pD9KIAa3L_qzfk/s320/3957_medio.jpg" width="320" /></span></a><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">- “<em>Para criar a Alice, busquei inspiração na minha vida e nas das minhas amigas. É uma mulher que tenta equilibrar tudo</em>”, contou Ingrid. </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white;"></span></span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">- “<em>Comédia é muito sério. Acredito em quem faz comédia séria, uma comédia humana</em>”, concluiu.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong><span style="background-color: white; color: blue;"></span></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">- <em>Oi gente me deixaram sortear mais ingressos pra pré estréia do de Pernas pro Ar em Goiânia. Afinal é a minha terrinha né? Vamos aos nomes </em></span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><strong>09/12/10 00:18</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">- <em>Eu na casa de minha avó fofa em Goiania. Avó e dieta não combinam. Ela nem sabe o que é pão integral! Já pamonha e pão de queijo....</em> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #999999; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><strong>09/12/10 15:23</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">- <em>Vou me arrumar pra pré do filme aqui em Goiania, família toda, amigos de infância, fãs. Emoção sempre! </em></span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><strong>09/12/10 19:14</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>- E pensar que minha avó vai me ver com um vibrador.. </em></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><strong>09/12/10 19:43</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">-<strong><span style="color: blue;"> Jack_fig</span></strong> “De Pernas pro Ar” <em>com</em> <span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>@ingridguimaraes</strong></span> <em>muuuuuuuuito engraçado!!!!! E muuuuuito bem feito! Cinema Brasileiro nota 10! Estreia 31/12, não perca! </em></span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><strong>09/12/10 23:44</strong></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><strong>Retweeted by IngridGuimaraes</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;"><em>- Pergunta da minha avó depois da sessão do De Pernas pro Ar. “Este coelho tem pra vender”? </em></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #999999; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><strong>10/12/10 11:36</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="background-color: white;"><span style="font-size: small;">Hoje não parei de receber mensagens no meu Twitter<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="color: blue;"><strong>@dirceostona</strong></span></span> de “followers” comentando:</span> </span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">- <span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>@Ensover</strong></span> disse CONCORDO plenamente o filme é Ahazo, e eu amei *.*, aliás – continua ele – acho que todos que assistiram amaram o filme. <span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>@IngridGuimaraes</strong></span> Ahazo no filme de pernas pro ar! Muito showw! Parabéns pelo belo trabalho ao lado de Ana Paula;D amei a pré Estréia :D</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwrtOoBpRHrKBfc4TZ3ML6ApW6g8VNmb4yRMqCbq1U6xyFsHdJgRUoPmcqciUM9XHJwAe44J65BLW1UCiIjKAsjlMtc9z6ett_Z6DdsxNKRlf9znjgU5U02qPzLhAEjRHqFgElz29Ri_o/s1600/3954_medio.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="285" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwrtOoBpRHrKBfc4TZ3ML6ApW6g8VNmb4yRMqCbq1U6xyFsHdJgRUoPmcqciUM9XHJwAe44J65BLW1UCiIjKAsjlMtc9z6ett_Z6DdsxNKRlf9znjgU5U02qPzLhAEjRHqFgElz29Ri_o/s320/3954_medio.jpg" width="320" /></span></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">O enredo do filme é muito bem bolado, pois se faltam afetividade e sexo na vida de Alice, sobra para Marcela <strong>(Maria Paula)</strong> a vizinha moderna proprietária da loja <em>sex shop</em> que é uma verdadeira expert no assunto. Marcela sabe tudo quando o tema é a busca do prazer, tem idéias incríveis, mas está sempre tentando sair do “vermelho”, que aliás, termina sendo ajudada por Alice uma especialista em marketing, que prova na prática a teoria de que para se ter sucesso em vendas antes de tudo precisa-se conhecer muito bem o que se vende. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Quanto a vida afetiva de Alice, se ela tivesse antes lido o livro da <strong>Martha Medeiros</strong> <strong><em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">“fora de mim”</span></em></strong> Editora Objetiva, não teria ela passado por todas aquelas enrascadas ...[...] <em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Eu sabia que terminaríamos, eu sabia que era uma viagem sem destino, sabia desde o início e não sabia, não sabia que doeria tanto, que era tanto, que era muito mais do que se pode saber, ninguém pode saber um amor, entender um amor, tanto que terminou sem muito discurso, foi uma noite em você quase pediu, me deixe. </span></em></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;">Alice ficou surpresa ao escutar a voz de João ao telefone pedindo um tempo para que ela pudesse pensar neles dois. Continua <strong>Martha Medeiros</strong>...[...] <em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Você não ligaria no dia seguinte, era domingo, fui até a cozinha lavar a louça, mas não havia louça para lavar, o combinado era jantarmos na noite anterior não jantamos, ninguém se alimentou, quanto tempo faz desde aquela noite, parece um século, foi ontem....[...] Guardei na gaveta aquela fotografia em que você estava de boné, parecia um garoto, me agarrando pela cintura</span></em>, como fazia Paula e Julia, escrito na crônica de Rita Cassandra na <strong>Revista Alfa</strong> de dezembro...<em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Quando eu penso nisso, me vem à cabeça um pudim caramelado gostoso, daqueles de vó. As mulheres são macias, doces, lisinhas, perfumadas, delicadas. A mão desliza pelas curvas do corpo. </span></em></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOS_BzBaHRwFv-u2bFmVr3nNhYLWsOer_8ThOoUuC-a7sDj7xNStNkIkAhnN_AmZ7rUUVzAfgOKUD230oujlRUeYpoDLKvigKdnvRS3RUbcPWP0Qk1WcZYzpdvjFDqw2Vw738w7x7JTis/s1600/3556_medio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="161" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOS_BzBaHRwFv-u2bFmVr3nNhYLWsOer_8ThOoUuC-a7sDj7xNStNkIkAhnN_AmZ7rUUVzAfgOKUD230oujlRUeYpoDLKvigKdnvRS3RUbcPWP0Qk1WcZYzpdvjFDqw2Vw738w7x7JTis/s320/3556_medio.jpg" width="320" /></span></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">Alice precisava ter vivido tudo isso e não ter ficado a vida toda trabalhando na fábrica de brinquedos, onde foi a gerente de marketing premiada por vender sonhos e não vender brinquedos, como dizia ela em seus cursos por ter lido o livro do <strong>professor Jeffrey Pfeffer</strong> - “<em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Power: Why Some People Have It – And Others Don’t</span></em> (Poder: Por que algumas pessoas têm – e outras não) Quando se trata de sucesso profissional, o poder não é opção; é o único caminho. Não há incompatibilidade entre deter poder e fazer carreira sem prejudicar ninguém.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando Alice foi promovida, bem que seu diretor o alertou de que os últimos três Gerentes que o antecederam, tinham se separado. Ela só falta </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">dizer ao Diretor que: <em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Estou bem casada. Bem na fita. Bem consciente por ter escolhido João. <span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Era com ele que ela queria estar naquela</span></span></em><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> hora para brindar a promoção. Era com ele que era queria ganhar dinheiro, viajar, construir castelos, fazer amor e sexo pra valer. Não era com o <span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><em>personal trainer</em></span>, não era com o vizinho careca do apartamento de baixo do deles, que cozinha tão bem um camarão com alho e olho a ponto de espalhar aroma por todo o prédio. Não!! Alice não esperava ser trocada pela loira <strong>(Flavia Alessandra).</strong></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<span style="background-color: white; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><strong>Sua vida parecia perfeita....</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<strong><span style="background-color: white; font-size: large;"></span></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><strong>Perfeita?......</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<strong><span style="background-color: white; font-size: large;"></span></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><strong>Com a vida pelo avesso.....</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
<strong><span style="background-color: white; font-size: large;"></span></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><strong>Ela só tinha uma saída.....Viver com prazer.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1001nlFF6c6KxgO1mDCv1aS4Bv5JCnOQFgAoPBdwXibE6ty4vY-mGz_aRa9c4f6TEizu_o93nKIYSU5OOzEONDQqjyZPSYUAQf_T7wlaFyB6EUtGu5jU3D3GhNF-jiDkomj4DFZcuLs8/s1600/3955_medio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white;"><img border="0" height="171" n4="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1001nlFF6c6KxgO1mDCv1aS4Bv5JCnOQFgAoPBdwXibE6ty4vY-mGz_aRa9c4f6TEizu_o93nKIYSU5OOzEONDQqjyZPSYUAQf_T7wlaFyB6EUtGu5jU3D3GhNF-jiDkomj4DFZcuLs8/s320/3955_medio.jpg" width="320" /></span></a></div></div><span style="font-size: x-small;"></span>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-2659022163756688472010-11-21T09:20:00.000-08:002010-11-21T09:36:50.295-08:00Os 1001 Amigos que Devemos Visitar Antes de Morrer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFKlJETR6h1_1GDdIwd8MBmaIZhdafip_bXfX2CQIsF-EAHc3-GN0njOYixYgNEPmfbMGrWDsDXV7Ghb6_-3du6IQkO9y3kODozZREMOhpGfH8OGaEn6ML6NA_0MIhK_9Z54px9BimXTU/s1600/amizade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFKlJETR6h1_1GDdIwd8MBmaIZhdafip_bXfX2CQIsF-EAHc3-GN0njOYixYgNEPmfbMGrWDsDXV7Ghb6_-3du6IQkO9y3kODozZREMOhpGfH8OGaEn6ML6NA_0MIhK_9Z54px9BimXTU/s1600/amizade.jpg" /></a></div>Certo dia quando estava em compromisso profissional, fora de minha cidade, encontro um amigo que não o a via por uns bons sete ou oito anos.<br />
<br />
<br />
Lendo um livro, encontro uma chamada para as coisas que se deve fazer antes de morrer,<br />
<br />
Fui a um aniversário de família e assisto um áudio visual, que me chamou muito a atenção. Também ele recomendava a rever, e/ou a manter as velhas amizades. <a href="http://www.youtube.com/watch?v=dviXmXWU-9M">http://www.youtube.com/watch?v=dviXmXWU-9M</a> <br />
<br />
Paro.<br />
<br />
Penso.<br />
<br />
Fico a meditar sobre esta quantidade de apelo mercadológico, mas que de uma maneira ou de outra nos leva a refletir.<br />
<br />
Juntei estas coincidências e foi quando me dei por conta, que existem muitas coisas boas que o homem, pelo agito da vida moderna, deixa de curtir e logo, deixa que o tempo apague.<br />
<br />
Estamos vivendo a onda das 1001 isso e 1001 aquilo que devemos fazer antes de morrer.<br />
<br />
Na casa de um amigo, encontrei dois livros que me chamaram atenção. Um era Os 1001 Vinhos que Devemos Beber Antes de Morrer de Neil Beckett. O outro era: Quais Os 1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer, de Michael L Michael<br />
<br />
Ora, o apelo da onda das 1001 coisas que devemos fazer antes de morrer é tão marcante que chego a me perguntar se entre aos milhares de grandes vinhos disponíveis no mercado, quais realmente eu devo experimentar pelo menos uma vez na vida. Saio da parte etílica da vida e parto para a parte cultural com quais os 1001 discos que eu devo ouvir antes de morrer e também quais os 1001 livros que deveria de ler antes de morrer ou mesmo, quais os 1001 filmes que deveriam ter sido vistos por mim, ou melhor, que devo ver antes de minha morte.<br />
<br />
Em Os 1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer, 90 jornalistas e críticos de música internacionalmente reconhecidos apresentam uma rica seleção dos álbuns mais inesquecíveis de todos os tempos. Abrangendo desde as origens do rock ?n? roll nos anos 50 aos mais recentes sucessos, este livro nos guia por diferentes tendências sonoras e nos mostra o poder da música de representar as aspirações e os sentimentos de toda uma geração. Da nossa geração!<br />
<br />
Os 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.<br />
<br />
Tudo isso seria muito bonito se estivermos com nossos amigos como diz Elis Regina em Uma Casa no Campo, Eu quero uma casa no campo onde eu possa compor muitos rocks rurais, e tenha somente a certeza dos amigos do peito e nada mais.<br />
<br />
Melhor ainda e para encerrar, reporto-me A Lista, com letra e música de Osvaldo Montenegro, parece que foi escrita para nós que prezamos nossas amizades, tanto isso é verdade que no meu Orkut tenho uma comunidade: A Confraria da Amizade. Nela estão amigos que se reúnem justamente para beber um dos 1001 vinhos indicados no livro do Neil Beckett, escutando uma das músicas recomendadas pelos 90 jornalistas no Livro Os 1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer. Entre um intervalo e outro. Um degustar do melhor vinho chileno, passando pelos argentinos, franceses, australianos etc, procuramos assistir um dos filmes que nos foi recomendado para que não deixássemos de assistir antes de morrer, e o melhor de tudo, a letra que Osvaldo Montenegro escreveu em A Lista, diz assim…..<br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Faça uma lista de grandes amigos</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Quem você mais via há dez anos atrás</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Quantos você ainda vê todo dia</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Quantos você já não encontra mais…….</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Quantos amores jurados pra sempre</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Quantos você conseguiu preservar……</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Onde você ainda se reconhece</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Quantos amigos você jogou fora?…</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Quantos segredos que você guardava</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Hoje são bobos ninguém quer saber?</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Quantas pessoas que você amava</em></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>Hoje acredita que amam você?</em></span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Não é lindo?</span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Pois é isso ai.</span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Foi esse sentimento que vivi quando encontrei aquele amigo de Recife que há sete ou oito anos não o a via mais.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Foi ai que lembrei-me de todos amigos da Confraria da Amizade e os do nosso grupo " The Crasies", uma amizade que dura há mais de 45 anos, e hoje, nós, com cabelos brancos, aqueles poucos que ainda temos, com a barriguinha saliente pelas 1001 cervejas que bebemos antes de morrer, fez-me a escrever e perguntar: porque não fizemos A Lista dos 1001 Amigos que Devemos Visitar Antes de Morrer?</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Está em tempo.</span></div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBF4IgOW3eRcFU0fh4NZixjfFwxTYhONvGfUtyFM5QIQNvvnQcMvcwbnz9ph6It7RiczIsFyDdAytoBRUqOe135YEiVhIT_ees41kGveQOUg1BHW3p5GIPN9ZKX5jkcMM4fT6tra5Y_ao/s1600/the_craises.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBF4IgOW3eRcFU0fh4NZixjfFwxTYhONvGfUtyFM5QIQNvvnQcMvcwbnz9ph6It7RiczIsFyDdAytoBRUqOe135YEiVhIT_ees41kGveQOUg1BHW3p5GIPN9ZKX5jkcMM4fT6tra5Y_ao/s1600/the_craises.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTFjfgTRMnT8ErOh0gw13EUnc_sjaau8vaZId4Wp_lo2NuzOpgb4h03616F2NZY6NzfvCROvu0m_2Gz406A_ppY_RudRwpVti0a8n3F3jVrHEac8D-SRgHgdJU0Hi_XORAuzCVq-IeIKw/s1600/the_craises_hj.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ox="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTFjfgTRMnT8ErOh0gw13EUnc_sjaau8vaZId4Wp_lo2NuzOpgb4h03616F2NZY6NzfvCROvu0m_2Gz406A_ppY_RudRwpVti0a8n3F3jVrHEac8D-SRgHgdJU0Hi_XORAuzCVq-IeIKw/s1600/the_craises_hj.jpg" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: large;"><strong>Comentários Recebidos:</strong></span></div><br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">01 - Comentário por Cidio — 25 de fevereiro de 2010 (9:04) </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Caro Dirceo, nada mais justo do que homenagear aquelas pessoas que queremos bem. É muito fácil sucumbirmos as críticas (que não faltam), ao ciúme ou até mesmo a inveja. É difícil passarmos sozinhos por este mar de dificuldades que todos enfrentamos no dia-a-dia. O simples fato de sabermos que existem pessoas que compartilham as nossas alegrias e sentem os nossos fracassos faz com que possamos viver melhor. É interessante porque a verdadeira amizade não vem com o tempo ou mesmo com a convivência, vem com o carinho e afeto compartilhado de maneira por motivos que nós, simples mortais não conseguimos explicar. Parabéns pelo post meu amigo.</span><br />
<strike></strike><br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">02 - Comentário por MOTTA — 25 de fevereiro de 2010 (10:57) </span><br />
<br />
<br />
QUERIDO STONA<br />
<br />
SEMPRE AGRADEÇO A DEUS PELA NOSSA AMIZADE, EM NOVEMBRO COMPLETAREMOS 45 ANOS DE THE CRASIES.NEM IMAGINAS O QUANTO SOU FELIZ POR TE-LO COMO AMIGO, MAIS QUE ISSO, COMO IRMÃO.<br />
<br />
PARABENS PELA CRIATIVIDADE, TE AMO.<br />
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">03 - Comentário por xe machado — 25 de fevereiro de 2010 (20:34) </span><br />
<br />
<br />
Parabens,sobre familia tudo é lindo.Nós os CRASIES,também somos,obrigado meu querido,Xé<br />
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">04 - Comentário por Claudia — 26 de fevereiro de 2010 (20:17) </span><br />
<br />
<br />
Magnifico meu irmão!<br />
<br />
Admiro-te pela tua capacidade e competência desenvolvida nessas tuas caminhadas.<br />
<br />
Beijão!<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">05 - Comentário por DUDI — 27 de fevereiro de 2010 (10:23) </span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muito lindo e verdadeiro!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tenho certeza que consto nesta lista, mesmo que o número não fosse tão alto, creio que se fosse de 1 só dígito, eu estaria nela!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Faça-se cumprir!</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Beijo</span><br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">06 - Comentário por Dirceo — 28 de fevereiro de 2010 (1:50) </span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Coisa maravilhosa esta repercussão. Adoro todos vocês e com certeza farei a todos, a todos mesmo, mais de uma visita, vocês são meus amigos, vocês são quem eu quero ter sempre perto.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muito Obrigado pelos comentários</span><br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">07 - Comentário por Konnie — 28 de fevereiro de 2010 (9:19) </span><br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Querido Dirceo,</span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">…por essas coisas, que serás lembrado eternamente no coração destes mais de 1001 amigos…</span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">…por essas coisas, aos poucos a gente vai descobrindo que um dos grandes prazeres de viver são as doces marcas que deixamos nas mais de 10001 lembranças uns dos outros…</span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Beijo</span><br />
<br />
<span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Konnie</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">08 - Comentário por Fabio Vassao — 1 de março de 2010 (13:23) </span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Olá Dirceo, excelente este seu post. Muitas vezes não damos valor as coisas mais importantes de nossa vida. Não tenho dúvidas que nossa fé, nossa família e nossas amizades deveriam estar no topo de nossas prioridades. Abraços do amigo, Fabio</span><br />
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">09 - Comentário por Eduardo Wasum — 1 de março de 2010 (18:28) </span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Boa tarde, dirceo, gostei muito de poder fazer parte do seu círculo de amizades, que cresce cada vez mais, ainda me lembro da entrevista que tive contigo à quaze dois anos, lembro do seu olhar apostando em mim, aquele olhar até hoje, me faz seguir em frente, dando o meu melhor, pois quem trabalha com orgulho, sempre realiza um ótimo trabalho, obrigado por confiar em mim, pode ter certeteza de eu não vou te desepsionar, e com certeza ainda poderemos fazer muitas e muitas festas como as duas ultimas, um abrço, Eduardo Wasum Dos Santos.</span><br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #bf9000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">10 - Comentário por Joao A Roso — 2 de março de 2010 (0:15) </span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Meu Prezado e querido Amigo Dirceo</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Parabens pela acurada percepção da vida. Este dos 1001 vinhos eu tenho em casa, assim como tb o dos 1001 lugares para visitar antes de morrer.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Achei tua idéia maravilhosa e fico muito orgulhoso de fazer parte da tua lista.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Acredito que para ter 1001 “amigos” a pessoa tenha que ser muito iluminada, assim como tu é.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Agradeço tua amizade.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Um forte abraço e um respeitoso e amistoso beijo</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">do amigo</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">J.A.Roso</span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div align="left" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-3891216683959741772010-11-13T13:57:00.000-08:002010-11-21T11:09:39.100-08:00Indio Vargas - Limites da Sedução<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsHpYp3qPOy3-GDf2k2Xxh2Z_6MVBr8BmzsleTUVv94Hbn75w3VgwDpGQMJt8c6XxYdrW6L2MwN4KIb2-HhcY1SH53B7uNhpVsPCeSzyDDa6KWJOg7sCQr9Ijv2GSZwUhRO1GfAQ061Fo/s1600/feira+do+livro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsHpYp3qPOy3-GDf2k2Xxh2Z_6MVBr8BmzsleTUVv94Hbn75w3VgwDpGQMJt8c6XxYdrW6L2MwN4KIb2-HhcY1SH53B7uNhpVsPCeSzyDDa6KWJOg7sCQr9Ijv2GSZwUhRO1GfAQ061Fo/s1600/feira+do+livro.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na quinta-feira, dia 4 de novembro, <strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><em>Índio Vargas,</em></span></strong> lançou seu quarto livro na Praça de Autógrafos da 56ª Feira do Livro de Porto Alegre. <strong>Limites da Sedução</strong>, um livro escrito com alma e recordações de seu tempo de guri, recheado com passagens históricas vividas por ele durante o período do governo de Getulio Vargas</span>.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Feira do Livro deste ano de 2010, está apresentando livros com uma escrita mais solta fazendo com que o leitor se atenha mais atentamente nos romances inseridos neles, com pontos fortes do poder de sedução exercido pelas mulheres, o que até certo ponto, traz uma nova realidade pós era da censura</span>. </div><span style="font-size: xx-small;"></span><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong><em>David Coimbra</em></strong></span> com “<strong>Jô na Estrada”,</strong> em certos trechos do livro descreve com tanta desenvoltura passagens eróticas vividas pelos personagens, que chega levar a excitação o próprio leitor, junto com os protagonistas da aventura vivida por uma jornalista de 33 anos chamada Jô.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong><em>Índio Vargas,</em></strong></span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">que sempre escreveu livros voltados para a política antes da Revolução de 64, tais como “<strong>Guerra é guerra, dizia o torturador</strong>” no qual descreve sobre as experiências na prisão política vividas com a tortura da época. Depois em 1987 escreveu “<strong>Momentos perfeitos no tempo da ditadura</strong>” e em 2005 publicou outro livro que contou sobre os mistérios na Ilha do Presídio em “<strong>A Guerrilheira</strong>”. Agora nos brinda com o maravilhoso romance “<strong>Limites da Sedução”.</strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong>Índio Vargas</strong></span></em> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">nasceu no interior do município de São Sepé e ainda jovem veio para Porto Alegre em busca de oportunidades, onde trilha uma marcante carreira política, tendo sido eleito um dos vereadores mais votados na década de 70.</span></div><span style="font-size: xx-small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No livro “<strong>Limites da Sedução</strong>”, conta passagens vividas na infância, onde tem como palco a casa velha - como ele se refere à morada de seus pais - onde certo dia aparece Maria, assim introduzida no romance:</span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><br />
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span> </em> <br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><em> Distraído, olhei para a porta; lá estava a nova empregada, que viria cuidar das </em></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><em></em></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><em> crianças.</em></span></span><em><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: black;"> Sorriu e me encarou com seu olhar fugaz; detendo-se à minha frente, </span></span></span></em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="color: black; font-size: small;"><em>perguntou:<br />
- Posso sentar?<br />
Estupefato, respondi que sim. Sentou-se e passou suavemente a mão na </em></span></span></div><span style="color: black; font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: small;"><em> minha cabeça....</em></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Maria revelava aptidão e vocação para o trabalho de ensinar os jovens, foi responsável pela alfabetização de várias crianças sempre motivada pelo autor do livro, que já, ai mostrava seu interesse pelo ensino, tanto é que, com o livro de alfabetizar “<em>Queres Ler</em>” incentivou Maria a dar aulas. Ele se torna assim, responsável pela iniciativa da Escola em Casa.</span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Faz referência ao Sr Moisés, telegrafista que tinha o filho Wilson o qual fazia demonstrações de leitura ao ler o <em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Correio do Povo</span></em> com relativa fluência. Ao seu Afonso Mota que criou uma escola para os filhos e permitiu que guris da redondeza a freqüentassem. Nela tinha como professor um francês muito prestigiado chamado Prof. Gerásio, homem taciturno, introspectivo e com forte tendência para a depressão.</span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">No livro, <strong><em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Índio Vargas</span></em></strong> não deixa de relatar fatos pitorescos até hoje contados em São Sepé, como a queda de um avião no Alto do Posto onde dizem que o piloto era Saint Exupéry, autor de <em>O Pequeno Príncipe</em>. Fala no Padre Mário De Luy que até hoje é lembrado em nome de Colégio e de ruas na cidade de São Sepé.</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">No oitavo capítulo, um fato que emociona o leitor, quando ele fala nos cachorros que tinham na fazenda e onde um deles, de pelo preto, tanto é que levou o nome de Negro. O cão que sempre dormia na porta do quarto de Maria, teve que ser sacrificado por andar comendo as ovelhas do Seu Afonso, amigo e arrendatário das terras da avó do autor. Sabendo da morte do Negro, Maria ficou inconsolável e disse que exageraram em matá-lo.</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><strong><em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Índio Vargas</span></em></strong> um homem culto, formado em Jornalismo pela PUC-RS, Filosofia pela UFRGS e Direito, profissão que exerce atualmente junto com a de escritor, não perde a oportunidade em nos presentear com observações feitas por Franz Kafka, um dos mais influentes romancista da alemanha do século 20, autor de A Metamorfose, O Processo, O Castelo e Carta ao Pai, onde retrata a preocupação de um pesadelo impessoal e burocrático. O autor fala em Kafka, do texto <strong>“A toca”</strong> onde é descrito como se quem a fez fosse um roedor e diz: </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;"></span><br />
<em> <span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: small;"> “Mas o melhor da minha toca é o silêncio. Posso vaguear durante horas pelas</span></em><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: small;"><em> minhas passagens que nada ouço, a nãa ser o ruído de alguma minúscula </em></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-size: small;"><em> </em></span></span><br />
<em> criatura, que com alguma dentada da minha boca imediatamente me reduzo ao </em><br />
<em> silêncio”,</em><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">No livro <strong>“Limites da Sedução”</strong> <em><strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Índio Vargas</span></strong></em> aproveita para fazer referência a velhos companheiros que de certo ponto, alguns até parentes o eram, como o caso do tio Julio Vargas, grande líder político com passagens memoráveis durante sua vida, que somente sobre ele daria para escrever um livro. Julio Vargas foi líder político trabalhista de São Sepé e pai do Dr. Luiz Alberto Correa Vargas e do meu compadre Rogério Vargas, onde no livro é citado como o proprietário de campo e o único descendente de Alexandrina Vargas. Rogério reside com a esposa Verônica, naqueles campos que foram da família e é um pecuarista que vai além do pragmatismo individual, tendendo para o social e para isso o autor chama a si o episódio do MST, onde os manifestantes foram abrigados no campo do Rogério, bem ao estilo Julio Vargas. Não aparece em nenhum momento o jornalista José Luis da Cunha Porto - Portinho, isto talvez, por ser companheiro de Índio Vargas em uma outra época.</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Fala na Sanga do Morcego, na Coxilha da Madeira e no Cemitério do Jacu, bem como na confluência dos três curso de água: Sanga do Poço do Bugre, Arroio dos Pintos e da própria Sanga do Morcego, nome que intrigava Maria.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">O Colégio das Freiras mereceu um capítulo todo especial, onde transcreve um pequeno texto a pedido do Arq. Getulio Picada, falando nas irmãs que na época da II Guerra Mundial em 1939, Índio não sabe se elas deixaram de falar alemão por uma medida obscurantista ou sei lá porque.</span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Termina o livro contando que Luis Firpo Pinto foi seu professor e tendo como colega Paulo Pacheco e Nicolau Brum, tudo isso era relatado pelo autor, a Maria, através de dezenas de cartas, (<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">que a propósito não me aprofundo mais no assunto</span>). Paro, para deixar que o leitor busque o final da novela nas 127 páginas onde está escrito, ainda, que a tragédia do dia 24 de agosto de 1954, Palácio do Catete, Rio de Janeiro: <em><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Naquela noite e naquela manhã, tudo poderia acontecer, menos o suicídio do presidente Getulio Vargas</span></em>.</span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><strong>Limites da Sedução -</strong> de Índio Vargas, Editora AGE<strong>,</strong> também foi um dos livros lançado na 56ª Feira do Livro de Porto Alegre que a a fantasia mesclada com passagens históricas nos leva a delírios, bem como nos emociona e traz a luz da verdade fatos da política brasileira, talvez, nunca antes contada.</span></span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Parabéns </span><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><em><strong>Índio Vargas</strong></em></span></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div></div>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7207502690813625945.post-17829895234133727132010-08-21T21:07:00.000-07:002010-09-07T07:44:30.395-07:00A COPA DO MUNDO DE 2014 – TIRANDO O BODE DA SALA<div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"> Não posso ser contra ao que está decidido e vai acontecer. A realização da Copa do Mundo de </span><br />
<span style="color: #990000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"> 2014, sendo eu a favor ou contra sua realização, ela vai mesmo acontecer no Brasil. Hoje ser contra </span><br />
<span style="color: #990000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"> a Copa do Mundo de 2014 no Brasil dá popularidade. Todos os críticos, colunistas e jornalistas que </span><br />
<span style="color: #990000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"> se manifestarem contra sua realização, trazem para si milhares de leitores e muitos aplausos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<span style="color: #990000; font-size: x-small;"></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #990000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"> Acredito piamente que quando o Presidente Lula ofereceu o Brasil para sediar a Copa do Mundo de </span><br />
<span style="color: #990000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"> 2014, fez com assessoria de seus gurus e, pesou muito na decisão a história do homem que foi se </span><br />
<span style="color: #990000; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"> queixar ao padre sobre suas dificuldades na vida.</span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong>Certo dia, nosso presidente Luis Inácio Lula da Silva acorda, depois de ter uma daquelas noites mal dormidas, onde tudo que se passa na cabeça da gente é um filme dos nossos dias passados e futuros, onde um momento se mistura com o outro, sem termos bem certeza, onde começam ou terminam nossos pensamentos.</strong></span> </div><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><strong>Ele acorda a Dona Mariza e pergunta a ela de quem é o verdadeiro poder. Dona Mariza ainda sonolenta responde</strong></span>: <em><span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">É teu, meu bem</span></em>. <strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Ela vira para o lado e começa a dormir de novo. Mas Lula indignado continua no diálogo que mais parecia um monólogo e diz:</span></strong> <span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Não Mariza Letícia, não foi isso que eu perguntei</span> – <strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">retruca Lula</span></strong> – <span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">quero saber quem foi que escreveu o livro que o Aécio Neves tem me falado tanto, ou será que ele está se referindo mesmo a mim?</span><br />
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- <span style="font-family: "Courier New", Courier, monospace;">Não sei,</span> <strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">responde Dona Mariza. Vira-se novamente para o outro lado, enfia a cabeça no travesseiro e volta a dormir. </span></strong><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Lula então resolve telefonar ao Delfim Neto e perguntar a seu particular amigo e conselheiro, que prontamente diz se tratar de um livro escrito por Vicente Falconi, um dos consultores que assessorou o Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, na retomada e reengenharia administrativa durante o primeiro mandato. Falconi também é conhecido como um dos consultores de AmBev</span>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Com esta resposta dada por Delfim Neto, Lula diz que quer falar com os dois e foi assim que o ex-ministro, e Vicente Falconi se tornaram conselheiros do Rei, opa, do Presidente Luis Inácio Lula da Silva.</span> </div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quando eles chegaram ao Palácio, Lula foi logo de cara colocando o problema que lhe incomodava para que fosse resolvido, e com aquele tom de voz característico disse: “Companheiros. Passei a noite sem dormir e uma coisa está me incomodando muito, olhou para Delfim e continuou... Quero dizer a ti Delfim, que não adianta querer que eu leia O Príncipe, de Maquiavel, mesmo porque não tenho tempo de ler nem jornais, quanto mais estes livrinhos de cabeceira como tens dito ser este livro para ti.... Perdi o sono pensando nas coisas que já fiz pelo Brasil. Continuou Lula:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- <strong><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Assim que eu terminar meu segundo mandato, eu não quero ser esquecido pelo povo.</span></strong> <span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Lula dizia ter medo que ocorra com ele o que aconteceu com Itamar Franco e outros tantos presidentes que o Brasil já teve. Ele quer se tornar imortal como Getulio Vargas que sempre é lembrado pelas Leis Trabalhistas, como Juscelino Kubitschek – pela criação de Brasília</span>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Consciente dos problemas que assola o povo, Lula mesmo assim disse a eles ter feito de tudo pelo Brasil, como sempre pensou desde sua época de metalúrgico, mas sabia que as estradas estão um caos, mesmo que há menos de três anos tenha mandado tapar os buracos. Os aeroportos – impossíveis de serem usados, dizia o Presidente.</span> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Eu que tenho viajado de avião praticamente todas as semanas, confirmo a grande preocupação do Presidente. Congonhas assim como o Aeroporto Internacional Salgado Filho que até sem luz tem ficado, foi reformado há pouco mais de seis meses e as pessoas levam mais de uma hora em filas para poder pegar um taxi. Filas homéricas. Caos total na aviação que chegou a receber o apelido de “apagão da aviação”. Eu esperava que o ministro Jobim tivesse resolvido o problema, mas não. Está cada vez pior.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">O mesmo problema enfrentado com os aeroportos se enfrenta com os hotéis. Não se pode nem falar. Não tem hotel em Porto Alegre. Não tem hotel em Curitiba. Não tem hotel em Belo Horizonte.</span></strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Não existem hotéis descentes para os brasileiros, quanto mais para os turistas e, pasme companheiros - <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">disse o Presidente Lula</span> - mesmo assim, as pesquisas divulgadas hoje pelo Instituto Sensus, revelam que o índice de aprovação popular do meu governo é de 64%, o segundo melhor índice desde 2005.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Após listar os problemas, começa a fazer referência aos ganhos que o povo teve em seu governo e que, mesmo assim, sentia que os brasileiros não estavam satisfeitos. Continua Lula:</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Criei e Bolsa-Família que atende mais de 12 milhões de famílias em todo o território nacional, com o valor do benefício para cada família variando entre R$ 22 e R$ 200. Criei o programa “Luz para Todos”. “A Bolsa-Escola”, que define claramente o dever de cada família em manter a criança estudando para receber o benefício financeiro. Mesmo assim o sou criticado. Vejam companheiros, o “Programa Bolsa-Alimentação”, que você Delfim, me recomendou, estabelece uma parceira com as mães que se comprometem a cumprir a chamada “Agenda de Compromissos”.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O que posso fazer para me tornar um imortal?</strong> O Zé - se referindo ao Senador José Sarney - tornou-se Imortal na Academia Brasileira de Letras em 1980, mas eu não vou escrever livros se nem ler jornal tenho lido, quanto mais ler um como O Livro Sem Fim de Rubem Alves, que David Coimbra tanto recomenda. Nem pensar...</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Enquanto Lula conversa e coloca a eles sua vontade, seu desejo de imortalidade, Delfim Neto chega a pensar em recomendar que ele consulte o americano Ben Self, que mais tarde viria se tornar o guru da campanha de Barack Obama, até que surge uma luz, uma outra idéia e pergunta ao presidente</span>:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Senhor Presidente, o senhor conhece a história do favelado que perdeu o emprego e um padre o recomendou que comprasse uns bodes?</span> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lula salta do sofá, ainda vestido com um pijama marrom e xadrez (sim porque presidente tem que usar pijama xadrez) dizendo: Boa... de bode eu entendo.. sou nordestino.</span> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Calma Presidente - diz Delfim Neto, - não é bem assim, mas vou lhe contar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">[...] <em><span style="color: #20124d;">Certa ocasião, um favelado que morava em uma casinha muito humilde, cheia de </span></em></span><em><span style="color: #20124d;"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">goteiras, com poucos cômodos, junto com seus filhos e sua mulher. Trabalhava como </span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">gari saindo cedo de casa, limpando ruas, o que lhe dava muito prazer, pois muitas vezes </span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">encontrava coisinhas úteis para presentear sua mulher e ora um filho, ora outro, até que </span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">assim como que do dia para noite foi demitido. A empresa estava se especializando e </span><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">queria profissionais mais habilitados que falassem inglês, ou pelo menos espanhol.</span></span></em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lula escuta atento, enquanto o Falconi pensa em mais outra estratégia, afinal tinha ajudado o Aécio Neves, tinha levantado a AmBev, logo teria também uma idéia para ajudar na imortalidade do Presidente Lula.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><strong><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Continuava Delfim.</span></strong> [...] <em><span style="color: #20124d;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O homem demitido foi procurar um padre que tinha se instalado</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">no morro há bem pouco tempo e estava ainda em busca de conquistar </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">novos fiéis </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">para sua igreja.</span></span></em><br />
<br />
<em><span style="color: #20124d;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Chegou o homem no padre e contou sua triste história. O padre sem </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">muito tempo </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">para dar atenção fiel, disse ao favelado;</span></span></em><br />
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<em><span style="color: #20124d;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Irmããõo (padre fala espichado) compre um bode e coloque na sala de sua casa. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas padre...tentou justificar o favelado que foi logo interrompido, Faça isso e volte </span></span></em><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em><span style="color: #20124d;">daqui uma semana</span></em>.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: #20124d;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como o homem tinha recebido o fundo de garantia, separou uma parte e foi em busca </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">do bode como o padre tinha lhe recomendado. Depois de uma semana voltou no padre </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">e diz:</span></span></em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><span style="color: #20124d;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Padre..... minha casa esta um horror. Goteira por todos os cantos...., meus filhos </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">chorando, minha mulher querendo me abandonar e eu ainda não consegui nenhum </span></span></em><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em><span style="color: #20124d;">emprego e o bode está destruindo tudo que resta no meu barraco.</span></em> </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>O Padre olha para o homem e diz:</em></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><em>- Faz o seguinte, compre outro bode e volte daqui uma semana.</em></span></div>Blog do Dirceo Stonahttp://www.blogger.com/profile/15230758551231857178noreply@blogger.com2